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quinta-feira, 31 de julho de 2014

FAUSTO FANTI


O humorista Fausto Fanti, 35 anos, o Renato do grupo Hermes e Renato, foi encontrado morto em seu apartamento no bairro Perdizes, em São Paulo, nesta quarta-feira, dia 30 de julho. De acordo com a 23ª Delegacia de Perdizes, a ocorrência foi registrada às 16h56min.
Conforme reportagem do jornal SBT Brasil, Fanti foi encontrado pelo amigo e colega Adriano Silva, também integrande do grupo. Ele estaria caído no banheiro, com um cinto enrolado ao pescoço. Fausto tinha uma filha, Nina, de 8 anos, de seu casamento com Karla Peixoto Sento Sé.
Fausto Fanti ficou conhecido pela participação no programa humorístico Hermes e Renato, veiculado originalmente pela MTV Brasil, entre 1999 e 2009. Foi dele a idéia de mandar uma fita VHS para a emissora com distintos esquetes originais. Inicialmente contratado por um período de experiência, o grupo teve ótima audiência e ganhou um programa próprio, permanecendo no ar por dez anos. Além dele, faziam parte da atração Adriano Silva, Felipe Torres, Marco Alves e Bruno Sutter.

Batizado de Hermes e Renato por causa da dupla de personagens inspirados nas pornochanchadas dos anos 1970, o grupo criou personagens de sucesso como Joselito “sem noção”, Boça, Palhaço Gozo, Padre Gato, entre tantos outros.


Formatos novos também foram criados pelo grupo na MTV, como novelas humorísticas, dublagens de filmes e sátiras musicais por intermédio de bandas inéditas como Coração Melão, Mc Cabral e Também Sou Hype, entre outras. Um bom exemplo disso foi a banda fictícia de heavy metal Massacration, que realizou excursões pelo Brasil, que gerou ainda um disco de ouro com 50 mil cópias vendidas.
No ano passado, o programa voltou ao ar na emissora. A temporada de 2013 teve 10 episódios inéditos.
Recentemente, Fanti participou de esquetes de humor sobre a Copa do Mundo que foram exibidas pelos canais FOX e se preparava para gravar novos episódios da consagrada série Hermes e Renato, com estreia prevista para março 2015 pelo FX.
Em comunicado enviado por e-mail, a FOX lamentou a perda:
"A direção da Fox International Channels Brasil recebeu com pesar a notícia sobre o falecimento de Fausto Fanti, integrante do grupo Hermes e Renato (...). O seu talento, qualidade de interpretação e criatividade contribuíram para o sucesso do grupo na realização de formatos originais produzidos para TV e plataformas de mídias digitais. Externamos nossa solidariedade à família e aos amigos de Fausto Fanti".

sábado, 26 de julho de 2014

ALEXANDRE NERO

       Alexandre Nero Vieira (Curitiba, 13 de fevereiro de 1970) é um cantor, compositor, músico, arranjador, sonoplasta e ator brasileiro. Ficou famoso por suas atuações no teatro, principalmente no espetáculo Os Leões, e após ter feito o papel do verdureiro Vanderlei em A Favorita.
Como músico e ator, acumula 50 trabalhos em espetáculos de música, teatro, cinema, TV e dança. É o idealizador e criador da Associação dos Compositores da Cidade de Curitiba, fundada em 1994. Foi integrante do Grupo Fato de 1997 a 2007.
Em 2008, esteve à frente da banda Maquinaíma. O grupo fez grande sucesso no cenário musical curitibano tocando todas as sextas-feiras no AOCA Bar. Além da Maquinaíma, Nero era também um dos vocalistas do grupo Denorex 80, onde se apresentava em turnês mensais no John Bull Music Hall, interpretando os maiores sucessos dos anos 80. No mesmo ano, foi contratado pela Rede Globo e vem tendo grande destaque nacional.
Em 2010, enquanto esteve no ar na novela Escrito nas Estrelas, gravou seu novo álbum, Vendo Amor em suas Mais Variadas Formas, Tamanhos e Posições, lançado em 2011.3

O ator ganhou repercussão nacional ao interpretar o verdureiro analfabeto Vanderlei em A Favorita, porém seu personagem tinha pouco destaque. Em 2009, porém, acabou ganhando prestígio e reconhecimento no remake da novela Paraíso, na qual interpretava o braço direito de Zeca, vivido por Eriberto Leão.
Mas o maior personagem da sua carreira foi em 2010, na novela Escrito nas Estrelas: o ator se destacou na pele de Gilmar, o sarcástico e cruel vilão da trama – o qual fora muito bem interpretado pelo ator. E em 2011, caiu na boca do povo por estar interpretando o homofóbico e violento Baltazar na novela Fina Estampa, de Aguinaldo Silva.
Em 'Salve Jorge, de Glória Perez, Alexandre interpretou Stênio, um advogado vaidoso que vivia as turras com sua ex-esposa Helô interpretada por Giovanna Antonelli.4 5 Em 2013, interpretou Hermes em Além do Horizonte. 6 Antes mesmo do término de Além do Horizonte, o ator deixou a novela, para interpretar José Alfredo de Medeiros em Império, novela de Aguinaldo Silva que substituiu Em Família. 7 8 9 10 11 12

Novelas

Ano Título Papel
2008 A Favorita Vanderlei Peive
2009 Paraíso Terêncio
2010 Escrito nas Estrelas Gilmar Almeida
2011 Fina Estampa Baltazar Fonseca (Zoiúdo)
2012 Salve Jorge Stênio Alencar
2013 Além do Horizonte Armando Carvalho (Hermes)
2014 Império José Alfredo de Medeiros 13

Séries

Ano Título Papel
2007 Casos e Acasos Marcos
2009 Dó-Ré-Mi-Fábrica Lamartine
2010 Batendo Ponto Caíque

Cinema

Ano Nome Personagem
1998 Rosinha, Minha Sereia
2003 O Preço da Paz Alferes Pimentel
2011 Corpos Celestes Giovani
Cilada.com Henrique
A Novela das 8 Brandão (policial)
2013 Super Crô - O Filme Baltazar Fonseca (Zoiúdo)
2014 Muita Calma Nessa Hora 2 Casé

Teatro

Ano Nome
1995 Chicago 1930
1996 Agora é que são elas
1997 Pluft, O fantasminha
1998 O Processo
2000 A Bruxinha que era boa
2002 Linguiça no campo
2006 Os Leões
2008 Bolacha Maria - um punhado de neve que restou da tempestade

Discografia

Solo

Em grupo

  • 1999 - Oquelatá quelateje
  • 2002 - Oquetalá VIVO
  • 2005 - Musicaprageada
  • 2006 - Denorex80
  • 2007 - Chic Science

Trilhas Sonoras

  • 2004 - O grande Rei Leão
  • 2007 - O Colecionador de Destinos

Prêmios

Prêmio Jornal O Globo (2010)
  • Ator
Prêmio Qualidade Brasil (2010)
  • Ator coadjuvante
Contigo de TV (2008)
  • Ator revelação
Melhores do ano (2008)
  • Finalista de ator revelação
Prêmio da crítica (2006)
  • Melhor espetáculo no festival de Teatro de Curitiba pela peça Os Leões
Troféu Gralha Azul (2004)
  • Melhor composição musical do ano para teatro pelo espetáculo O grande Rei Leão
(indicado)
Prêmio Saul Trumpet (2002)
  • Melhor cantor do estado pelo CD OquetaláVIVO
2001
  • Melhor cantor pelo o CD Maquinaíma
  • Melhor letrista do ano (Maquinaíma)
  • Melhor CD do estado (Maqunaíma)
2000
  • Melhor cd do estado (Oquetalá VIVO)
  • Melhor show do ano, com o grupo Fato pelo show Oquetalá Quelateje
1997
  • Melhor compositor do estado pelo show Fogo Mordido
  • Melhor show do ano, com o grupo Fato, pelo show Fogo Mordido
1995
  • Indicado a melhor show do ano por Camaleão
  • Melhor compositor por Camaleão
Melhores do ano, Jornal Gazeta do Povo
  • Indicação de melhor ator coadjuvante pelo espetáculo Oizintocavéis

SERGIO CARDOSO

Sérgio Fonseca de Mattos Cardoso mais conhecido como Sérgio Cardoso (Belém, 15 de março de 1925Rio de Janeiro, RJ, 18 de agosto de 1972), foi um ator brasileiro.
Formou-se em Direito no Rio de Janeiro e sonhava com o Itamarati, queria ser diplomata. Despertou para o teatro ao conhecer o Teatro Universitário do Rio de Janeiro, e sua estreia foi no papel-título de Hamlet, de Shakespeare. O sucesso foi tão grande que contribuiu para sua decisão de seguir a carreira de ator. Foi para o Teatro Brasileiro de Comédia, de São Paulo, onde fez peças importantes, como: Entre Quatro Paredes, A Ópera dos Três Vinténs, Do Mundo Nada se Leva, Seis Personagens à Procura de um Autor, Convite ao Baile, A Falecida, A Raposa e as Uvas e A Ceia dos Cardeais.
Em 1949 fundou sua própria companhia teatral, o Teatro dos Doze, em sociedade com a atriz Nydia Lícia, com quem foi casado e teve uma filha, Silvia.
Na TV Tupi, Sérgio Cardoso fez várias telenovelas de sucesso: O Sorriso de Helena, O Cara Suja, O Preço de uma Vida, O Anjo e o Vagabundo, Somos Todos Irmãos e Antônio Maria — esta última escrita por Geraldo Vietri, na qual contracenou com Aracy Balabanian. Em 1968, atuou em O Santo Mestiço, novela sobre a vida de São Mantinho de Porres, além de aparecer no filme A Madona de Cedro, no papel do sacristão aleijado Pedro. Foi o protagonista de Os Herdeiros, filme de Cacá Diegues produzido entre 1968-1969.
A partir de 1969 participou de diversas novelas da TV Globo, dentre elas A Cabana do Pai Tomás, Pigmalião 70 e A Próxima Atração. O Primeiro Amor foi seu último trabalho: o ator faleceu devido a um ataque cardíaco a apenas 28 capítulos do desfecho da trama e seu personagem foi então interpretado por Leonardo Villar.1
Mais de vinte mil pessoas acompanharam o enterro do ator em São Paulo. Após sua morte, houve rumores de que Sérgio havia sido enterrado vivo, fato enfaticamente negado por parentes e amigos.2
No local onde ele fundou a companhia de teatro, no bairro da Bela Vista, hoje existe o Teatro Sérgio Cardoso.

Atuação na televisão

quarta-feira, 23 de julho de 2014

ARIANO SUASSUNA

Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927Recife, 23 de julho de 2014)1 foi um dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro.
Autor de obras como Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil.
Foi Secretário de Cultura do Pernambuco entre 1994 e 1998, e Secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014.2
Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), no dia 16 de junho de 1927, filho de Cássia Vilar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no Sertão, na Fazenda Acauã, em Aparecida, Paraíba.
Com a Revolução de 1930, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano, no Colégio Americano Batista e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPE. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte, onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000).
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.

Ariano Suassuna, durante evento pró-eqüidade de gênero e diversidade, em Brasília, 2007.
Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo no carnaval carioca na escola de samba Império Serrano; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista. Em 2013 sua mais famosa obra, o Auto da Compadecida será o tema da escola de samba Pérola Negra em São Paulo.
Em 2006, foi concedido título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Ceará, mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010, às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título.3
Durante o mandato de Eduardo Campos, Ariano foi Assessoria Especial do Governo de Pernambuco, até abril de 2014.
Ariano Suassuna era torcedor fanático do Sport Club do Recife.4

Morte

Ariano morreu no dia 23 de julho de 2014 no Real Hospital Português, no Recife, onde deu entrada na noite do dia 21 vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), passando por procedimento cirúrgico com colocação de dois drenos para controlar a pressão intracraniana. Ele ficou em coma e respirando por ajuda de aparelhos.5

Estudos

Em 1942, ainda adolescente, Ariano Suassuna muda-se para cidade do Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colegial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1964).
De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra.6
Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Commercio do Recife.

Advocacia e teatro

Na Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961.
Entre 1951 e 1952, volta a Sousa, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.
Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.
Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".
Ariano acredita que: "Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial."

Movimento Armorial

Para maiores informações acesse o artigo completo sobre o Movimento Armorial.
Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.
Obras de Ariano Suassuna já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.7

Academia Pernambucana de Letras

Em 1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.

Lorbeerkranz.png Academia Brasileira de Letras

Desde 1990, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo.

Academia Paraibana de Letras

Assumiu a cadeira 35 na Academia Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.

Obras selecionadas

  • Uma mulher vestida de Sol, (1947);
  • Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
  • Os homens de barro, (1949);
  • Auto de João da Cruz, (1950);
  • Torturas de um coração, (1951);
  • O arco desolado, (1952);
  • O castigo da soberba, (1953);
  • O Rico Avarento, (1954);
  • Auto da Compadecida, (1955);
  • O casamento suspeitoso, (1957);
  • O santo e a porca, (1957);
  • O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
  • A pena e a lei, (1959);
  • Farsa da boa preguiça, (1960);
  • A Caseira e a Catarina, (1962);
  • As conchambranças de Quaderna, (1987);
  • Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994".

Romance

Palestras

  • Defesa contra a teoria da evolução.

Poesia

  • O pasto incendiado, (1945-1970);
  • Ode, (1955);
  • Sonetos com mote alheio, (1980);
  • Sonetos de Albano Cervonegro, (1985);
  • Poemas (antologia), (1999).









segunda-feira, 21 de julho de 2014

JAMES GARNER

James Garner, (Norman, 7 de abril de 1928Los Angeles, 19 de julho de 2014)1 foi um premiado ator norte-americano.
Estrelou em diversas séries, com uma carreira de mais de 50 anos, incluindo os papéis como "Bret Maverick", na comédia de faroeste da década de 1950, Maverick, como "Jim Rockford", no drama policial na década de 1970, Arquivo Rockford e diversos filmes como The Great Escape, de 1963, estrelado por Steve McQueen.