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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

FRANÇOIS TRUFFAUT

  François Truffaut (Paris, 6 de Fevereiro de 1932Neuilly-sur-Seine, 21 de Outubro de 1984) foi um cineasta francês.
Um dos fundadores do movimento cinematográfico conhecido como Nouvelle Vague1 e um dos maiores ícones da história do cinema do século XX, em quase 25 anos de carreira como diretor Truffaut dirigiu 26 filmes, conseguindo conciliar um grande sucesso de público e de crítica na maior parte deles.
Os temas principais de sua obra foram as mulheres, a paixão e a infância. Além da direção cinematográfica, ele foi também roteirista, produtor e ator.
Junto com Jean-Luc Godard, Truffaut foi uma das mais influentes figuras do novo cinema francês e inspirou cineastas como Steven Spielberg, Quentin Tarantino, Brian De Palma e Martin Scorsese.
François Truffaut nasceu no início dos anos 1930, filho de Roland Lévy e Jeanine de Montferrand. O garoto jamais conheceu o pai biológico e foi criado pelos avós maternos - já que a mãe o rejeitara. O avô era um homem rígido, enquanto a avó despertou no menino a paixão pela literatura e música. Com sete anos, François viu o primeiro filme no cinema, Paradis perdu, de Abel Gance. Dali em diante, interessou-se assiduamente pela sétima arte. Aos 10 anos, François perdeu a avó e foi morar com a mãe, que estava casada com Roland Truffaut, um arquiteto católico.2 Este acabou registrando o garoto com o seu sobrenome. Foi o período mais difícil da infância de Truffaut. Rechaçado tanto pelo pai adotivo quanto pela mãe, seu espírito rebelde transformou-o em um mau aluno na escola e induziu-o a cometer alguns atos de deliquência, como pequenos furtos. Esta fase de convívio com os pais inspiraria Truffaut em seu primeiro trabalho cinematográfico, o autobiográfico Os Incompreendidos/Os 400 golpes.
Naquele tempo, François Truffaut costumava faltar às aulas para assistir a muitos filmes secretamente, muitas vezes com o colega de classe Robert Lachenay, seu grande amigo na infância. Aos 14, Truffaut abandonou a escola definitivamente e passou a viver de pequenos trabalhos e alguns furtos. A paixão pelo cinema fez o jovem Truffaut fundar, em 1947, um cine-clube, chamado "Cercle cinémane". Aquela era uma época de enorme efervencência cultural na França pós-II Guerra Mundial, e os cineclubes, lotados, eram o local para se assistir às projeções e discuti-las depois. Mas o "Cercle" não teria vida longa, já que ele concorria com o"Travail et culture", cine-clube do escritor e crítico de cinema André Bazin. Bazin soube que o "Cercle" estava à beira da falência e foi conhecer Truffaut. Sensibilizado com o menino cinéfilo, o crítico tornar-se-ia uma espécie de "pai" para François.
A influência de Bazin na vida de François Truffaut foi decisiva. O jovem tornou-se autodidata, esforçando-se para ver três filmes por dia e ler três livros por semana.3 Ele até chegou a fazer um acordo com o pai adotivo, que lhe custearia despesas derivadas de sua vida cinéfila. Em troca, Roland Truffaut exigiu que François arrumasse um emprego estável e abandonasse o seu cine-clube de vez. Mas o garoto descumpriu o acordo, e Roland Truffaut internou-o em um reformatório juvenil de Villejuif, e passou sua custódia para a polícia. Os psicólogos do reformatório contactaram Andre Bazin, que prometeu dar um emprego a François no "Travail et culture". Sob liberdade condicional, Truffaut foi internado em um lar religioso de Versailles, mas seis meses depois foi expulso por mau comportamento.Secretário pessoal de Andre Bazin, aos 18 anos, François Truffaut obteve a emancipação legal dos pais. Bazin continuou a lhe dar a formação adequada em cinema, introduzindo-o no "Objectif 49", um seleto grupo de jovens estudiosos do novo cinema da época, como Orson Welles e Roberto Rossellini. Mais tarde, integrariam o "Objectif 49" nomes como Jean-Luc Godard, Suzanne Schiffman e Jean-Marie Straub. Truffaut também participava do "Ciné club du Quartier Latin", boletim sobre cinema coordenado por Eric Rohmer, em que ele daria seus primeiros passos como crítico da "sétima arte". Seu primeiro artigo foi sobre o clássico A regra do jogo (1939), de Jean Renoir. Em abril de 1950, François Truffaut foi contratado como jornalista pela revista Elle e passou a escrever seus primeiros textos. Também fazia contribuições regulares para outras publicações.
Mas, em decisão inexplicável, Truffaut largou a profissão e alistou-se nas Forças Armadas francesas. Arrependido, tentou escapar, mas acabou preso por tentativa de deserção. Novamente, Andre Bazin intercedeu por ele e Truffaut livrou-se do serviço militar depois de dois anos, em fevereiro de 1952. Desempregado, aceitou morar com a família de Bazin e dedicou-se a ver filmes e escrever artigos como freelancer.
Em abril de 1951 - época em que François Truffaut estava preso -, uma nova revista sobre cinema nascia. A "Cahiers du cinéma", fundada por André Bazin, Jacques Doniol-Valcroze e Joseph-Marie Lo Duca, tornaria-se a mais influente públicação sobre o assunto na França. Em 1953, Bazin ajudou Truffaut a entrar para a "Cahiers". E logo com seu primeiro artigo, "Une Certaine tendance du cinéma française"3 ("Uma certa tendência do cinema francês", em português) - um manifesto contra "a tradição da qualidade" do cinema francês -, Truffaut causou polêmica no meio cinematográfico, seja para defendê-lo ou criticá-lo.
Além das críticas contundentes de François Truffaut, a "Cahiers" contava com outros jovens promissores, a saber, Claude Chabrol, Eric Rohmer, Jacques Rivette e Jean-Luc Godard. Ao longo de seis anos na revista, Truffaut publicou 170 artigos, a maioria deles críticas de filmes ou entrevistas com diretores, alguns dos quais se tornariam seus amigos, como Jean Renoir, Max Ophuls e Roberto Rossellini. Mais tarde, François Truffaut também publicou artigos pela revista "Arts-Lettres-Spectacles", reduto dos intelectuais de direita da época. Alvo constante de críticas de publicações de tendência esquerdista, como "L'Express" e "Les Temps modernes", Truffaut manteve sua postura de atacar aquilo que julgava ser um cinema obsoleto. Mas Truffaut sempre fez questão de evitar o engajamento político, embora tivesse militado em algumas ocasiões, como contra a guerra na Argélia.
Como crítico, François Truffaut desenvolveu sua famosa "Politique des auteurs" (teoria autoral, em português). Neste conceito, o filme é considerado uma produção individual, como uma canção ou um livro. Truffaut defendia que a responsabilidade sobre um filme dependia quase que exclusivamente de uma única pessoa, em geral o diretor. Para ele, o grande representante de sua teoria era o diretor inglês Alfred Hitchcock.
A "Politique des auteurs" foi a base para o surgimento de um movimento que revolucionaria o cinema francês. Criada por jovens cineastas franceses, a Nouvelle Vague defendia tanto a produção autoral como também uma produção intimista e a baixo custo. Esta nova geração era formada principalmente por jovens críticos das publicações especializadas. E a dúvida que pairava era: será que um crítico é capaz de fazer um filme? François Truffaut foi um dos primeiros a tentar provar que era possível. Ele realizou três curtas-metragem. Ainda naquele ano, Truffaut publicou o conto "Antoine et l'Orpheline" na "La Parisienne" - onde também era colaborador - e fez sua primeira entrevista com Alfred Hitchcock, em Paris, para a "Cahiers".
Em 1956, Truffaut foi assistente de produção de Rossellini e, no ano seguinte, fundou sua própria companhia de cinema, a Les films du Carrosse. Em 1957, casou-se com Madeleine Morgenstern, filha do rico distribuidor Ignace Morgenstern (COCINOR). O casamento com Madaleine garantiu plena independência artística-financeira para os trabalhos de François Truffaut. Com ela, o cineasta teve duas filhas: Laura (1959) e Eva (1961). Durante a produção de "Os Incompreendidos", Truffaut viu, em 11 de novembro, o "pai" Andre Bazin falecer, vitimado pela leucemia.
Com as gravações de "Jules et Jim", o cineasta teve um caso de amor com a atriz francesa Jeanne Moreau, casada na época com o costureiro Pierre Cardin. O casamento de Truffaut já havia sofrido um sério abalo, quando ele teve um curto relacionamento com uma atriz de 17 anos, Maria-France Pisier, protagonista de "Antoine et Colette". Em 1964, Truffaut decidiu romper seu casamento com Madeleine Morgenstern, e manteve o romance com Moreau, recém-separada de Cardin.
O prestígio de Truffaut o levou a ser cogitado para dirigir Bonnie & Clyde (1967). Um ano depois, François Truffaut fez parte, como tesoureiro, da comitê de defesa da "Cinémathèque Française", que tinha como presidente de honra Jean Renoir. O diretor militou ativamente pela instituição, inclusive chegou a panfletar ao lado do filósofo Jean-Paul Sartre. Com Beijos Proibidos, Truffaut se apaixonou por Claude Jade e os dois chegaram a ficar noivos, mas romperam logo. No fim dos anos 1960, o diretor e Godard rompem uma longa amizade, iniciada na redação da "Cahiers du Cinéma". A ruptura seria para sempre, embora Godard tentasse uma reconciliação nos anos 1980.
Em 1973, depois do sucesso com A Noite Americana, com o qual ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, François Truffaut recusou proposta da Warner Brothers para refilmar Casablanca. Quatro anos depois, o cineasta atuou em Contatos Imediatos do Terceiro Grau, do diretor norte-americano Steven Spielberg. Em outubro de 1979, François Truffaut aceitou o cargo de presidente da "Federação International dos Cine-clubes".

Truffaut apoiou a eleição do socialista François Mitterrand para a presidência francesa. No poder, Mitterrand quis condecorá-lo com a "Legião de Honra". Em 1983, nasceu a terceira filha do cineasta, Joséphine Truffaut, com a companheira Fanny Ardant. Na época, Truffaut queixava-se de intensas dores de cabeça. Descobriu mais tarde que estava com câncer no cérebro. Pensava em fazer sua autobiografia, com o amigo Claude de Givray, mas os problemas de saúde o impediram de finalizá-la. Em 21 de outubro de 1984, François Truffaut faleceu, no Hospital Americano de Neuilly-sur-Seine, vítima de um tumor cerebral. Encontra-se sepultado no Cimetiere de Montmartre, Ilha de França, Paris na França.4

 

François Truffaut fez seu primeiro filme em 1954. Foi o curta-metragem Uma Visita, filmado em preto-e-branco e 16mm. No mesmo ano, produziu o argumento de Acossado, de Godard, futuro e aclamado filme deste diretor. Em 1958, Truffaut e Godard co-dirigiram o curta Une Histoire D'Eau. Com a fundação da Les films du Carrosse, Truffaut produziu outro curta. Os pivetes, também filmado em preto-e-branco e 16mm, recebeu boa recepção da crítica especializada e lhe deu o prêmio de Melhor Diretor do Festival du Film Mondial, de Bruxelas.
Com fundos do sogro, em 1958, ele bancou um projeto inspirado em suas experiências da infância e pré-adolescência, o longa-metragem Os Incompreendidos/Os 400 golpes. Sucesso internacional, este filme definitivamente inaugurou a "Nouvelle Vague". Para fazer o papel de actor principal do filme foi escolhido um jovem Jean-Pierre Léaud. Com 14 anos, Leaud interpretaria Antoine Doinel, alter-ego de Truffaut. Assim como Bazin tornara-se um pai para Truffaut, este seria o grande mentor de Leaud. Em abril de 1959, os Incompreendidos/Os 400 golpes ganharia o prêmio de melhor diretor do Festival de Cannes, além de ter sido indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
Em novembro de 1960, foi lançado Atirem no pianista, segundo longa-metragem do diretor e seu primeiro filme noir, baseado no romance policial "Down There", do norte-americano David Goodis. O filme foi um fracasso de público, o que levou muitos jornalistas a decretarem o fim da "Nouvelle Vague". Mas com Jules et Jim - Uma mulher para dois, lançado em janeiro de 1962, Truffaut tentou provar o oposto. Com Jeanne Moreau no papel principal, Jules et Jim - adaptação homônima do livro do francês Henri-Pierre Roché, que conta o triângulo amoroso de três amigos - é considerado uma das obras-primas do movimento. Ainda naquele ano, Truffaut lançou o curta Amor aos 20 anos, uma seqüência das aventuras de Antoine Doinel.
Dois anos depois, em maio de 1964, estreou Um só pecado/Angústia, o quarto longa do cineasta, um drama psicológico sobre a paixão de um renomado conferencista por uma jovem. Obra sui-generis na filmografia do diretor, Fahrenheit 451, filme inspirado na ficção do escritor norte-americano Ray Bradbury, narra a história de uma sociedade totalitária no futuro, onde os livros foram banidos. O filme, lançado em setembro de 1966, recebeu uma indicação do BAFTA e uma do Festival de Veneza. É também o primeiro filme colorido de Truffaut.
Em abril de 1968 foi lançado A Noiva Estava de Preto. Inspirado na obra do escritor norte-americano William Irish, A Noiva… era o segundo film noir do diretor e novamente foi estrelado por Moreau. Ele conta a história de uma mulher em busca de vingança pelo assassinato do noivo. Em setembro, estreou Beijos Proibidos/Beijos Roubados, mais uma história com o alter-ego do diretor. Nela, um Antoine Doinel apaixona-se por Christine (Claude Jade), uma violonista burguesa. O filme foi também um registro feito da cidade de Paris antes dos acontecimentos de maio de 68. O diretor acabou por se casar com Jade, naquele ano.
A Sereia do Mississippi, lançado em junho de 1969, é mais uma adaptação que o diretor fez de uma obra de Irish. Com Jean-Paul Belmondo e Catherine Deneuve, o filme conta a história de um rico empresário do tabaco, de Reunião, que conhecera uma mulher por correspondência e se casaria com ela, mas ele se envolve em uma louca paixão com uma mulher totalmente diferente daquela com a qual pretendia casar. Em fevereiro de 1970, foi lançado O Garoto Selvagem, adaptação de Jean Itard. É o primeiro filme em que Truffaut ganha um papel de destaque (ele já havia feito uma sutil aparição em "Os Incompreendidos/Os 400 Golpes"), ao interepretar o professor Itard, que vivenciou a experiência de encontrar um menino nas selvas, que foi educado por ele. Leaud, em Domicílio Conjugal, de setembro de 1970, mostra um Antoine Doinel casado com Christine. Em novembro de 1971, estreou Duas Inglesas e o Amor/Duas Inglesas e o continente, outra adaptação de Henri-Pierre Roché, sobre o triângulo amoroso entre duas jovens inglesas e um rapaz francês, no início do século XX. O filme conta com a a participação de Eva, filha de Truffaut.
Em setembro de 1972, foi lançado Uma jovem tão bela como eu e inspirada na obra do escritor norte-americano Henry Farrell, sobre uma socióloga que entrevista, na prisão, uma mulher acusada de assassinato. A Noite Americana, uma das obras mais famosas de Truffaut, foi lançada em maio de 1973. O filme é sobre a produção de um filme e mistura ficção à realidade, com o próprio Truffaut atuando como diretor de uma obra que seria estrelada pela atriz britânica Jacqueline Bisset. A obra venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1974,5 além de três BAFTAs. Em outubro de 1975, foi lançado A História de Adèle H., com a atriz francesa Isabelle Adjani. Inspirado no diário de Adèle Hugo, o filme narra a paixão insandecida da filha do poeta francês Victor Hugo pelo Capitão Albert Pinson (Bruce Robinson). Em 1976, foi lançado Na idade da inocência, filme sobre o cotidiano de pais, alunos e professores em uma pequena cidade do interior da França.
Sucesso de público, O Homem que Amava as Mulheres chegou às salas de cinema em abril de 1977. Em flashback, o filme narra a vida e os casos amorosos de Bertrand Morane Charles Denne. Inspirado em "The altar of the dead", de Henry James, O quarto verde foi lançado em 1978. A obra conta a história de Julien Davenne (interpretado por Truffaut), um jornalista que venera a mulher prematuramente morta. Em 1979, chegou ao fim a saga de Antoine Doinel, com o lançamento de Amor em fuga. Já tendo passado do 30 anos e separado de Christine, Doinel tenta ainda encontrar o amor. A trilha sonora, de Georges Delerue, levou o prêmio César.
Um dos mais premiados filmes do diretor foi O Último Metrô. Lançado em 1980, o filme contou os astros Gérard Depardieu e Catherine Deneuve. Durante a França ocupada pelos nazistas, um dramaturgo judeu comanda uma peça do porão de seu teatro. Vencedor o César em 10 categorias e recebeu indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Em 1981, estreou A Mulher do Lado, com Fanny Ardant e Gérard Depardieu. O filme narra a tragédia história de amor de Bernard e Mathilde, que se reencontram depois de viverem um tórrido romance. Último filme de François Truffaut, De repente num domingo/Finalmente, Domingo! é uma adaptação de The Long Saturday Night, de Charles Williams. Lançado em 1983, o filme narra a história de uma mulher que ajuda um homem, acusado por assassinato, a encontrar o verdadeiro criminoso. Indicado na categoria de Melhor Diretor em 1983 no César.

Filmografia

Ano
Título original
Título no Brasil
Título em Portugal
Observações
1955 Une Visite Uma Visita

1957 Les Mistons Os Pivetes Os Insolentes
1958 Une Histoire D'Eau

co-dirigido com Jean-Luc Godard
1959 Les 400 coups Os Incompreendidos Os Quatrocentos Golpes
1960 Tirez sur le pianiste Atirem no Pianista Disparem sobre o Pianista
1962 Jules e Jim Uma Mulher para Dois Jules e Jim
1962 Antoine et Colette (L'Amour à 20 ans) O Amor aos Vinte Anos O Amor aos Vinte Anos
1964 La peau douce Um Só Pecado Angústia
1966 Fahrenheit 451 Fahrenheit 451 Grau de Destruição
1968 La mariée était en noir A Noiva Estava de Preto A Noiva Estava de Luto
1968 Baisers volés Beijos Proibidos Beijos Roubados
1969 La sirène du Mississipi A Sereia do Mississippi A Sereia do Mississippi
1970 L'enfant sauvage O Garoto Selvagem O Menino Selvagem
1970 Domicile conjugal Domicílio Conjugal Domicílio Conjugal
1971 Les Deux Anglaises et le Continent Duas Inglesas e o Amor As Duas Inglesas e o Continente
1972 Une Belle Fille Comme Moi Uma Jovem Tão Bela Como Eu Uma Bela Rapariga
1973 La nuit américaine A Noite Americana A Noite Americana
1975 L'histoire d'Adèle H. A História de Adèle H. A História de Adèle H.
1976 L'argent de poche Na idade da inocência A Idade da Inocência
1977 L'homme qui aimait les femmes O Homem que Amava as Mulheres O Homem que Gostava de Mulheres
1978 La chambre verte O Quarto Verde O Quarto Verde
1979 L'amour en fuite Amor em Fuga Amor em Fuga
1980 Le dernier métro O Último Metrô O Último Metro
1981 La Femme d'à Coté A Mulher do Lado A Mulher do Lado
1983 Vivement Dimanche! De Repente, num Domingo Finalmente, Domingo!

Prémios e nomeações

NOUVELLE VOGUE-NOVA ONDA

A Nouvelle vague (Nova onda) foi um movimento artístico do cinema francês que se insere no movimento contestatário próprio dos anos sessenta. No entanto, a expressão foi lançada por Françoise Giroud, em 1958, na revista L’Express ao fazer referência a novos cineastas franceses. Sem grande apoio financeiro, os primeiros filmes conotados com esta expressão eram caracterizados pela juventude dos seus autores, unidos por uma vontade comum de transgredir as regras normalmente aceitas para o cinema mais comercial1 .Com a decadência, logo após a Segunda Guerra Mundial, do realismo poético francês, escola cinematográfica em que o roteirista ganha muito destaque em detrimento do papel do diretor, alguns jovens cinéfilos e críticos de cinema se reuniram para restabelecer o conceito de cinema de autor que vigorou na França até o início da década de 1930. O marco inaugural deste movimento é considerado o filme Nas Garras do Vício (Le Beau Serge), do diretor Claude Chabrol. Logo em seguida, surgiram filmes que se tornaram clássicos como O Acossado (A Bout de Souffle, 1959) e Alphaville (1965), de Jean-Luc Godard, e também Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups, 1959) e Jules et Jim (1962) de François Truffaut.
Os cineastas mais relevantes desse movimento são Jean-Luc Godard, François Truffaut, Alain Resnais, Jacques Rivette, Claude Chabrol, Eric Rohmer e Agnès Varda, sendo que grande parte trabalhava com crítica de cinema na revista Cahiers Du Cinéma.
São muitos os autores que a partir desse momento são "rotulados" com a “nouvelle vague”, apesar de muitos, depois, terem seguido caminhos mais académicos, como Roger Vadim que rapidamente passou de "autor de cinema" para director de filmes mais comerciais, ao revés das normas estabelecidas pelo estilo. Do mesmo é acusado Claude Chabrol (autor de obras importantes da vaga, como "Um Vinho Difícil" ou "Entre Primos")...
As características mais marcantes deste estilo são a intransigência com os moldes narrativos do cinema estabelecido, através do amoralismo, próprio desta geração, presente nos diálogos e numa montagem inesperada, original, sem concessões à linearidade narrativa. Os autores desta nova forma de filmar detestavam muitos dos grandes sucessos caseiros do cinema francês. Votaram ao anátema as obras de Jean Delannoy, Christian-Jacque, Gilles Grangier, Aurenche e Bost (argumentistas). Ao mesmo tempo elevaram à divindade os mestres do film noir americano, Jean Renoir, Robert Bresson, Jacques Tati e Jean Vigo
De fato, foram essencialmente os colaboradores da revista Cahiers du cinéma que, depois de teorizarem sobre a sétima arte e as exigências de um cinema de autor – postulando a importância decisiva do realizador na autoria do filme – se lançam na criação do que consideraram ser o cinema.
A Nouvelle Vague, que não era considerada uma escola por seus idealizadores, fazia a construção cinematográfica tendo consciência do cinema enquanto aparato. A sátira sobre a própria linguagem cinematográfica (onde se firmam os clichês visuais) é percebida em filmes que se caracterizam como adeptos da Nouvelle Vague. As cenas focam o psicológico dos personagens, suas impressões cotidianas e banais. O sujeito sobrepõe a lógica das cenas.Paulatinamente, desta energia de juventude, cada um seguirá o seu caminho, uns mais fiéis que outros àquilo que defenderam. Godard continua o seu cinema difícil e muitas vezes pretensioso, experimental até à exaustão: sempre tocando nos limites do que é o cinema. Truffaut segue pelo caminho de um classicismo que lhe grangeia uma grande quantidade de admiradores... Alain Resnais, parco no número de filmes, desde que apresenta "Hiroshima, mon amour" (no mítico ano de 1959), vai-se consolidando como um Guru respeitável, autor de alguns dos mais importantes filmes de sempre, no que diz respeito a esse tão desejado título de "Cinema de Autor" ("O Último Ano em Marienbad", "Providence").Este estilo influenciou toda a cinematografia mundial. Mesmo nos Estados Unidos, os realizadores da "Nova Hollywood", como Robert Altman, Francis Ford Coppola, Brian de Palma, Martin Scorsese, George Lucas renderam homenagem à vaga que começou a frutificar com o "Bonnie and Clyde" de Arthur Penn, prolongando-se esta influência do final dos anos sessenta até aos anos setenta. Muitos dos cineastas, que iniciaram este novo estilo, reuniam-se em cineclubes para discutir as obras americanas e assim terem base para a forma antagônica que iriam aplicar em seus trabalhos. Os cineastas da Nouvelle Vague eram conhecidos como os novos turcos, geraram também a ruptura com o cinema totalmente de estúdio, que era o que imperava na França da década de 40. Incorporaram estilos e posturas da Pop Art ao teatro épico, textos de Balzac, Manet e Marx. Havia em seus, um questionamento novo, um erotismo pungente e até um romantismo tragicômico.

JEAN LUC GODARD

Jean-Luc Godard (francês: [ʒɑlyk ɡɔdaʁ] , nascido 03 de dezembro de 1930) é um diretor suíço francês de cinema, roteirista e crítico de cinema . Ele é frequentemente identificado com o movimento de 1960 filme francês La Nouvelle Vague, ou " New Wave ". [1]
Como seus contemporâneos New Wave, Godard criticou "Tradição de qualidade" do cinema francês mainstream, [1] que "ofício enfatizou sobre a inovação, diretores estabelecidos privilegiadas sobre novos diretores, e preferiu as grandes obras do passado para a experimentação". [2] Para desafiar essa tradição, ele e os críticos que pensam como começou a fazer os seus próprios filmes. [1] Muitos dos filmes de Godard desafiar as convenções do tradicional Hollywood , além de cinema francês. [3] Ele é muitas vezes considerado o cineasta francês mais radical do 1960 e 1970. [4] Vários de seus filmes expressam seus pontos de vista políticos. [4] Seus filmes expressam seu conhecimento da história do cinema através de suas referências aos filmes anteriores. Além disso, os filmes de Godard muitas vezes citam o existencialismo , como ele era um ávido leitor de existencial e filosofia marxista . [5] Sua abordagem radical em convenções de cinema, política e filosofias fez dele um cineasta influente da Nouvelle Vague francesa.
Uma vez que a New Wave, sua política têm sido muito menos radical e seus filmes recentes são sobre a representação e os conflitos humanos a partir de um humanista , e uma perspectiva marxista. [4]
Em 2002 Sight & Sound enquete, Godard ficou em terceiro lugar no top-dez diretores dos críticos de todos os tempos (que foi criada em conjunto, reunindo os diretores dos filmes individuais para que os críticos votaram). [6] Ele criou "um dos maiores corpos de análise crítica de qualquer cineasta desde meados do século XX ". [7] Ele e sua obra têm sido centrais para narrativa teoria e ter "desafiado tanto as normas cinema narrativo comerciais e vocabulário filme de crítica". [8] Em 2010, Godard foi premiado com um prêmio honorário da Academia , mas não compareceu à cerimônia de premiação. [9] filmes de Godard inspiraram diversos diretores como Martin Scorsese , Quentin Tarantino , Steven Soderbergh , DA Pennebaker , [10] Robert Altman , Jim Jarmusch , Wong Kar-wai , Wim Wenders , [11] Bernardo Bertolucci [12] e Pier Paolo Pasolini . [12]
 Godard nasceu em Paris, 7 º arrondissement , [13] em 3 de Dezembro de 1930, [14] . filho de Odile (née Monod) e Paul Godard, um médico suíço [15] Seus pais vieram de famílias ricas protestantes da Franco - Suíça descida, e sua mãe era filha de Julien Monod, um dos fundadores do Banque Paribas . Ela era a bisneta de teólogo Adolphe Monod . Parentes do lado de sua mãe incluem também compositor Jacques-Louis Monod , naturalista Théodore Monod e pastor Frédéric Monod . [16] [17] Quatro anos após o nascimento de Jean-Luc, seu pai levou a família para a Suíça. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial , Godard estava na França e retornou para a Suíça com dificuldade. Ele passou a maior parte da guerra na Suíça, apesar de sua família fez viagens clandestinas a propriedade de seu avô, no lado francês do Lago de Genebra . Godard freqüentou a escola em Nyon , na Suíça. [ carece de fontes? ]
Não é um freqüente cinema freqüentador, ele atribuiu sua introdução ao cinema para uma leitura do ensaio Esboço de uma Psicologia do Cinema de Malraux, e sua leitura de La Revue du cinéma, que foi relançado em 1946. [18] Em 1946, ele foi para a estudar no Lycée Buffon em Paris e, por meio de conexões familiares, misturados com os membros de sua elite cultural. Ele deu entrada com o escritor Jean Schlumberger . Tendo falhado o exame de bacharelado em 1948 ele voltou para a Suíça. Ele estudou em Lausanne e vivia com seus pais, cujo casamento estava acabando. Ele passou um tempo em Genebra também com um grupo que incluía outro fanático filme, Roland Tolmatchoff, eo filósofo de extrema direita w: fr: Jean Parvulesco . Sua irmã mais velha Rachel encorajou-o a pintar, o que ele fez, em um estilo abstrato. Após o tempo gasto em um colégio interno em Thonon para se preparar para o reteste, que ele passou, ele retornou a Paris em 1949. [19] Ele registrou um certificado em antropologia na Universidade de Paris (Sorbonne), mas não assistir às aulas . [20] Ele se envolveu com o jovem grupo de críticos de cinema no cine-clubes que iniciou o New Wave. Godard originalmente realizada apenas a cidadania francesa, em seguida, em 1953, tornou-se um cidadão de Gland , cantão de Vaud , na Suíça, possivelmente através de naturalização facilitada através de seu pai suíço.Em Paris, no Quartier Latin pouco antes de 1950, o Cine-clubes (Cineclubes) foram ganhando destaque. Godard começou a frequentar esses clubes - a Cinemateca, o CCQL, Trabalho e Cultura Cineclube, e outros, tornaram-se seus atormenta regulares. A Cinemateca havia sido fundada por Henri Langlois e Georges Franju em 1936; Trabalho e da Cultura foi o grupo educação dos trabalhadores para que André Bazin tinha organizado exibições de filmes e debates em tempo de guerra e que se tornou um modelo para os clubes de cinema que se tinham levantado por toda a França depois Libertação; Ciné-Club du Quartier Latin (CCQL), fundada 1947-1948, foi animada e intelectualmente liderado por Maurice Scherer . [21] Nesses clubes que ele conheceu cinéfilos companheiros, incluindo Jacques Rivette , Claude Chabrol e François Truffaut . [ 22] Godard fez parte de uma geração para quem o cinema assumiu uma importância especial. Ele disse: "Na década de 1950 o cinema foi tão importante quanto o pão - mas não é mais o caso Pensamos cinema iria afirmar-se como um instrumento de conhecimento, um microscópio ... um telescópio .... No. Cinemateca descobri um mundo que ninguém tinha falado comigo sobre. Eles nos contaram sobre Goethe, mas não Dreyer .... Nós assistimos filmes mudos na era do cinema falado. Sonhamos sobre o filme. Éramos como cristãos nas catacumbas . " [23]
Sua incursão no cinema começou no campo da crítica . Junto com Maurice Scherer (escrevendo sob o para-ser-famoso pseudônimo Éric Rohmer) e Rivette, fundou a revista de cinema de curta duração Diário du cinéma, que viu a publicação de cinco questões, em 1950. [24] Quando Bazin co-fundou a revista crítico influente Cahiers du cinéma em 1951, Godard foi o primeiro dos críticos mais jovens do grupo CCQL / Cinemateca para ser publicado - a questão janeiro 1952 contou com a análise de um melodrama americano dirigido por Rudolph Maté , No Songs triste para mim . Sua "Defesa e Ilustração da Clássica Découpage", publicado em setembro de 1952, no qual ele ataca um artigo anterior por Bazin e defende o uso da técnica de tiro tiro-reverse, é uma de suas primeiras contribuições importantes para o cinema. [25] Elogiando Otto Preminger , e "o maior artista americano - Howard Hawks , "Godard levanta seus melodramas duras acima dos filmes mais" formalistas e abertamente artística de Welles , De Sica e Wyler que Bazin aprovado ". [26] Neste ponto, as atividades de Godard não incluiu fazer filmes - ao contrário, ele assistiu filmes e escreveu sobre eles, e ajudou os outros a fazer filmes, nomeadamente Rohmer, com quem trabalhou em w: fr: Apresentação UO Charlotte et son steak . [27]
 Tendo deixado Paris, no Outono de 1952, Godard voltou para a Suíça e foi viver com sua mãe em Lausanne. Ele fez amizade com o amante de sua mãe, Jean-Pierre Laubscher, que era um trabalhador na Grande Dixence Barragem . Através Laubscher ele garantiu trabalhar a si mesmo como um trabalhador da construção no local de trabalho a Plaz Fleuri na represa. Ele viu a possibilidade de fazer um documentário sobre a barragem e, quando seu contrato inicial terminou, a fim de prolongar seu tempo na represa, mudou-se para o cargo de operador de central telefônica. Era ao mesmo tempo de serviço, em abril de 1954, que ele colocou através de uma chamada para Laubscher que retransmitiu o fato de que Odile Monod, sua mãe, tinha morrido em um acidente de scooter. Graças aos amigos suíços que lhe emprestou uma câmera de filme 35mm, ele foi capaz de filmar em 35mm. Ele reescreveu o comentário que Laubscher tinha escrito, e deu a seu filme um título rimando béton Opération (Operação de concreto). A empresa que administrou a barragem comprou o filme e é utilizado para fins publicitários. [28]
Como ele continuou a trabalhar para Cahiers, ele fez Une femme coquette (1955), em Genebra , a dez minutos de curto, e em janeiro de 1956 voltou para Paris. Um plano para um longa-metragem de Goethe 's Afinidades Eletivas revelou-se demasiado ambicioso e não deu em nada. Truffaut alistou sua ajuda para trabalhar em uma idéia que ele teve para um filme baseado na história verdadeira de um crime-criminoso, Michel Portail, que tinha disparado um policial de moto e cuja namorada o tinha virado para a polícia. Mas Truffaut não se interessou os produtores. Outro projeto com Truffaut, uma comédia sobre uma garota do campo de chegar em Paris, também foi abandonado. [29] Ele trabalhou com Rohmer em uma série planejada de curtas-metragens de centralização em torno da vida de duas mulheres jovens, Charlotte e Véronique, e no outono , de 1957, Pierre Braunberger produziu o primeiro filme da série, todos os meninos têm o nome Patrick , dirigido por Godard a partir de roteiro de Rohmer. Une histoire d'eau (1958) foi criado em grande parte fora de filmagens não utilizadas baleado por Truffaut. Em 1958, Godard, com um elenco que incluía Jean-Paul Belmondo e Anne Colette, fez sua última curta antes de ganhar destaque internacional como cineasta, Charlotte et son Jules , uma homenagem a Jean Cocteau . O filme foi rodado no quarto de hotel de Godard na rue de Rennes e, aparentemente, reflete algo da "austeridade romântica" da própria vida de Godard neste momento. Seu amigo suíço Roland Tolmatchoff observou: "Em Paris, ele tinha um grande Bogart cartaz na parede e nada mais ". [30] Em dezembro de 1958, Godard relatado a partir do Festival de Curtas-Metragens em Tours e elogiou o trabalho de, e se tornaram amigos com, Jacques Demy , Jacques Rozier , e Agnes Varda - ele já sabia Alain Resnais cuja entrada ele também elogiou - mas Godard agora queria fazer um filme. Ele viajou para o 1959 Cannes Film Festival e perguntou Truffaut para deixá-lo usar a história em que tinham colaborado em 1956, sobre o ladrão de carros Michel Portail. Ele procurou o dinheiro do produtor Georges de Beauregard que ele conheceu enquanto trabalhava anteriormente brevemente no departamento de publicidade do escritório da Twentieth Century Fox Paris, e que também estava no Festival. Beauregard poderia oferecer sua experiência, mas estava em dívida a partir de duas produções baseadas em Pierre Loti histórias e assim finanças veio sim de uma distribuidora de filmes, René Pignières. [31]
 Período mais célebre de Godard como cineasta é mais ou menos a partir de seu primeiro longa, Acossado (1960), através de Week End (1967). Seu trabalho durante este período focado em filmes relativamente convencionais, que muitas vezes se referem a diferentes aspectos da história do cinema. Embora o trabalho de Godard durante este tempo é considerado inovador em sua própria direita, o período está em contraste com aquilo que imediatamente se lhe seguiu, durante o qual Godard ideologicamente denunciou grande parte da história do cinema como "burguês" e, portanto, sem mérito.De Godard Breathless (À bout de souffle, 1960), estrelado por Jean-Paul Belmondo e Jean Seberg claramente expressa a Nouvelle Vague francesa estilo 's, e citações incorporados de vários elementos da cultura popular - especificamente americano film noir . [32] O filme empregada várias técnicas inovadoras, tais como cortes de salto - tradicionalmente considerados amador [33] - apartes personagem e quebrando o jogo eyeline regra na edição de continuidade . Truffaut co-escreveu Breathless com Godard.
Godard visto cinematográfica como uma extensão da crítica e estava mais interessado na redefinição estrutura do filme e estilo do que realmente está sendo entendido pelo público. Muitas vezes, seus filmes eram mais sobre a apresentação de uma história do que qualquer outra coisa. As histórias em seus filmes eram muito simples, mas sem foco e constantemente divagando da linha principal da história (Jean-Luc Godard e Vivre Sa Vie por Tom Milne, 1962).
Desde o início de sua carreira, Godard incluído mais referências de cinema em seus filmes do que fez qualquer um de seus colegas da Nouvelle Vague. Em Breathless, suas citações incluem um cartaz de filme mostrando Humphrey Bogart ,-a partir de The Harder They Fall , seu último filme-, [34] (cuja expressão do ator Jean-Paul Belmondo tenta reverentemente a imitar); citações visuais de filmes de Ingmar Bergman , Samuel Fuller , Fritz Lang , entre outros, e uma dedicação na tela para Monogram Pictures , [35] um americano B-filme de estúdio. As citações de e referências à literatura incluem William Faulkner , Dylan Thomas , Louis Aragon , Rilke , Françoise Sagan , Maurice Sachs . E o filme também contém citações em imagens ou na trilha sonora - Picasso , Renoir , Klee , Mozart e JSBach . "Esta primeira pessoa cinema não invocou a experiência do diretor, mas a sua presença". [36] Se, nas palavras de Rohmer, "a vida era o cinema", em seguida, um filme repleto de referências de filmes era extremamente autobiográfico. [ carece de fontes? ]
Godard queria contratar a atriz americana Jean Seberg, que estava morando em Paris com o marido François Moreuil, um advogado, para jogar a mulher americana. Seberg se tornou famoso em 1956, quando Otto Preminger tinha escolhido jogar Joana d'Arc em sua Santa Joana , e tinha então a colocou em seu acidulado 1958 adaptação de Bonjour Tristesse . [38] Seu desempenho neste filme não tinha sido geralmente considerado como um sucesso - o crítico do New York Times chamou de "amador fora do lugar" -, mas Truffaut e Godard discordou. No papel de Michel Poiccard, Godard lançou Belmondo, um ator que já havia chamado, escrevendo em Artes em 1958, "o Michel Simon eo Jules Berry de amanhã ". [39] O cinegrafista foi Raoul Coutard , o produtor a escolha de Beauregard. Godard queria Breathless a ser filmado como um documentário, com uma câmera de mão leve e um mínimo de iluminação adicional e Coutard tinha tido experiência como operador de câmera documental, enquanto trabalhava para o serviço de informação do exército francês na Indochina durante a Guerra Franco-Indochina . Tiros de rastreamento foram filmados por Coutard de uma cadeira de rodas empurrada por Godard. Embora ele tinha preparado um roteiro tradicional, ele dispensou-o e Godard escreveu o dia diálogo por dia como a produção foi adiante. [40] A importância do filme foi imediatamente reconhecidos e em janeiro de 1960, Godard ganhou o Prêmio Jean Vigo , concedido "para incentivar um auteur do futuro ". Um usuário mencionou Alexandre Astruc profecia da era da câmera-stylo, a câmera que uma nova geração usaria com a eficácia com que um escritor usa a caneta 's - "aqui é de fato o primeiro trabalho autenticamente escrito com uma máquina fotográfica stylo ". [41]
No ano seguinte, Godard fez Le Petit Soldat (O Pequeno Soldado), filmado em Genebra , [42] e lidar com a Guerra de Independência da Argélia . O filme começa em 13 de maio de 1958, a data da tentativa de golpe na Argélia , e termina no final do mesmo mês. No filme, Bruno Forestier um fotojornalista que tem ligações com um grupo paramilitar de direita que trabalha para o governo francês, é ordenado a assassinar um professor acusado de ajudar a resistência argelina. Ele está apaixonado por Veronica Dreyer, uma jovem mulher que já trabalhou com os combatentes argelinos. Ele é capturado por militantes argelinos e torturados. Sua organização captura e tortura-la. O "pequeno soldado" foi interpretada por Michel Subor e Veronica Dreyer por Anna Karina - a primeira colaboração entre Godard e os dinamarqueses-nascido - de origem russa - atriz. Ao contrário Seberg, Karina tinha praticamente nenhuma experiência como atriz e Godard usou sua estranheza como um elemento de sua performance. Ele escreveu o diálogo todos os dias e, desde que foi filmado sem som direto e foi apelidado, chamado diálogo com os atores. Forestier era um personagem perto de Godard a si mesmo, um criador de imagens e intelectual ", mais ou menos o meu porta-voz, mas não totalmente" Godard disse a um entrevistador. [43] O filme, devido a sua natureza política, implícita de que a França estava envolvida em uma guerra suja, a prática de tortura, e foi proibido pelo governo francês até janeiro de 1963. Godard e Karina eram um casal até o final das filmagens. Ela apareceu novamente, junto com Belmondo, no filme de Godard primeira cor, uma mulher é uma mulher (1961), que foi concebido como uma homenagem ao musical americano . Ajustes que Godard feitas com a versão original da história deu ressonâncias autobiográficas ", especificamente no que diz respeito ao seu relacionamento com Anna Karina. O filme revelou "o confinamento dentro das quatro paredes da vida doméstica", e "as linhas emocionais e artísticas falhas que ameaçavam a sua relação". [44]
O próximo filme de Godard, Vivre sa vie (My Life to Live) (1962), foi um dos seus mais populares entre os críticos. Karina estrelou como Nana, uma mãe errante e aspirante a atriz cujas circunstâncias financeiramente tensas levá-la para a vida de uma prostituta. É um relato episódico de suas racionalizações para provar que ela é livre, mesmo que ela fica presa no final da trela curta de seu cafetão. Em uma cena comovente em um café, ela abre os braços para fora e anuncia que ela é livre para aumentar ou diminuir-los como ela deseja.
Les Carabiniers (1963) era sobre o horror da guerra e da sua injustiça inerente. Foi a influência e sugestão de Roberto Rossellini , que levou Godard para fazer este filme que segue dois camponeses que se juntam ao exército de um rei, apenas para descobrir futilidade na coisa toda como o rei revela a decepção de líderes-administração de guerra. Seu maior sucesso comercial do filme foi Le Mépris (O desprezo) (1963), estrelado por Michel Piccoli e uma das maiores estrelas femininas da França, Brigitte Bardot . Uma co-produção entre Itália e França, o desprezo tornou-se conhecido como um pináculo em cinematográfica modernismo com sua profunda reflexividade. O filme acompanha Paul (Piccoli), um roteirista que é contratado pelo produtor de cinema americano arrogante Prokosch ( Jack Palance ) para reescrever o roteiro de uma adaptação de Homer 's Odyssey , que o diretor austríaco Fritz Lang foi filmando. Lang ' alta cultura interpretação da história se perde no Prokosch, cujo personagem é uma acusação firme da hierarquia do cinema comercial. Outro tema de destaque é a incapacidade de conciliar amor e trabalho, o que é ilustrado por ruir o casamento de Paul para Camille (Bardot) durante o curso de fotografia.
Em 1964, Godard e Karina formou uma companhia de produção, Anouchka Films. Dirigiu Bande à part (Band of Outsiders), outra colaboração entre os dois e descrito por Godard como " Alice no País das Maravilhas encontra Franz Kafka ". Segue-se dois jovens, que procuram marcar em um assalto, que tanto se apaixonar por Karina, e citações de vários filmes de gangster convenções.
Une femme mariée (uma mulher casada) (1964), seguido Band of Outsiders. Era uma foto lento, deliberado, em tons de baixo em preto-e-branco, sem uma história real. O filme foi rodado em quatro semanas [45] e foi "um filme de forma explícita e rigorosamente modernista". Ele mostrou "compromisso com o pensamento mais avançado do dia, tal como expresso na obra de Godard Claude Lévi-Strauss e Roland Barthes "e sua fragmentação e abstração refletida também" a sua perda de fé nos familiares de Hollywood estilos ". [46] Godard fez o filme enquanto ele adquiriu financiamento para Pierrot le fou (1965).
Em 1965, Godard dirigido Alphaville , uma mistura futurista de ficção científica, filme noir , e sátira. Eddie Constantine estrelou como Lemmy Caution , um detetive que é enviado para uma cidade controlada por um computador gigante chamado Alpha 60. Sua missão é fazer contato com o professor von Braun ( Howard Vernon ), um famoso cientista que caiu misteriosamente em silêncio, e acredita-se ser suprimidos pelo computador. Pierrot le fou (1965) apresentou um enredo complexo, personalidades distintas, e uma fim violento. Gilles Jacob , um autor, crítico, e presidente do Festival de Cannes , chamou tanto a "retrospectiva" e recapitulação da maneira que jogou em muitos dos personagens e temas anteriores de Godard. Com um extenso elenco e variedade de locais, o filme foi caro o suficiente para justificar problemas significativos com o financiamento. Filmado em cores, ele partiu de obras de Godard minimalistas (tipificados por Breathless, Vivre sa vie, e Une femme mariée). Ele solicitou a participação de Jean-Paul Belmondo, até então um ator famoso, a fim de garantir a quantidade necessária de capital.
Masculin, feminin (1966), com base em dois Guy de Maupassant histórias, La Femme de Paul Le Signe e, foi um estudo da juventude francesa contemporânea e seu envolvimento com a política cultural. Uma cartela refere-se aos personagens como "Os filhos de Marx e da Coca-Cola . " Embora o cinema de Godard é pensado às vezes para descrever um ponto de vista totalmente masculino, Phillip John Usher demonstrou como o filme, pela forma como ele se conecta imagens e eventos diferentes, parece esbater as linhas de gênero. [47]
Godard seguiu com Made in EUA (1966), cuja fonte material era Richard Stark 's A Jugger, e duas ou três coisas que sei sobre ela (1967), em que Marina Vlady retrata uma mulher que leva uma vida dupla como dona de casa e prostituta. Um thiller crime clássico New Wave, "Made in EUA" é inspirado em filmes noir americano. Anna Karina interpreta o anti-herói em busca de seu amante assassinada, o filme inclui a participação especial de Marianne Faithfull .
La Chinoise (1967) viu Godard em sua maioria politicamente franco até o momento. O filme focado em um grupo de alunos e engajados com as idéias que saem dos grupos ativistas estudante na França contemporânea. Lançado pouco antes de maio de 1968 eventos, o filme é considerado por alguns como prenunciar as rebeliões estudantis que aconteceram.
Nesse mesmo ano, Godard fez uma mais colorida e político filme, Fim de Semana . Segue-se um casal parisiense que saem em uma viagem de fim de semana em todo o interior da França para recolher uma herança. O que se segue é um confronto com as falhas trágicas da burguesia que consome mais. O filme contém algumas das cenas mais escrito à cerca da história do cinema. Um deles, um de oito minutos tiro de rastreamento do casal preso em um engarrafamento constante como eles deixam a cidade, é citado como uma nova técnica de Godard usada para desconstruir as tendências burguesas. [48] Surpreendentemente, alguns tiros conter cenas extras de , por assim dizer, antes do início da tomada (enquanto os atores estão se preparando) e após o término do exame (enquanto os atores estão saindo do personagem) seqüência do título final. Week End 's enigmática e audaciosa, onde se lê " Fim de Cinema ", devidamente marcado o fim da narrativa cinematográfica e período na carreira cinema de Godard.

POLITICA

Política nunca estão longe da superfície em filmes de Godard. Uma de suas primeiras características, Le Petit Soldat, lidou com a Guerra de Independência da Argélia , e era notável por sua tentativa de apresentar a complexidade do litígio, em vez de perseguir qualquer agenda ideológica específica. Ao longo destas linhas, Les Carabiniers apresenta uma guerra fictícia que é inicialmente romantizada da forma seus personagens se aproximam de seu serviço, mas torna-se um anti-guerra dura metonímia . Além dos conflitos internacionais Godard procurou uma resposta artística para, ele também estava muito preocupado com os problemas sociais na França. O exemplo mais antigo e melhor disso é potente interpretação de uma prostituta em Vivre sa vie de Karina.
Na década de 1960 Paris, o meio político não foi esmagada por um movimento específico. Houve, no entanto, um clima de pós-guerra distinta moldada por vários conflitos internacionais, como o colonialismo na África do Norte e Sudeste Asiático. O lado que se opôs tal colonização incluiu a maioria dos trabalhadores franceses, que pertenciam ao partido comunista francês, e os artistas e escritores que se posicionaram do lado da reforma social e igualdade de classe parisienses. Uma grande parte deste grupo tinha uma afinidade particular com os ensinamentos de Karl Marx . disposição marxista de Godard não se tornou abundantemente explícito até La Chinoise e Fim de Semana, mas é evidente em vários filmes - ou seja, Pierrot e Une femme mariée.
Godard foi acusado por alguns de abrigar anti-semitas vista: em 2010, no período que antecedeu à apresentação de Oscar honorário de Godard, um artigo de destaque no New York Times por Michael Cieply chamou a atenção para a idéia, que havia circulado através da imprensa nas semanas anteriores, que Godard pode ser um anti-semita, e, portanto, não merecedor do prêmio.Cieply faz referência ao livro de Richard Brody, "Tudo é Cinema: A Vida no Trabalho de Jean-Luc Godard", e aludiu a uma anterior longo artigo, publicado pelo jornal judaico como deitado perto da origem do debate. [ 49 ] O artigo inspira-se também o livro de Brody, por exemplo, a seguinte citação, que Godard fez na televisão em 1981:. "Moisés é meu inimigo principal ... Moisés, quando recebeu os mandamentos, ele viu as imagens e os traduziu Então, ele trouxe os textos , ele não mostrou o que tinha visto. É por isso que o povo judeu é maldita ". [ 50 ] Imediatamente após o artigo de Cieply foi publicado, Brody fez um claro ponto de criticar a "utilização" extremamente seletivo e restrito de passagens em seu livro , e observou que a obra de Godard abordou o Holocausto com "a maior seriedade moral". [ 51 ] De fato, seus documentários apresentam imagens do Holocausto, em um contexto sugerindo que ele considera o nazismo eo Holocausto como o nadir da história humana. Visualizações de Godard se tornam mais complexas em relação ao Estado de Israel. Em 1970, Godard viajou para o Oriente Médio para fazer um filme pró-palestina que ele não foi concluída e cuja filmagem se tornou parte dos 1.976 filme Ici et ailleurs . Neste filme, Godard parece ver a causa palestina como um dos muitos movimentos revolucionários de esquerda em todo o mundo. Em outros lugares, Godard explicitamente se identificou como um anti-sionista, mas negou as acusações de anti-semitismo. [ 52 ]

GUERRA DO VIETNÃ

Godard produziu várias peças que abordam diretamente a Guerra do Vietnã . Além disso, há duas cenas em Pierrot le fou que lidar com a questão. O primeiro é uma cena que se passa no passeio de carro inicial entre Ferdinand (Belmondo) e Marianne (Karina). Durante o rádio do carro, os dois ouvem a "guarnição massacrada pela mensagem de Viet Cong que perdeu 115 homens. " Marianne responde com um devaneio estendida sobre a forma como o rádio desumaniza os combatentes vietnamitas do Norte.
No mesmo filme, os amantes abordar um grupo de marinheiros norte-americanos ao longo do curso de sua onda de crimes libertadora. Sua reação imediata, expressa por Marianne, é "Malditos americanos!", Uma saída óbvia da frustração de tantos comunistas franceses sentia em relação a hegemonia norte-americana . Ferdinand depois reconsidera: "É OK, vamos mudar a nossa política. Podemos colocar em um jogo. Talvez eles nos dão alguns dólares". Marianne é confuso, mas Ferdinand sugere que algo que os americanos gostariam seria a Guerra do Vietnã. A sequência que se segue é um jogo improvisado, onde Marianne se veste como uma mulher vietnamita estereotipada e Ferdinand como um marinheiro americano . A cena termina com uma breve tiro revelando uma mensagem giz deixado no chão pelo par, "Viva Mao ! " ( Vive Mao! ).
Notavelmente, ele também participou de Loin du Vietnam (1967). Um projeto de anti-guerra, ela consiste de sete desenhos dirigidos por Godard (que usava filme de La Chinoise ), Claude Lelouch , Joris Ivens , William Klein , Chris Marker , Alain Resnais e Agnès Varda .

Bertolt Brecht

Engajamento de Godard com o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht decorre principalmente de sua tentativa de transpor a teoria de Brecht de teatro épico e sua perspectiva de alienar o espectador ( Verfremdungseffekt ) através de uma separação radical dos elementos do meio (em de Brecht caso do teatro, mas em Godard , filme). A influência de Brecht é muito sentida por grande parte da obra de Godard, particularmente antes de 1980, quando Godard usou expressão fílmica para fins políticos específicos.
Por exemplo, Breathless ' edição elíptica, que nega ao espectador uma narrativa fluida típica do cinema mainstream, obriga os espectadores a assumir papéis mais críticos, conectando as peças si e que vem acabar com mais investimento no conteúdo do trabalho. [ carece de fontes? ] Godard também emprega outros dispositivos, incluindo som assíncrono e quadros de títulos alarmantes, talvez com o seu favorito ser o personagem de lado. Em muitas de suas peças mais políticas, especificamente Week End , Pierrot le fou , e La Chinoise , personagens abordar o público com pensamentos, sentimentos e instruções.

MARXISMO

Um marxista leitura é possível com a maioria, se não todos os primeiros trabalhos de Godard. Interação direta de Godard com o marxismo não se torna explicitamente aparente, no entanto, até Week End , onde o nome de Karl Marx é citado em conjunto com figuras como Jesus Cristo . Um refrão constante durante todo o período do cinema de Godard é o da burguesia consumismo , a mercantilização da vida e da atividade diária, e do homem alienação - todas as características centrais da crítica do capitalismo de Marx.
Em um ensaio sobre Godard, filósofo e estudioso estética Jacques Rancière afirma: "Quando em Pierrot le fou , 1965, um filme sem uma mensagem política clara, Belmondo jogado sobre a palavra "escândalo" ea "liberdade" que o cinto escândalo supostamente oferecido mulheres, no contexto de uma crítica marxista da mercantilização , da pop art escárnio no consumismo, e de uma denúncia falsa feminista da "libertação" das mulheres, foi o suficiente para promover uma dialética leitura da piada e toda a história ". A forma como Godard tratado política em seu período cinematográfico foi no contexto de uma brincadeira, uma obra de arte, ou uma relação, para serem utilizados como ferramentas de referência, romantizar a retórica marxista, ao invés de ser unicamente ferramentas de ensino.
Une femme mariée também está estruturado em torno de conceito de Marx do fetichismo da mercadoria . Godard disse uma vez que "é um filme em que os indivíduos são considerados como coisas, em que persegue em uma alternativa táxi com entrevistas etológicas, em que o espetáculo da vida é misturado com a sua análise". Ele estava muito consciente da maneira que ele queria retratar o ser humano. Seus esforços são abertamente característica de Marx, que em seus Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844 dá uma de suas elaborações mais matizadas, analisando como o trabalhador é alienado de seu produto, o objeto de sua atividade produtiva. Georges Sadoul , em sua curta ruminação em o filme, o descreve como um "estudo sociológico da alienação da mulher moderna".

PERIODO REVOLUCIONARIO

O período que se estende a partir de maio 1968 indistintamente em 1970 foi sujeito a um volume ainda maior de rotulagem variável. Eles incluem tudo, desde o seu período de "militante", para seu período de "radical", junto com termos tão específico como " maoísta "e vago como" política ". O período viu Godard alinhar-se com uma revolução específica e empregar uma retórica revolucionária consistente.

FILMES

Em meio às turbulências da década de 1960, Godard ficou interessado na ideologia maoísta. Ele formou o socialista idealista Dziga Vertov- grupo cinema com Jean-Pierre Gorin e produziu uma série de curtas descrevendo sua política. Nesse período, ele viajou extensivamente e disparou uma série de filmes, a maioria dos quais permaneceu inacabado ou foram recusados ​​exibições. Seus filmes se tornaram intensamente politizado e experimental, uma fase que durou até 1980.
De acordo com Elliott Gould , ele e Godard se reuniram para discutir a possibilidade de Godard de dirigir Jules Feiffer 's 1.971 jogo surrealista Little Murders . Durante esta reunião, Godard disse que seus dois escritores americanos favoritos eram Feiffer e Charles M. Schulz . Godard logo se recusou a oportunidade de dirigir, o trabalho mais tarde foi para Alan Arkin . [ carece de fontes? ]

JEAN PIERRE GORIN

Após os acontecimentos de maio 1968 , quando a cidade de Paris viu reviravolta total na resposta ao "autoritário de Gaulle república ", e objetivo profissional de Godard foi reconsiderada, começou a colaborar com os indivíduos like-minded na arena cinema. O mais notável destas colaborações foi com uma jovem estudante maoísta, Jean-Pierre Gorin , que mostrou uma paixão por cinema que chamou a atenção de Godard.
Entre 1968 e 1973, Godard e Gorin colaboraram para fazer um total de cinco filmes com fortes mensagens maoístas. O filme mais importante da colaboração foi Tout va bien , estrelado por Jane Fonda e Yves Montand , na época muito grandes estrelas. Jean-Pierre Gorin agora ensina o estudo do cinema no University of California, San Diego .

O grupo Dziga Vertov

O pequeno grupo de maoístas que Godard tinha reunido, que incluiu Gorin, adotou o nome de Dziga Vertov Grupo . Godard tinha um interesse específico em Vertov , cineasta, cujo nome adotado Soviética é derivado do verbo girar ou rodar [ 53 ] e é mais lembrado por Homem com a câmera de filme (1929) e um contemporâneo de ambos os grandes soviéticos montagem teóricos , principalmente Sergei Eisenstein , e russos construtivistas e avant-garde artistas como Alexander Rodchenko e Vladimir Tatlin . Parte da mudança política de Godard a partir de maio 1968 foi em direção a uma participação proativa na luta de classes .

SONIMAGE

Em 1972, Godard e cineasta suíço Anne-Marie Miéville iniciou a produção e distribuição de vídeo empresa alternativa Sonimage, com sede em Grenoble. [ 54 ] Sob Sonimage, Godard produzido tanto Numéro Deux (1975) e "Sauve qui peut (la vie)" ( 1980). Em 1976, Godard e Miéville, sua esposa, [ 55 ] colaboraram em uma série de vídeo inovadora trabalha para a televisão aberta europeu chamado " Six fois deux / Sur et sous la communication "(1976) [ 56 ] e "França / excursões / détour / deux / enfants "(1978).

1980-1999

Seu retorno à ficção um pouco mais tradicional, foi marcado com Sauve qui peut (la vie) (1980), o primeiro de uma série de filmes mais mainstream marcados por correntes autobiográficos: por exemplo Paixão (1982), Lettre à Freddy Buache (1982), Prénom Carmen (1984), e Grandeur et décadence d'un petit commerce de cinéma (1986). Houve, porém, uma outra onda de controvérsia com Je vous salue, Marie (1985), que foi condenado pela Igreja Católica por suposta heresia , e também com o Rei Lear (1987), um ensaio extraordinário, mas muito execrado em William Shakespeare e língua. Também completou em 1987 era um segmento no filme ARIA que foi vagamente baseado no enredo de Armide , que é definido em uma academia e usa várias árias por Jean-Baptiste Lully de seu famoso Armide .
Seus filmes posteriores foram marcados por grande beleza formal e freqüentemente um sentimento de requiem - Nouvelle Vague (Nova Onda, 1990), o autobiográfico JLG / JLG, autoportrait de décembre ( JLG / JLG: Auto-Retrato, em dezembro de 1995), e For Ever Mozart (1996). Allemagne année 90 neuf zéro ( Alemanha Ano 90 Nine Zero , 1991) foi um quase-sequela de Alphaville , mas feito com um tom elegíaco e focar a decadência inevitável da idade. Entre 1988 e 1998 ele produziu talvez a obra mais importante de sua carreira na série multi-parte Histoire (s) du cinéma , um projeto monumental que combinou todas as inovações de seu trabalho de vídeo com um engajamento apaixonado nas questões do século XX história ea história do filme em si.

2000-presente

Godard tem continuado a trabalhar activamente em seus setenta anos. Em 2001, Eloge de l'Amour ( In Praise of Love ) foi lançado. Este filme é notável por seu uso de cinema e vídeo - a primeira metade capturado em 35 mm preto e branco, a segunda metade tiro na cor em DV - e, posteriormente, transferido para filmar para edição. A mistura de cinema e vídeo recorda a declaração de Sauve Qui Peut , em que a tensão entre cinema e vídeo evoca a luta entre Caim e Abel. Eloge de l'Amour é rica em temas de envelhecimento, amor, separação e redescoberta como nós siga o jovem artista Edgar contemplando um novo trabalho sobre as quatro fases do amor (que deveria ser uma ópera? um filme?). Ele encontra-se com um amor perdido que está terminalmente doente, e em sua morte que são empurradas para a segunda metade do filme, onde Edgar se encontra com ela na casa de seu avô, dois anos antes. Produtores de Steven Spielberg está negociando a compra da história de seu avô a Segunda Guerra Mundial, o jovem tenta parar o negócio.
Em Notre musique (2004), Godard volta sua atenção para a guerra, especificamente, a guerra em Sarajevo , mas com atenção a todas as guerras, incluindo a Guerra Civil Americana , a guerra entre o EUA e os americanos nativos , eo conflito israelo-palestino . O filme é estruturado em três dantescos reinos: Inferno, Purgatório e Paraíso . A fascinação de Godard com o paradoxo é uma constante no filme. Ele abre com uma montagem longa, pesada de imagens de guerra que, ocasionalmente, lapsos na cômico; Paraíso é mostrado como uma praia arborizada exuberante patrulhada por fuzileiros navais dos EUA .
Filme mais recente de Godard, Film Socialisme , estreou no Un Certain Regard seção no Festival de Cannes de 2010 . [ 57 ] [ 58 ] Ele foi lançado nos cinemas em França, em Maio de 2010.
Godard foi rumores de ser considerando dirigir uma adaptação cinematográfica de Daniel Mendelsohn 's The Lost: A Procura de Seis dos Seis Milhões ., um livro premiado sobre o Holocausto [ 59 ] Seu próximo filme é chamado Adieu au Langage (Farewell to Language) e é baleado em 3-D . [ 60 ] [ 61 ] O filme gira em torno de um casal que não consegue se comunicar uns com os outros até que seu cão de estimação age como um intérprete para eles. Em 2013, ele também contribuiu com uma curta chamado Les trois DESASTRES ( os três desastres ) para o filme omnibus 3X3D com cineastas Peter Greenaway e Edgar Pêra . [ 62 ] 3X3D estreou no Festival de Cannes 2013 . [ 63 ] 

Godard tem continuado a trabalhar activamente em seus setenta anos. Em 2001, Eloge de l'Amour ( In Praise of Love ) foi lançado. Este filme é notável por seu uso de cinema e vídeo - a primeira metade capturado em 35 mm preto e branco, a segunda metade tiro na cor em DV - e, posteriormente, transferido para filmar para edição. A mistura de cinema e vídeo recorda a declaração de Sauve Qui Peut , em que a tensão entre cinema e vídeo evoca a luta entre Caim e Abel. Eloge de l'Amour é rica em temas de envelhecimento, amor, separação e redescoberta como nós siga o jovem artista Edgar contemplando um novo trabalho sobre as quatro fases do amor (que deveria ser uma ópera? um filme?). Ele encontra-se com um amor perdido que está terminalmente doente, e em sua morte que são empurradas para a segunda metade do filme, onde Edgar se encontra com ela na casa de seu avô, dois anos antes. Produtores de Steven Spielberg está negociando a compra da história de seu avô a Segunda Guerra Mundial, o jovem tenta parar o negócio.
Em Notre musique (2004), Godard volta sua atenção para a guerra, especificamente, a guerra em Sarajevo , mas com atenção a todas as guerras, incluindo a Guerra Civil Americana , a guerra entre o EUA e os americanos nativos , eo conflito israelo-palestino . O filme é estruturado em três dantescos reinos: Inferno, Purgatório e Paraíso . A fascinação de Godard com o paradoxo é uma constante no filme. Ele abre com uma montagem longa, pesada de imagens de guerra que, ocasionalmente, lapsos na cômico; Paraíso é mostrado como uma praia arborizada exuberante patrulhada por fuzileiros navais dos EUA .
Filme mais recente de Godard, Film Socialisme , estreou no Un Certain Regard seção no Festival de Cannes de 2010 . [ 57 ] [ 58 ] Ele foi lançado nos cinemas em França, em Maio de 2010.
Godard foi rumores de ser considerando dirigir uma adaptação cinematográfica de Daniel Mendelsohn 's The Lost: A Procura de Seis dos Seis Milhões ., um livro premiado sobre o Holocausto [ 59 ] Seu próximo filme é chamado Adieu au Langage (Farewell to Language) e é baleado em 3-D . [ 60 ] [ 61 ] O filme gira em torno de um casal que não consegue se comunicar uns com os outros até que seu cão de estimação age como um intérprete para eles. Em 2013, ele também contribuiu com uma curta chamado Les trois DESASTRES ( os três desastres ) para o filme omnibus 3X3D com cineastas Peter Greenaway e Edgar Pêra . [ 62 ] 3X3D estreou no Festival de Cannes 2013 . [ 63 ]

  • De Hollywood para o Terceiro Mundo, do mainstream à Avant-Garde, o nome de Godard é, talvez, o único que ocorre sempre que o cinema é discutido ou produzido." - Colin Myles MacCabe
  • "Como Picasso , Godard nos revela toda a sua obra o seu mundo como a fonte eo assunto e estúdio do artista, os objetos de sua vida cotidiana, as referências a e repetições de suas próprias obras, as camadas de palavras e imagens, as mulheres que ele tem amado, os horrores da guerra. " - Mary Lea Bandy.
  • "Godard é uma arte de idade de plástico, de fluentes, flexíveis, personagens putty". - Raymond Durgnat
  • "A importância de Godard está em seu desenvolvimento de um cinema modernista autêntico em oposição a (embora, durante o período inicial, ao mesmo tempo dentro) cinema mainstream: é com o seu trabalho que o filme torna-se central para grande debate estético do nosso século, a polêmica desenvolvido através de figuras como Lukács , Brecht , Benjamin e Adorno sobre se o realismo ou o modernismo é a forma mais progressiva. " - Robin Wood .

FILMOGRAFIA

 

Os primeiros trabalhos

Os primeiros trabalhos

Curtas-metragens

  • 1961 "La Paresse" (preguiça)
de Les Sept Péchés capitaux (Os Sete Pecados Capitais)
  • 1962 "Il Nuovo mondo" (O Novo Mundo)
de RoGoPaG
  • 1963 "Le Grand escroc" (O Grande Vigarista)
de les plus belles escroqueries du monde (Swindlers mais bonitas do mundo)
de Paris vu par ... (Paris visto por ...) - também conhecido como Six em Paris
  • 1967 "Antecipação, ou: l'amour en l'an 2000" (Antecipação: ou Love in the Year 2000)
de le plus vieux métier du monde (profissão mais antiga do mundo)
  • 1967 "Câmera-oeil" (Camera-Eye)
de Loin du Vietnam (Longe de Vietnam)
  • 1967 "L'amore (Andate e ritorno dei figli prodighi)" (Amor: Partida e Retorno do Filho Pródigo Crianças)
de Amore e rabbia (Amor e Raiva)

Dziga Vertov Grupo / filmes políticos (1968-1972)

incorporados Um PM [1] (Um Filme Paralela / One Pennebaker Filme) por DA Pennebaker em 1971 . Diretor Jean-Luc Godard, DA Pennebaker. Produtor Jean-Luc Godard, DA Pennebaker, Richard Leacock Roteiro, DA Pennebaker, Diretor de Fotografia Richard Leacock, DA Pennebaker, Editor de DA Pennebaker. ELENCO PRINCIPAL: Rip Torn-se, ele próprio Eldridge Cleaver, Jean-Luc Godard se, o próprio Tom Hayden, Mary Lampson si mesma, Grace Slick e Jefferson Airplane.
incorporados Ici et ailleurs (aqui e alhures) por Godard e Anne-Marie Miéville em 1974
  • 1971 Vladimir et Rosa (Vladimir e Rosa)
  • 1972 Tout va bien (Tudo está indo bem) [2] Elenco: Yves Montand ... Ele, Jacques, Jane Fonda ... Ela, Suzanne, Vittorio Caprioli ... Gerente de Fábrica, Elizabeth Chauvin ... Genevieve, Castel Casti ... Geneviève, Éric Chartier ... Lucien, Louis Bugette (como Bugette), Yves Gabrielli ... Léon (como Yves Gabrieli), Pierre Oudrey ... Frederic Jean Pignol ... Delegado, Anne Wiazemsky ... Mulher de Esquerda
  • 1972 Letter to Jane

Período de transição (SonImage) (1974-1978)

Segunda Onda (1979-1988)

Longas-metragens

Curtas / vídeos

de Le Changement um plus d'un titre (mudança tem mais de um título)

1989-presente

Característica e médias metragens

Curtas-metragens, trabalho de vídeo

    JEAN LUC GODART