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domingo, 2 de fevereiro de 2014

DEAN MARTIN

DEAN MARTIN
Dino Paul Crocetti nasceu em 17 de junho de 1917, na cidade de Steubenville, Ohio, Estados Unidos, filho de imigrantes italianos, até os cinco anos era ridicularizado na escola pelos colegas por sua pronúncia incorreta do inglês.

Já aos dezesseis passou a trabalhar em usinas siderúrgicas da região, nesse período também assumiu o pseudônimo de Kid Crochet, pugilista amador.

Começou sua carreira no show business aos dezessete, cantando em boates próximo a  cidade natal. Durante apresentação com a banda de Ernie McKay, foi notado por Sammy Watkins e contratado como vocalista do grupo Featured. Em excurssões com Watkins durante 1938 e 1940 mudou seu nome para Dean Martin. Em Setembro de 1943 assinou contrato exclusivo com a MCA para cantar em Nova Yorque, em 1944 lhe foi dado o próprio programa de rádio com quinze minutos de radiodifusão.

Em 1946 assinou contrato e gravou quatro músicas para a Diamond Records, uma delas tornou-se seu primeiro single de sucesso: Which Way Did My Heart Go?.
Neste mesmo ano conheceu Jerry Lewis durante apresentação do comediante na casa de shows Atlantic City's 500 Club, este precisou se retirar inesperadamente do show sugerindo que Dean apresentasse a parte final, o sucesso foi tanto que mais tarde os dois se uniram no palco. O sucesso da dupla tornou-se imenso que até o final da década de 1940 sendo considerados os mais populares comediantes americanos.

Em 1949 estrearam Amigo da Onça [My Friend Irma], o sucesso com o público foi estrondoso e ambos foram obrigados a gravar a sequência no ano seguinte, Minha Amiga Maluca [My Friend Irma Goes West]. Nesta mesma época apresentaram um programa de rádio com duração de trinta minutos na NBC, estrearam na televisão com o Colgate Comedy Hour. Gravaram dezesseis filmes juntos entre 1949 e 1956.
A partir de 1956 Dean reassumiu a carreira voltando a gravar, um desses registros são as canções That's Amore, Oh Marie entre outras. Voltou também a atuar em filmes e em 1958 recebeu críticas ovacionadas após gravar com Montgomery Clift e Marlon Brando Os Deuses Vencidos [The Young Lions] provando ser um ator dramático altamente capacitado.

Estreou o programa Dean Martin Show pela rede de televisão NBC, projeto extremamente bem sucedido. Inúmeras também começaram a ser suas apresentações ao vivo pelos Estados Unidos especialmente no Sands Hotel em Las Vegas onde outro single de enorme sucesso nasceria Volare, Martin parecia estar em todos os lugares ao mesmo tempo nesse período fazendo todas as coisas possíveis - televisão, cinema, shows - sendo reconhecido então como um “entertainer” completo.
Mesmo no auge da carreira, porém, Dean permaneceu estranhamente desdenhoso do estrelato como homem cuja presença nos olhos do público era quase constante, totalmente ilusório para além da esfera e compreensão mortal. Com o crescimento de sua fama e poder foi mais longe: no início de 1959 filmou com Frank Sinatra Onze Homens e Um Segredo [Ocean's Eleven] projeto que daria origem ao The Rat Pack. Juntos, Sinatra e Dean - acompanhados dos amigos Sammy Davis Jr., Peter Lawford, Joey Bishop e Shirley MacLaine estabeleceram novos padrões de celebridade, tornando-se precursores da boa vida; estreitaram os laços com a política - apoiando John F. Kennedy. Tornaram-se os novos deuses americanos, fazendo de Las Vegas seu “Monte Olympus”.

Em 1964 no auge da Beatlemania bateria novos recordes com o single Everybody Loves Somebody Sometime que se tornaria a música tema para sua série de televisão e naquele mesmo ano estrelaria Beija-me Idiota [Kiss Me, Stupid] que mostraria sua personalidade admiravelmente exuberante.

Em 1965 após anos de apresentações pela NBC, finalmente fecharia um contrato para apresentar sua própria série semanal de variedades: O Dean Martin Show, um enorme sucesso levado ao ar por nove temporadas.

No cinema também manteve o sucesso, estrelou uma série de espionagem como agente secreto Matt Helm entre outros, apareceu em cinquenta e um filmes incluindo alguns como: Deus Sabe Quanto Amei [Some Came Running] de 1958 com Shirley MacLaine e Frank Sinatra; Onde Começa o Inferno [Rio Bravo] de 1959 com John Wayne; Essa Loura Vale um Milhão [Bells Are Ringing] de 1960 com Judy Holliday; Robin Hood de Chicago [Robin and the 7 Hoods] de 1964 ao lado Frank Sinatra; Aeroporto [Airport] de 1970; Quem Não Corre, Voa [Cannonball Run] de 1981 e Um Rally Muito Louco [Cannonball Run II] de 1984.

No entanto, pelo final dos anos 1970 sua saúde começou a dar sinais de fragilidade e sua carreira ficou quase que totalmente restrita a apresentações em cassinos.

Dean foi casado três vezes, a primeira esposa foi Elizabeth Anne McDonald em 2 de outubro de 1941. O casal teve quatro filhos: Stephen [Craig], nascido em 29 de junho de 1942; Claudia, nascida em 16 de março de 1944; Barbara [Gail], nascida em 11 de abril de 1945 e Deana [Dina], nascida em 19 de agosto de 1948. Casou-se com a segunda esposa Jeanne Biegger no dia 1º de setembro de 1949 e teve três filhos: Dino Paul Jr., nascido em 17 de novembro de 1951; Ricci James, nascido em 20 de setembro de 1953 e Gina Caroline, nascida em 20 de dezembro de 1956. Em 1973 casou-se pela terceira vez com Catherine Mae Hawn, e ganhou uma nova filha, Sasha. O último casamento terminou em 1976. Sofreria uma perda trágica em 1987 quando seu filho Dino Jr. morre em um acidente aéreo durante exercício de treinamento militar. Um golpe do qual nunca mais se recuperaria, em 1989 se apresentaria pela última vez ao lado dos seus companheiros de The Rat Pack, sendo substituído posteriormente por Liza Minelli para o resto da turnê deste ano.
Passou os últimos anos solitário - recluso em casa - diversos boatos ostentam que Dean morreu de tristeza num dia de Natal em 25 de dezembro de 1995, porém, o diagnóstico seria mais incisivo: insuficiência respiratória aguda.
BIBLIOGRAFIAS:
Um novo livro sobre a vida de Dean Martin  trouxe de volta às manchetes a ligação que o cantor e ator teria com Sam Giancana, chefe da máfia de Chicago. Segundo Michael Freedland, autor de Dean Martin: King of the Road, os arquivos do FBI confirmam que Martin recebeu ajuda da máfia no início de sua carreira. Em troca, depois de ficar famoso, o cantor se apresentava em shows sempre que Giancana ordenava. Freedland inclui no livro uma frase de Martin dizendo que se uma bomba tivesse explodido em um de seus shows em Atlantic City, todo o crime organizado teria sido exterminado. Famoso como parceiro de Jerry Lewis, Dean Martin fez parte do Rat Pack, grupo do qual faziam parte Frank Sinatra, Sammy Davis Jr e Peter Lawford. Todos eles, principalmente Sinatra, negaram ao longo da vida qualquer conexão com Giancana, embora até hoje seja suspeita a quebra de contrato do jovem Sinatra com Tommy Dorsey. Um reflexo da história envolvendo artistas e o crime organizado aparece no enredo de O Poderoso Chefão, em qu
ue o afilhado cantor pede ajuda ao Padrinho para conseguir um papel em Hollywood.
Além da ligação de Martin com Giancana, Freedland também defende que durante os quatorze filmes em que trabalhou com Jerry Lewis, o cantor se sentia inferior ao colega. Martin teria dito ao autor a mehor coisa que fiz foi me tornar parceiro de Jerry Lewis, e a segunda melhor coisa que fiz foi deixar de ser parceiro de Jerry Lewis. 

DISCOGRAFIA: 
 
  • 1953 - Dean Martin Sings
  • 1955 - Swingin' Down Yonder
  • 1955 - Dean Martin
  • 1957 - Pretty Baby
  • 1959 - Sleep Warm
  • 1959 - A Winter Romance
  • 1960 - This Time I'm Swingin'!
  • 1961 - Dean Martin
  • 1962 - Dino: Italian Love Songs
  • 1962 - Cha Cha de Amor
  • 1962 - French Style
  • 1963 - Country Style
  • 1963 - Dean "Tex" Martin Rides Again
  • 1963 - Dino Latino
  • 1964 - Dream with Dean
  • 1964 - Everybody Loves Somebody
  • 1964 - The Door Is Still Open to My Heart
  • 1964 - Live at the Sands Hotel
  • 1965 - Holiday Cheer
  • 1965 - (Remember Me) I'm the One Who Loves You
  • 1965 - Dean Martin Hits Again
  • 1965 - Houston
  • 1966 - Somewhere There's a Someone
  • 1966 - The Hit Sound of Dean Martin
  • 1966 - The Best of Dean Martin
  • 1966 - Christmas Album
  • 1966 - Songs From The Silencers
  • 1966 - The Dean Martin TV Show
  • 1967 - Happiness Is Dean Martin
  • 1967 - Welcome to My World
  • 1968 - Gentle on My Mind
  • 1969 - I Take a Lot of Pride in What I Am
  • 1970 - My Woman, My Woman, My Wife
  • 1971 - For the Good Times
  • 1972 - Dino
  • 1973 - Sittin' on Top of the World
  • 1973 - You're the Best Thing That Ever Happened to Me
  • 1978 - Once in a While

FILMOGRAFIA


JERRY LEWIS

DEAN MARTIN E JERRY LEWIS
Joseph Levitch (Newark, 16 de março de 1926), é um comediante, roteirista, produtor, diretor e cantor norte-americano.
Tornou-se famoso por suas comédias estilo pastelão feita nos palcos, filmes, programas de rádio e TV e em suas músicas. Lewis também é conhecido por seu programa beneficente anual, o Jerry Lewis MDA Telethon, com o objetivo de ajudar crianças com distrofia muscular. Lewis ganhou vários prêmios honorários incluindo os do American Comedy Awards, The Golden Camera, Los Angeles Film Critics Association e do Festival de Venice, além de ter duas estrelas na Calçada da Fama. Em 2005, recebeu o Governors Award da Academia de Artes e Ciências Televisivas.1
Em fevereiro de 2009, Lewis recebeu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas o Jean Hersholt Humanitarian Award, o Oscar Humanitário. Lewis também foi creditado como inventor do video assist system, com o objetivo de ter mais visibilidade como ator e diretor ao mesmo tempo durante uma gravação de um filme (algumas pessoas ainda duvidam disso até hoje).2 Lewis também fez parceria com o cantor e ator Dean Martin em 1946, formando a dupla Martin e Lewis. Além de terem feito sucesso em casas de shows, a dupla também emplacou fazendo filmes para a Paramount. Os dois se separaram dez anos depois.Joseph Levitch nasceu em Newark, Nova Jersey, numa família de judeus russos.3 Seu pai, Daniel Levitch, era mestre de Cerimônias e ator de vaudeville,4 5 6 e usava o nome Danny Lewis como nome artístico.7 Sua mãe, Rachel "Rae" Brodsky,8 era pianista de uma rádio.
Lewis começou a atuar aos cinco anos, e aos quinze tinha descoberto o seu talento, em que consistia em dublar canções em um fonógrafo. Primeiramente, ele iria usar como nome artístico o nome "Joey Lewis", mas depois acabou mudando para "Jerry Lewis" para evitar confusões com o nome de outro comediante, Joe E. Lewis, e com o do campeão de boxe, Joe Louis.9 Ele se formou na Irvington High School em Irvington na Nova Jersey.
Lewis inicialmente ganhou fama com o cantor Dean Martin, em que este fazia o correto e o outro fazia o palhaço, formando a dupla Martin e Lewis. Os dois se distinguiam em relação a outras duplas dos anos 40, por se interagirem um com o outro durante as apresentações ao invés de seguir um roteiro. No final da década de 40, eles já eram conhecidos nacionalmente, primeiro por suas apresentações em casa de shows, segundo por terem seu próprio programa de rádio, depois por fazerem aparições na televisão (principalmente no programa The Colgate Comedy Hour) e por último, por protagonizarem filmes pela Paramount Pictures, que eram um sucesso atrás do outro.
A partir dos anos 50, os papéis de Dean Martin começaram a ser passados para trás, fazendo com que a relação da dupla começasse a esfriar. A desconsideração de Martin pelo trabalho veio a tona em 1954, quando a revista Look Magazine publicou como capa de sua revista a foto da dupla mas, com a parte de Martin rasgada. A dupla se desintegrou em 25 de julho de 1956. Com a popularidade da dupla, a DC Comics publicaram os gibis The Adventures of Dean Martin and Jerry Lewis, entre 1952 e 1957. Os gibis continuaram a ser publicados um ano após a separação da dupla e depois disso, a DC Comics continuou a faturar com os gibis The Adventures of Jerry Lewis, tendo somente Jerry Lewis como personagem principal. Ao decorrer dessa última série, Lewis às vezes se encontrava com Superman, Batman e com outros heróis e vilões da DC Comics. Essa experiência inspirou a Filmation a produzir, em 1970, uma série de desenhos animados (Will the Real Jerry Lewis Please Sit Down?) com Jerry Lewis como o único personagem inspirado na realidade ao lado de outros personagens fictícios.
Dean Martin e Jerry Lewis continuaram a fazer sucesso em suas respectivas carreiras solo, mas ao passar dos anos, nenhum deles comentava sobre os motivos da desintegração da dupla ou que queriam uma reunião. A última vez que os dois seriam vistos juntos em público foi em 1976, no programa beneficente de Lewis, o Jerry Lewis MDA Telethon. A reunião foi feita de surpresa, planejada por Frank Sinatra. No livro de Lewis, Dean & Me: A Love Story, publicado em 2005, Lewis conta a sua amizade com Martin, que tinha morrido em 1995. A dupla finalmente se reconciliou, em 1987, após a morte do filho de Martin, Dean Paul Martin e se reuniram novamente em Las Vegas, quando Sinatra fez uma surpresa para Jerry em seu aniversário, apresentando na ocasião uma participação de Dean Martin10


Depois da separação da dupla, Lewis continuou na Paramount e se tornou um artista top com o seu primeiro filme solo, The Delicate Delinquent, de 1957. Também manteve uma parceria com o diretor Frank Tashlin, que trabalhava com os desenhos Looney Tunes da Warner. Lewis partiu para um novo tipo de comédia nos filmes de Tashlin. Os dois fizeram mais cinco filmes juntos, incluindo uma participação especial de Lewis em Li'l Abner de 1959. Lewis quis mostrar que também sabia cantar, lançando o álbum Just Sings em 1957. No álbum incluia os hits "Rock-a-Bye Your Baby with a Dixie Melody" (canção associada com Al Jonson e mais tarde re-popularizada por Judy Garland) e "It All Depends on You".
Os filmes The Delicate Delinquent, Rock-a-Bye Baby e The Geisha Boy, produzidos por Hal B. Wallis, não agradou Lewis em relação a comédia, pois não fazia o seu tipo. Em 1960, Lewis terminou seu contrato com Wallis com o filme Visit to a Small Planet, e partiu para a produção com o filme Cinderfella. Cinderfella foi lançado no Natal de 1960, a pedido do próprio Lewis, e a Paramount, querendo um filme para o mês de julho de qualquer jeito, mandou Lewis fazer mais um filme. Foi aí que Lewis estreou na direção com The Bellboy. Esse filme teve o Fontainebleu Hotel de Miami como cenário, pouco orçamento, curto ou quase nenhum roteiro e gravação feita às pressas, com Lewis trabalhando com o filme de dia e fazendo suas apresentações por lá mesmo à noite. Bill Richmond o ajudou com o roteiro e durante as filmagens, Lewis usou a técnica em usar câmeras e circuitos monitores, o que ajudava em poder rever a suas cenas após de terem sido gravadas.
Mais tarde, incorporando o videotape e com o equipamento ficando mais portátil e disponível, essa técnica passou a ser chamada de video assist. Após The Bellboy, Lewis passou a dirigir outros filmes com Bill Richmond o ajudando no roteiro, como The Ladies Man e The Errand Boy de 1961, The Patsy de 1964 e o conhecido The Nutty Professor de 1963, o qual ganhou uma refilmagem protagonizada por Eddie Murphy em 1996 e sua sequência em 2000 chamada, Nutty Professor II: The Klumps, ambas produzidas por Lewis para a Universal Pictures e Image Entertainment. Tashlin revezava o cargo de direção com Lewis, dirigindo os filmes It's Only Money de 1962 e Who's Minding the Store? de 1963. Em 1965, Lewis dirigiu e escreveu (com ajuda de Bill Richmond) o filme The Family Jewels, que era sobre uma órfã rica que tinha herdado uma fortuna de seu pai falecido e tinha que escolher entre seus seis tios para ser seu novo pai. Mesmo tendo gostado de todos os tios, tinha um carinho muito grande por seu chofér, Willard. Os seis tios e o chofér foram todos interpretados por Lewis.
Em 1966, Lewis, com 40 anos, viu sua carreira declinar aos poucos com seus filmes de pouca bilheteria. Com isso, Lewis terminou o seu contrato com a Paramount e assinou com a Columbia Pictures, onde passou a fazer mais alguns filmes. Lewis foi professor de direção na University of Southern California, em Los Angeles, por muitos anos, tendo alunos como Steven Spielberg e George Lucas.11 Em 1968, tinha passado o filme de Spielberg, Amblin' e disse: "Assim é como se produz filmes.".12 Lewis estrelou e dirigiu o filme The Day the Clown Cried em 1972, que chegou a não ser lançado. O drama era sobre o campo de concentração Nazista.
Lewis raramente comentava sobre a experiência de fazer esse filme, mas só uma vez disse o porque que tinha desistido dele. O filme não viu a luz do dia, por conta de dificuldades financeiras que surgiu em sua pós-produção. Mas no livro Dean & Me, Lewis conta que o verdadeiro motivo de não ter lançado o filme, é que não tinha ficado satisfeito com o resultado. Lewis acabou também fazendo peças musicais. Em 1976, apareceu no revival de Hellzapoppin' com Lynn Redgrave, mas não chegou a ser apresentado na Broadway.13 Em 1994, fez sua estréia na Broadway, como substituto fazendo o Diabo no revival do musical de baseball, Damn Yankees, com coreografia feita pelo diretor (na época futuro) Rob Marshall, do filme Chicago.14
Lewis retornou aos cinemas em 1981, com o filme Hardly Working, em que estrelou e dirigiu. Mesmo tendo sido um fracasso de crítica, o filme arrecadou 50 milhões de dólares nas bilheterias. Após Hardly Working, ele partiu para fazer o filme The King of Comedy, dirigido por Martin Scorsese. Ele interpretou um apresentador de TV que é seguido e sequestrado por dois fãs obsessivos (interpretados por Robert DeNiro e Sandra Bernhard). O personagem foi baseado e oferecido a Johnny Carson, mas acabou ficado com Lewis. Lewis continuou a fazer filmes na década de 1990, principalmente fazendo participações em Arizona Dream de 1994 e Funny Bones de 1995. Apareceu em um episódio de Mad About You em 1992, interpretando um excêntrico bilionário. Em 2008, Lewis reprisou o personagem Prof. Kelp, em The Nutty Professor, em seu primeiro filme de animação CGI. O filme é a sequência do filme de 1963, e tem também no elenco o ator e cantor Drake Bell como o sobrinho de Julius, Harold.
Na televisão, Lewis teve três programas chamados The Jerry Lewis Show. O primeiro foi em 1957 na NBC, o segundo foi em 1963 na ABC que tinha sido um fracasso de audiência e cancelado 13 semanas depois, e o terceiro em 1967 na NBC novamente. Em 1984, Lewis teve o seu próprio talk show que durou somente cinco semanas. Lewis e seus personagens populares foram transformados em desenho em Will the Real Jerry Lewis Please Sit Down?. O desenho da Filmation foi transmitido pelo canal ABC em 1970, e teve somente 18 episódios. A série estrelou David Lander (Laverne & Shirley) fazendo a voz de Lewis.
Lewis ganhou grande popularidade na Europa, era constantemente aclamado por alguns críticos franceses da revista Cahiers du Cinéma por sua comédia escrachada, em parte também por ter tomado controle da maioria de seus filmes, comparável a Howard Hawks e Alfred Hitchcock. Em março de 2006, o Ministério da Cultura da França premiou Lewis com a Légion d'Honneur, o nomeando-o como "O palhaço favorito dos Franceses".15
Em 1994, o filme North, tinha faturado várias cenas dos filmes antigos de Lewis. Em junho de 2006, Lewis anunciou que tinha planos para fazer uma adaptação musical de The Nutty Professor.16 Em Outubro de 2008, em uma entrevista para a rádio Melbourne, Lewis disse que contratou os compositores Marvin Hamlisch17 e Hupert Holmes para escreverem a peça para estréia na Broadway em Novembro de 2010.18 Em 2009, Lewis foi ao Festival de Cannes para anunciar o seu retorno como protagonista após 13 anos com o filme Max Rose, seu primeiro como protagonista desde The King of Comedy.

Filme biográfico de Martin e Lewis

Lewis foi interpretado pelo ator vencedor do Emmy Award, Sean Hayes (Will & Grace), no filme feito para televisão, Martin and Lewis, em 2002. O filme contava a história da dupla, desde quando Lewis conheceu Dean Martin (interpretado por Jeremy Northam) até a separação em 1956. Hayes conheceu Lewis durante as filmagens, e sua atuação foi indicada ao Screen Actors Guild Awards.


Família

Lewis casou-se duas vezes:
  • Primeira esposa: Patti Palmer (nome artístico de Esther Calonico).19 Palmer foi cantora e tinha trabalhado com Ted Fio Rito,20 e depois com Lewis quando os dois tinham se conhecido. Lewis só foi trabalhar solo e depois com Dean Martin, quando Palmer ficou grávida do primeiro filho. O casal casou-se no dia 3 de outubro de 1944 e separou-se em setembro de 1980.21
  • Segunda esposa: SanDee Pitnick. Casaram-se no dia 13 de fevereiro de 1983. Lewis na época tinha 56 anos. Os dois casaram-se em Key Biscayne, na Flórida. À época, SanDee tinha 32 anos e era dançarina.22
Lewis teve seis filhos no primeiro casamento, e uma filha no segundo:
  • Gary Harold Lee Levitch (31 de julho de 1945).23 O nome de Gary foi legalmente mudado para Gary Lewis. Gary entrou no mundo musical na década de 1960, como vocalista da banda Gary Lewis & the Playboys24
  • Ronald Lewis (adotado em julho de 1950)
  • Scott Lewis (fevereiro de 1956)
  • Christopher Joseph Lewis (outubro de 1957)
  • Anthony Lewis (outubro de 1959)
  • Joseph Lewis (janeiro de 1964 – 24 de outubro de 2009). Morreu de overdose de drogas aos 45 anos25
  • Danielle Sarah Lewis (adotada em março de 1992)26
Lewis atualmente vive em Paris na França
Lewis sofreu por anos de dores nas costas, decorrente de uma queda que quase o deixou paralisado durante uma apresentação no Sands Hotel, em Las Vegas em 1965.27 28 Acabou se viciando em Percodan, para aliviar a dor,29 mas diz que desde 1978 está longe dos remédios.28 Em abril de 2002, Lewis passou por uma "sinergia" de neurostimulador, causado pelo Medtronic30 que tinha sido implantado em suas costas e ajudado a reduzir o desconforto que sentia. Lewis agora é um dos porta-vozes da Medtronic.28 30
Em dezembro de 1982, Lewis tinha sofrido um sério ataque cardíaco e um menos grave anos depois, em 2006, enquanto voava de Nova York para Califórnia31 Foi descoberto que tem pneumonia, e também um coração frágil. Ele passou por um cateterismo cardíaco, e dois stents foram colocados em uma de suas artérias, a qual ficou 90% bloqueada. A cirurgia fez com que voltasse a bombear sangue ao coração e permitiu com que repercutisse em problemas posteriores. O cateterismo fez com que Lewis cancelasse vários compromissos, mas a sua recuperação foi ótima.
Em 1999, sua tour na Austrália foi cancelada quando foi hospitalizado em Darwin com meningite viral. Ficou doente por mais de cinco meses. Foi delatado pela imprensa australiana que tinha se recusado a pagar seu tratamento; mas Lewis escondeu que a confusão com o pagamento foi culpa do seu plano de saúde. Todo esse problema fez com que processasse a seguradora.32
Lewis combateu um câncer de próstata,33 diabetes,28 e fibrose pulmonar,29 e teve dois ataques cardíacos. O tratamento com Prednisona contra a fibrose pulmonar fez com que ganhasse peso, mudando totalmente a sua aparência. Em setembro de 2001, Lewis ficou sem condições de aparecer em um evento beneficente produzido pelo comediante Steve Alan Green no London Palladium. Alguns meses depois, Lewis se submeteu a uma longa reabilitação, que o impediu de voltar a trabalhar.
Em 12 de junho de 2012, ele foi tratado no hospital após um evento de hipoglicemia no evento de Nova York Frades' Club. Esta notícia mais recente de saúde obrigou-o a cancelar um espetáculo em Sydney, Austrália.
PREMIOS E INDICAÇÕES

Anos 1950

  • 1952 – Ganhador do Photoplay Special Award do Photoplay Award (dividido com Dean Martin).34
  • 1952 – Indicado ao Emmy Award na categoria "Melhor Comediante Masculino ou Feminino" (dividido com Dean Martin).34
  • 1954 – Ganhador do Golden Apple Award na categoria "Melhor Ator Cooperativo" (dividido com Dean Martin).34
  • 1958 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".34
  • 1959 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".34

Anos 1960

  • 1960 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".34
  • 1961 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino" e "Melhor Atuação Cômica", pelo filme Cinderfella.34
  • 1962 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".34
  • 1963 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".34
  • 1964 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Artista Masculino".34
  • 1965 – Ganhador do Golden Laurel Special Award do Golden Laurel Award.34
  • 1966 – Indicado ao Golden Globe Award na categoria "Melhor Ator – Filme de Comédia ou Musical", pelo filme Boeing Boeing.34
  • 1966 – Indicado ao Golden Laurel Award na categoria "Melhor Atuação Cômica", pelo filme Boeing Boeing.34
  • 1966 – Indicado ao Fotograma de Plata na categoria "Melhor Ator Estrangeiro".34

Anos 1970

  • 1977 – Indicado ao Nobel Peace Prize pelo Representante Americano Les Aspin (Aspin notou durante 11 anos que o Jerry Lewis MDA Telethon tinha arrecadado mais de 95 milhões de dólares em prol da distrofia muscular).35

Anos 1980

Anos 1990

  • 1998 – Ganhador do Lifetime Achievement Award in Comedy do American Comedy Award.36
  • 1999 – Ganhador do Career Golden Lion Award no Festival de Venice.

Anos 2000

  • 2004 – Ganhador do Career Achievement Award do Los Angeles Film Critics Association.36
  • 2005 – Ganhador do Governors Award do Emmy Award.36
  • 2005 – Ganhador do Lifetime Achievement Award do Las Vegas Film Critics Society Award.
  • 2005 – Ganhador do Golden Camera for Lifetime Achievement Award do Golden Camera Award.
  • 2005 – Ganhador do Nicola Tesla Award do Satellite Award.
  • 2006 – Ganhador do Satellite Award na categoria "Melhor Artista Convidado" pela série Law & Order: Special Victims Unit.36
  • 2009 – Ganhador da estrela da Calçada da Fama de Nova Jersey.
  • 2009 – Ganhador do Jean Hersholt Humanitarian Award no 81º Academy Award.37

ELVIS PRESLEY

Elvis Aaron Presleynota 1 (East Tupelo, 8 de janeiro de 1935Memphis, 16 de agosto de 1977) foi um famoso músico e ator norte-americano, mundialmente denominado como o Rei do Rock. É também conhecido como Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 1950 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século XX.1
Começou sua carreira em 1954 na lendária gravadora Sun Records e era acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore, pelo baixista Bill Black e pelo baterista D.J. Fontana, Presley foi um dos criadores do rockabilly, uma fusão de música country e rock´n´roll.
Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial do século XX.2 Entre seus sucessos musicais podemos destacar "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "Mystery Train", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Don't Cry Daddy", "The Wonder Of You", "An American Trilogy", "Burning Love", "My Way", "My Boy" e "Moody Blue". Na Europa, canções como "Wooden Heart", "You Don't Have To Say You Love Me", "My Boy" e "Moody Blue" fizeram sucesso. Particulamente no Brasil, foram bem-sucedidas as canções "Kiss Me Quick", "Bossa Nova Baby", "It's Now or Never" e "Bridge Over Troubled Water".
ELVIS PRESLEY "O ETERNO REI DO ROCK"
Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Trinta e cinco anos após sua morte, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os tempos, com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo o mundo.3 4
 Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935, único sobrevivente ao parto de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto.5 Na pequena cidade do interior dos Estados Unidos, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso, independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade no dia 5 de abril de 1936. O estado do Mississipi era nessa época um centro do racismo americano, mas aquele triste acontecimento acabou propiciando uma união entre brancos e negros, que deixaram de lado por algum tempo o conflito racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Elvis, em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em 1937, juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a isso, a família foi despejada da sua moradia. Portanto, Gladys e Elvis acabaram indo morar com os pais de Vernon. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou de um concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família mudaram-se para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. A família Presley morou por bastante tempo em condições precárias. Entre 1948 e 1954, Elvis trabalhou em várias atividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas influências musicais foram a pop da época, particularmente Dean Martin; a country; a música gospel, ouvida na 1ªIgreja Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música erudita particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanzar e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.
Em 18 de julho de 1953 e posteriormente em 4 de janeiro, 5 de junho e 26 de junho de 1954, Elvis grava algumas canções de forma experimental, no "Memphis Recording Service", filial da Sun Records.
Mas foi efetivamente em julho de 1954 que Elvis iniciou sua carreira profissional. No dia 5 de julho de 1954,6 considerado o "marco zero" do rock, Elvis ensaiava algumas canções , até que, em um momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar o blues "That's All Right, Mama" de Arthur Crudup, provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo. Surgia, então, o rockabilly, uma das primeiras formas do rock'n and roll. "Take" realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", um tema bluegrass que foi gravado com a mesma levada de "That's All Right, Mama". Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black.
No dia 7 de julho as duas canções são executadas pela primeira vez numa rádio de Memphis. O resultado é um sucesso absoluto.7 Devido a toda essa repercussão, Elvis é convidado a dar sua primeira entrevista como cantor profissional. A canção "Blue Moon Of Kentucky" chega ao primeiro lugar na parada country da Billboard na cidade de Memphis e "That's All Right" atinge o quarto lugar da mesma parada. Já no dia 17 de julho ele realiza o seu primeiro espetáculo na cidade de Memphis, em 2 de outubro ele faz seu primeiro espetáculo fora de Memphis, a cidade escolhida foi a capital do Country, Nashville. Em 8 de outubro, Elvis faz sua primeira apresentação fora do estado do Tennessee, a cidade escolhida é Atlanta na Geórgia. No dia 16 do mesmo mês Elvis tem provavelmente o primeiro grande momento de sua carreira, quando realiza na cidade de Shreveport, no estado da Louisiana, um espetáculo que era transmitido pela rádio local de enorme sucesso, na época chamado "Louisiana Hayride", onde foi recebido de forma bastante entusiasmada pela platéia. O ano de 1955 pode ser avaliado como a gênese do sucesso nacional de Elvis. Além das inúmeras polêmicas em torno das suas apresentações, somam-se a isso as suas performances em programas de rádio e algumas apresentações em programas locais de televisão, onde ele se destaca. As suas canções começam a fazer sucesso nacionalmente,8 "Mystery Train" chega ao 11º lugar na parada nacional country da Billboard, "Baby, Let's Play House" atinge o 5º posto na mesma parada, até culminar com a primeira canção "número um" nos charts nacionais, canção denominada "I Forgot To Remember To Forget". Neste mesmo ano ele conheceria o seu empresário Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo da Holanda e nascido em 1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial. Em novembro de 1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para RCA Victor.


Em 1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um som e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e estética em música e cultura populares, consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente. Suas canções e álbuns transformam-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução chamada rock, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis, o que pode ser considerado verdade. O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários estadunidenses e por todas as etnias.9 Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética popular, cuja interface negra - o rock, "filho" também do R&B - era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada "menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la, mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado. Elvis, em verdade, foi perseguido e tornou-se vítima de muitos preconceitos por ir de encontro a um sistema estabelecido e quiçá por ter origens humildes, um "caipira sulista", fato pelo qual ele sempre foi discriminado.
Muitos de seus admiradores postulam que somente o seu talento e perseverança o mantiveram "vivo" até os dias atuais e que a descrição de que ele só fez sucesso por possuiruma aparência de certa forma agradável, não é mais considerada como uma versão admissível pelos biógrafos sérios e historiadores daquela época e da música, sendo consideradas nos dias atuais como risíveis e recheadas de clichê. Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares. Tornou-se o "O Rei da Guitarra Elétrica"! - lembram os estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente, menos interpretou quantitativamente; título outorgado primeiramente pela revista Variety. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as interpretações de "Hound Dog" nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Um fato bastante propalado e que evidencia esse momento são as famosas censuras em torno de suas apresentações televisivas, fato comprovado pelas apresentações onde ele foi filmado da cintura para cima, uma em 1956 no programa "The Steve Allen Show" e outra em 1957 no programa "The Ed Sullivan Show". Em 1 de abril de 1956 Elvis grava uma performance em cores da canção "Blue Suede Shoes", cena esta que fazia parte de um teste feito pela 20th Century Fox para o filme "Love Me Tender", sendo que a referida cena não foi transmitida na época, tendo permanecido nos arquivos da "FOX" até finais da década de 1980, essa talvez tenha sido sua primeira performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava em seu início.Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock" e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente, os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica especializada. No mês de Outubro de 1956, Elvis realiza um espetáculo na cidade de Dallas no estádio "Cotton Bowl" para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um artista solo naqueles idos. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando, contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro canções). No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos Estados Unidos, em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada. Em 1959 conhece Priscilla Beaulieu (que tinha 14 anos na época), que viria a ser sua mulher alguns anos mais tarde.Em 1958, Elvis foi para o exército,10 uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público. Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de 1960. Em 14 de agosto de 1958, o falecimento de sua mãe Gladys Presley transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida.11 Elvis jamais voltaria a ser o mesmo no quesito pessoal.12
 Em março de 1960, Elvis retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, "The Frank Sinatra Show - The Timex Special", realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis, Jr. - com quem, inclusive, ensaiou os números de orquestra -, que perduraria ao longo de sua vida. O programa bateu todos os recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de público e apresentado pela "Rat Pack", naquele momento, contava com grande prestígio, razão pela qual o astuto empresário Tom Parker o garimpara. No cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme Flaming Star, um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente, desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas histriônicas. No mesmo ano de 1960, Elvis novamente surpreende e lança um álbum gospel, contrariando o seu empresário e os proprietários da gravadora, que não viam com bons olhos um trabalho nesse gênero musical, entretanto, seguindo seu instinto e de certa forma querendo homenagear sua mãe, ele participa de toda a parte de produção e no final do ano o álbum é lançado tornando-se um grande sucesso de público e crítica. Já em 1961, Elvis realizou shows em Memphis (2) e no Hawaii com grande sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente, concordam seus seguidores mais iniciados e alguns críticos, tornou-se emblemático de apresentações clássicas, no gênero, no show-business. No mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia Elvis Presley", tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee. Elvis provava que sua ida ao Exército e o fim da década de 50 não abalaria seu sucesso13 e que alguns de seus álbuns na década de 60 tornariam-se clássicos, sendo avaliados como alguns dos melhores de sua carreira.14
 No período de 1960 até 1965, os seus filmes são um dos grandes sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e frequentar Escolas de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" - os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star (1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Roustabout (1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de "Viva Las Vegas", em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme "Viva Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no cinema, sendo muito elogiado até os dias atuais.15 16
 No dia 27 de agosto de 1965, Elvis e a banda inglesa The Beatles encontraram-se no âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. A única imagem alusiva ao encontro de Elvis e Beatles é uma foto em que John Lennon aparece saindo da casa de Elvis. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biógrafos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter jogado futebol com Elvis.Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo lançamento do disco que seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande público. Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na própria tessitura vocal e, consequentemente, em seus registros. Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus ouvintes. Tudo devido as sessões de gravação ocorridas ainda em 1966, mais precisamente em maio e junho, onde o repertório foi sendo aprimorado qualitativamente, gerando além do álbum "How Great Thou Art", outras canções de bom nível como "Indescribably Blue", "I'll Remember You" e "If Every Day Was Like Christmas". O mesmo pode ser percebido em 1967 em canções como "Suppose", "Guitar Man", "Big Boss Man", "Singing Tree", "Mine", "You'll Never Walk Alone". No período de 66/67, Elvis realiza várias sessões caseiras, onde ele interpreta várias canções de vários estilos e épocas distintas, mostrando um talento intuitivo e natural, no entanto, essas gravações só cairam no conhecimento do público, em sua grande maioria, no final da década de 1990. Em 1 de fevereiro de 1968 nasce a sua primeira e única filha: Lisa Marie Presley.
 Em 28 de junho de 1968 começou a gravação de um especial que seria lançado em dezembro de 1968, especialmente para o Natal, Presley gravaria por 3 dias seguidos, quatro shows, dois sentado com a antiga banda em 28 e em 29 gravaria mais dois shows, agora sem a sua banda, sozinho no palco. Dia 30, último dia de gravações, Presley cantou algumas canções atuando. Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a televisão estadunidense, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa que, a posteriori, seria considerado o primeiro acústico da história. Em performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada. Coronel Tom Parker, lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas, tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder, realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos. Neste especial, que foi ao ar poucos meses depois da morte de Martin Luther King, assassinado em abril na cidade de Memphis, e por isso mesmo no auge do racismo, Elvis apareceu ao lado do grupo vocal chamado "The Blossoms", grupo que era composto por três mulheres negras (Fanita James, Jean King, Darlene Love) no horário nobre, fato que causou uma grande polêmica. Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro. Foram apresentados clássicos dos anos 50, algumas canções da década de 1960 e, ainda outras, inéditas. "Tiger Man" (lançada no disco Elvis Sings Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head", "Nothingville", "If I Can Dream", "Memories" e "Saved", estiveram no roteiro, de um programa dividido em sets; entre "jam sessions" eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC. Elvis Presley atingira maturidade artística.
 No ano de 1969, Elvis retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi Las Vegas, onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola. Elvis não fora "crooner", não passara anos a fio cantando na noite e saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos anos 50, suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras. Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais extravagantes e estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de grande qualidade. A resposta foi imediata: "Suspicious Minds", "In the Ghetto" e "Don't Cry Daddy" tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram, tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção.O ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas temporadas em Las Vegas ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e atualizado para aqueles dias -; shows avaliados como eletrizantes, tanto pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados. Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "On Stage". Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado, o que definitivamente não ocorreu. No mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours". Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos Estados Unidos - e, no ano seguinte, no Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um "entertainer" cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon,17 em episódio insólito e controvertido biograficamente. Em 1971,18 Elvis foi agraciado com duas importantes premiações, a primeira logo em janeiro, se referia ao prêmio concedido pela "Câmara Júnior de Comércio Estadunidense" em relação as dez pessoas mais importantes da américa em 1970. Seguindo-se a isso o prêmio denominado Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie de "conjunto da obra", foi concedido pelo Grammy ao rei da Guitarra Elétrica.
Entre 1970 e 1972, Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos Estados Unidos e, motivado pelo grande sucesso de "That's The Way It Is", um novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas,19 como as do "New York Times": "É lindo por que ele faz o que sabe fazer de melhor. Sexta feira a noite, no Madison Square Garden, foi assim. Ele ficou ali parado, no final, seus braços abertos, a grande capa dourada dando-lhe asas. Um campeão. Único em sua liga.", ou então, "Como um príncipe de outro Planeta". Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade. Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados.


Nesta época, Elvis e Priscilla sofriam uma crise no casamento. Ela reclamava que ele estava muito distante dela por causa de seus shows, além de existirem casos de infidelidade. Tudo isso causou, em fevereiro de 1972, o fim de seu casamento, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Em janeiro de 1973, ele pede o divórcio definitivo. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".


Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 14 milhões de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!" No Brasil, foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.20

 

 

Apesar do aumento dos problemas pessoais e uma crescente piora em sua saúde com o visível aumento de peso, Elvis consegue empolgar em muitos de seus shows a partir de 1974,21 seus espetáculos foram se transformando, onde era priorizado a qualidade e grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez mais o seu auge.22 O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte, especialmente em alguns espetáculos em Las Vegas, onde Elvis inovou em seu repertório, bem como em seus trajes, bastante distintos em relação aos usados na época; Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente.23 O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

 

 

Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do jornal The New York Times: "Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de "Uniondale" no condado de Nassau no estado de Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975.24 No mesmo período são lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, Elvis Today e Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.
No dia 21 de junho de 1977, Elvis fez o último show em Los Angeles tocando piano....

Na noite de 15 de agosto Elvis vai ao dentista por volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas Elvis teria se levantado para ler no banheiro. O que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suíte, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção25 como poucas vezes fora vista em nossa cultura. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 1970. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.26
Dois meses após a morte do Rei do Rock, seu corpo e de sua falecida mãe foram retirados da cripta do Cemitério de Forest Hill, em Memphis e levados para um túmulo novo, dentro dos limites da residência de Graceland. 27
 Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; consequentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito,28 eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russell. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 1980 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos Estados Unidos "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do música gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos Estados Unidos. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos Estados Unidos. Desde a sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.

Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloquência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 100 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até 2005, estima-se por volta de 1 bilhão de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa, e para os mesmos, não é pouca coisa.Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como um dos melhores cantores populares do século XX,29 sua voz, reconhecem os especialistas, era poderosa e possuia um timbre destacado, principalmente a partir da metade dos anos 60, era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; toda essa avaliação em torno da voz30 de Elvis deve-se em grande parte a análise por parte das pessoas que gozam de uma certa noção do melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de canções interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas, (hoje podemos ver também vários de seus ensaios com seus músicos em vídeos)sua atuação/participação nos [arranjos] andamento (ritmo que a música deveria ter), arranjos vocais, instrumentais etc; e nos discos que retratam o seu trabalho em estúdio, participava efectivamente das principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia. Elvis, ao contrário de nomes como Beatles e Michael Jackson, nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como de bom nível, mas nada comparado a produtores como Quincy Jones, George Martin, Phil Spector, entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de nomes como Beatles, Michael Jackson e a até mesmo o início da carreira solo dos ex-beatles e que grande parcela do sucesso e reconhecimento no auge das respectivas carreiras dos artistas já mencionados, foram graças a seus produtores; igualmente, sobretudo os mais entusiasmados, é reputado como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.

Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até 2005. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos Estados Unidos e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas consideradas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.

 O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 1977. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografa decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o cantor foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação, muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis (Elvis o ídolo imortal) de 1981 e mais recentemente o documentário que aborda o lado gospel de Elvis, He Touched Me de 1999.

Alguns mitos e lendas foram sendo criados em torno do nome e imagem de Elvis Presley, principalmente depois de sua morte física. Abaixo uma relação de algumas mentiras que, segundo alguns, foram sendo desmascaradas com o passar dos anos.
  • Um fato bastante comentado entre os fãs sempre foi sobre o suposto "pior show" de Elvis Presley que teria acontecido em 27 de setembro de 1974 na cidade de College Park em Maryland. Rezava a lenda que Elvis estava mal de saúde, falava demais e cantava pouco, entretanto, esse "mistério" foi solucionado em 2006 com o lançamento do bootleg "Chaos In College Park", onde, segundo os ouvintes, mostra uma performance no geral de razoável para boa e até mesmo com momentos muito bons. Inclusive o título "chaos" foi avaliado como mentiroso e de mau gosto pelos fãs, afinal, o show não está associado a essa palavra, pelo contrário.32
  • Outro mito que foi desfeito trata das últimas sessões de gravação em seu estúdio particular na mansão Graceland em fevereiro e outubro de 1976. Criou-se uma "imagem" de que Elvis estava de mau humor, com a voz fraca e cometia supostas falhas vocais, por isso os dois discos originados dessas sessões (From Elvis Presley Boulevard e Moody Blue) sofreram um excesso de overdubs. No entanto, o disco lançado pelo selo FTD chamado "The Jungle Room Sessions" do ano 2000 destruiu esses mitos na opinião dos fãs, mostrando um Elvis impecável como cantor e que, pelo menos nas sessões, estava de bom humor, provando que Felton Jarvis, na opinião de alguns, teria sido um péssimo produtor, ao menos nestes trabalhos.33
  • As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de "jumpsuits", os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977. As primeiras roupas são avaliadas como bem simples. Grande parte desses trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes. A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973, a "Aloha Eagle". Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas. Todas estão em exposição hoje em dia em Graceland; cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar;
  • Gold Suit ou The Gold Lame Suit: Foi usada em 1957 em alguns shows, a famosa "roupa dourada", como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2.
  • Black Leather Suit: Essa é a famosa roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou nesse especial.
  • Aloha Eagle: Esse é um dos mais famosos, foi usado no show histórico do Hawaii de 1973, entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974.
  • American Eagle: É por vezes confundido com o "Aloha", foi um macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive, nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70.
  • Benefit: É um daqueles em que o seu formato difere bastante em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e bonitos, usado em 1975.
  • Azteca: Esse é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 e 1976.
  • Blue Bicentennial e White Bicentennial: Possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos Estados Unidos em 1976.
  • Indian Feather: Segundo fontes, era um dos preferidos do Rei do Rock, devido ao fato que ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977.
  • Mexican Sundial: Um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se tornaram em especial de TV, o Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.
  • Historic Suit: Esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, evidentemente devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977.


Elvis dispunha de um registro vocal muito flexível e eclético para quem nunca teve aulas de canto ou mesmo ensino teórico convencional. Elvis, barítono, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o registro vocal de tenor e baixos, talvez, devido a esses fatores, os conhecedores de sua obra e seus fãs, principalmente, chamavam-no de A Voz.
Segundo aqueles que eram ávidos de apresentações ao vivo de Elvis na década de 1970, ele demonstrava com maestria o seu poder vocal, e que até os dias atuais, ainda impressiona aos que não conhecem sua carreira de forma mais abrangente; em muitas de suas performances Elvis atingia o chamado "dó de peito", que corresponde a nota musical "Sol 3", feita com voz de cabeça - como se fosse um falsete.
Já no início de sua belíssima carreira, na década de 1950, Elvis impressionava aos experts pela limpidez vocal, principalmente em notas graves. A gênese deste fenômeno vocal se deu, na avaliação de alguns, pelo ano de 1957. Dando prosseguimento a sua evolução como intérprete, Elvis atingiria na década seguinte, uma maturidade vocal bastante elevada, tanto em notas graves como em notas agudas; um marco dessa evolução, seria o álbum "How Great Thou Art", gravado em 1966 e lançado logo em seguida, no início de 1967.
Elvis iniciou sua carreira profissional aos 19 anos de idade, portanto, no período de transição da adolescência -a chamada puberdade- para a fase adulta, quando a voz masculina se transforma, atingido assim a maturidade. Com o uso constante da voz, as pregas vocais vão se tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente, permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley.
O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades esta difícil conciliação, dizem os especialistas. Uma das notas mais difíceis de se atingir é o "dó acima dó central", e Elvis atingiu muitas vezes em espetáculos ao vivo durante a década de 70, segundo especialistas.
Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma "operesca", principalmente na década de 70, Elvis Presley se notabilizou como um dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento musical, provocando até dúvida em algumas pessoas, com os seus ceticismos, se as performances são mesmo de autoria de Elvis.
 DISCOGRAFIA

Anos 60

Anos 70

Singles

Sun Records

1954
  • That´s All Right Mama/Blue Moon Of Kentucky
  • Good Rockin Tonight/I Don't Care If The Sun Don't Shine
1955
  • Milkcow Blues Boogie/You´re A Heartbreak
  • Baby, Let´s Play House/I´m Left, You´re Right, She´s Gone
  • I Forgot To Remember To Forget/Mystery Train

RCA (Atual Sony/BMG)

1956
  • Heartbreak Hotel /I Was The One
  • Blue Suede Shoes/Tutti Frutti
  • I Want You, I Need You, I Love You/My Baby Left Me
  • Hound Dog/Don’t Be Cruel
  • I’m Counting On You/I Got A Woman
  • I’ll Never Let You Go/I’m Gonna Sit Right Down And Cry
  • Trying To Get To You/I Love You Because
  • Blue Moon/Just Because
  • Money Honey/One Sided Love Affair
  • Shake Rattle And Roll/Lawdy Miss Clawdy
  • Love Me Tender/Any Way You Want Me
1957
  • Too Much/Playing For Keeps
  • All Shook Up/That’s When Your Heartbreak Begins
  • Teddy Bear/Loving You
  • Jailhouse Rock/Treat Me Nice
  • Don’t/I Beg Of You
1958
  • Where My Ring Around Your Neck/Doncha Think It's Time
  • Hard Headed Woman/Don’t Ask Me Why
  • One Night/I Got Stung
1959
  • A Fool Such As I/I Need Your Love Tonight
  • A Big Hunk O’ Love/My Wish Came True
1960
  • Stuck On You/Fame And Fortune
  • It's Now Or Never/A Mess Of Blues
  • Are You Lonesome Tonight/I Gotta Know
1961
  • Surrender/Lonely Man
  • I Feel So Bad/Wild In The Country
  • Little Sister/His Latest Flame
  • Can´t Help Falling In Love/Rock A Hula Baby
  •  1962
  • Good Luck Charm/Anything That’s Part Of You
  • She’s Not You/Just Tell Her Jim Said Hello
  • Return To Sender/Where Do You Come From?
1963
  • One Broken Heart For Sale/They Remind Me Too Much Of You
  • Devil In Disguise/Please Don’t Drag That String Around
  • Bossa Nova Baby/Witchcraft
  • Kiss Me Quick/Suspicion
1964
  • Kissin Cousins/It Hurts Me
  • Viva Las Vegas/What’d I Say
  • Such A Night/Never Ending
  • Ain’t That Loving You Baby/Ask Me
  • Blue Christmas/Wooden Heart
1965
  • Do The Clam/You’ll Be Gone
  • Crying In The Chapel/I Believe In The Man In The Sky
  • Easy Question/It Feels So Right
  • I’m Yours/Long Lonely Highway
  • Puppet On A String/Wooden Heart
  • Blue Christmas/Santa Claus Is Back In Town
1966
  • Tell Me Why/Blue River
  • Joshua Fit The Battle/Know Only To Him
  • Milky White Way/Swing Down Sweet Chariot
  • Frankie And Johnny/Please Don't Stop Loving Me
  • Love Letters/Come What May
  • Spinout/All That I Am
  • If Every Day Was Like Christmas/How Would You Like To Be?
1967
  • Indescribably Blue/Fools Fall In Love
  • Long Legged Woman/That’s Someone You Never Forget
  • There’s Always Me/Judy
  • Big Boss Man/You Don’t Know Me
1968
  • Guitar Man/High Heel Sneakers
  • US Male/Stay Away Joe
  • You’ll Never Walk Alone/We Call On Him
  • Let Yourself Go/Your Time Hasn’t Come Yet Baby
  • A Little Less Conversation/Almost In Love
  • If I Can Dream/Edge Of Reality
1969
  • Memories/Charro
  • How Great Thou Art/His Hand In Mine
  • In The Ghetto/Any Day Now
  • Clean Up Your Own Back Yard/The Fair Is Moving On
  • Suspicious Minds/You’ll Think Of Me
  • Don’t Cry Daddy/Rubberneckin
1970
  • Kentucky Rain/My Little Friend
  • The Wonder Of You/Mama Liked The Roses
  • I’ve Lost You/The Next Step Is Love
  • You Don’t Have To Say You Love Me/Patch It Up
  • I Really Don’t Want To Know/There Goes My Everything
1971
  • Rags To Riches/Where Did They Go Lord
  • Life/Only Believe
  • I’m Leaving/Heart Of Rome
  • It’s Only Love/The Sound Of Your Cry
  • Merry Christmas Baby/O Come All Ye Faithful
1972
  • Until It's Time For You To Go/We Can Make The Morning
  • Bosom Of Abraham/He Touched Me
  • An American Trilogy/The First Time Ever I Saw Your Face
  • Burning Love/It’s A Matter Of Time
  • Separate Ways/Always On My Mind
1973
  • Steamroller Blues/Fool
  • Raised On Rock/For Old Times Sake
1974
  • I’ve Got A Thing About You Baby/Take Good Care Of Her
  • If You Talk In Your Sleep/Help Me
  • Promised Land/It’s Midnight
1975
  • My Boy/Thinking About You
  • T-R-O-U-B-L-E/Mr. Songman
  • Bringing It Back/Pieces Of My Life
1976
  • Hurt/For The Heart
  • Moody Blue/She Thinks I Still Care
1977
  • Way Down/Pledging My Love
  • My Way/America The Beautiful

Coletâneas

  • Elvis Golden Records Vol.1 (1958)
  • For Lp Fans Only (1959)
  • A Date With Elvis (1959)
  • Elvis Golden Records Vol.2 (1959)
  • Elvis Golden Records Vol.3 (1963)
  • Elvis Golden Records Vol.4 (1968)
  • Elvis: Worldwide 50 Gold Award Hits Vol. 1 (1970)
  • You'll Never Walk Alone (1971)
  • C'Mon Everybody (1971)
  • The Other Sides-Elvis Worldwide Gold Award Hits Vol 2 (1971)
  • I Got Lucky (1971)
  • Elvis sings Hits From His Movies (1972)
  • Burning Love And Hits From His Movies (1972)
  • Separate Ways (1972)
  • A Legendary Performer Vol. 1 (1973)
  • Having Fun With Elvis On Stage (1974)
  • Pure Gold (1975)
  • Double Dynamite (1975)
  • A Legendary Performer Vol 2. (1975)
  • Elvis In Hollywood (1976)
  • Elvis In Demand (1977)
  • Welcome To My World (1977)
  • He Walks Beside Me (1978)
  • Elvis Sings For Children & Grown Ups (1978)
  • Maholo From Elvis (1978)
  • A Canadian Tribute (1978)
  • Legendary Concert Performaces (1978)
  • A Legendary Performer Vol. 3 (1978)
  • Our Memories Of Elvis (1979)
  • Our Memories Of Elvis Vol. 2 (1979)
  • Elvis, Scotty and Bill The First Year (1979)
  • Elvis Aron Presley (1980)
  • Rare Elvis (1980)
  • Guitar Man (1981)
  • This Is Elvis (1981)
  • Elvis Love Songs (1981)
  • Elvis Greatest Hits Vol. 1 (1981)
  • Memories Of Christmas (1982)
  • The Elvis Medley (1982)
  • Double Dynamite (1982)
  • I Was The One (1983)
  • A Legendary Performer Vol. 4 (1983)
  • Remembering Elvis (1983)
  • The First Live Recordings (1984)
  • The Hilibilly Cat (1984)
  • Rocker (1984)
  • A Golden Celebration (1984)
  • Elvis Golden Records Vol.5 (1984)
  • A Valentine Gift For You (1985)
  • The Beginning Years (1985)
  • Reconsider Baby (1985)
  • Always On My Mind (1985)
  • Return To The Rocker (1986)
  • The Complete Sun Sessions (1987)
  • The Memphis Record (1987)
  • The Number One Hits (1987)
  • The Top Ten Hits (1987)
  • Memories Of Christmas (1987)
  • Double Dynamite (1987)
  • Essential Elvis - The First Movies (1988)
  • Elvis Aron Presley Forever (1988)
  • The Alternate Aloha (1988)
  • Elvis In Nashville (1988)
  • Remembering (1988)
  • Elvis Presley Stereo '57 (1989)
  • Elvis Gospel 1957-1971 (1989)
  • Christmas Classics (1989)
  • Million Dollar Quartet (1990)
  • The Great Performances (1990)
  • Collectors Gold (1991)
  • Hits Like Never Before, Essential Elvis, Vol.3 (1991)
  • Elvis Sings Leiber and Stoller (1991)
  • The Lost Album (1991)
  • The King Of Rock 'n' Roll, The Complete 50'S Masters (1992)
  • Blue Christmas (1992)
  • Elvis Double Features (Above 4 CDs In A Special Film Can) (1993)
  • Double Features; Harum Scarum / Girl Happy (1993)
  • Double Features; Viva Las Vegas / Roustabout (1993)
  • Double Features; Kid Galahad / Girls! Girls! Girls! (1993)
  • Double Features; It Happened At The World Fair / Fun In Acapulco (1993)
  • The Essential 60'S Masters I (1993)
  • Double Features; Frankie And Jonny / Paradise, Hawaiian Style (1994)
  • Double Features; Spinout / Double Trouble (1994)
  • Double Features; Kissin' Cousisns / Clambake / Stay Away, Joe (1994)
  • Amazing Grace (1994)
  • If Everyday Was Like Christmas (1994)
  • Elvis,His Life And Music (Friedman/Fairfax Publishers) 4 CD Box Set With a Book (1994)
  • The Essential Elvis (1994)
  • Heart And Soul (1995)
  • Double Features; Flaming Star / Wild In The Country / Follow That Dream (1995)
  • Double Features; Easy ComeE Easy Go / Speedway (1995)
  • Double Features; Live A Little Love A Little / Charro / The Trouble With Girls (1995)
  • Command Performance, The Essential 60'S Masters II (1995)
  • Walk A Mile In My Shoes, The Essential 70'S Masters (1995)
  • Worldwide 50 Gold Award Hits,Vol. 1 (1996)
  • The Other Sides, Worldwide Gold Award Hits, Vol. 2 (1996)
  • The Top Ten Hits (1996)
  • Elvis 56 (1996)
  • Elvis '56 Collector (1996)
  • Elvis 57 (1996)
  • A Hundred Years From Now (1996)
  • Great Country Songs (1996)
  • Elvis 24 Karat Hits (1997)
  • Elvis: An Afternoon In The Garden (1997)
  • Blue Suede Shoes (Original Sound Track) (1997)
  • Raw Elvis (1997)
  • Platinum, A Life In Music (1997)
  • Elvis' Greatest Jukebox Hits (1997)
  • Elvis 20Th Anniversary Sampler (Sold Thru. Blockbuster) (1997)
  • Elvis! Elvis! Elvis!, The King And His Movies (MetroBook) (1997)
  • Love Songs (1998)
  • Golden Celebration (1998)
  • A Touch Of Platinum (2 CD Set From Platinum, A Life In Music) (1998)
  • Tiger Man (1998)
  • A Touch Of Platinum, Vol. 2 (2 CD Set From Platinum,A Life In Music) (1998)
  • Rhythm & Country, Essential Elvis, Vol. 5 (1998)
  • Memories - The'68 Comeback Special (1998)
  • Blue Christmas (Special One-Song CD From Graceland For Elvis Fan Clubs) (1998)
  • Rock And Roll Hall Of Fame CD (1999)
  • CD Fans Only (With "CD Fans Only" Book) (1999)
  • The Concert (1999)
  • Sunrise (1999)
  • Love Songs (1999)
  • The Home Recordings (1999)
  • An Afternoon In The Garden (1999)
  • Suspicious Minds (1999)
  • On Stage - Feb. 1971 (1999)
  • Tomorrow Is A Long Time (1999)
  • Artist Of The Century (1999)
  • Burning Love (1999)
  • It's Christmas Time (1999)
  • The Hollywood Hits (1999)
  • The First Noel (1999)
  • Artist Of The Century (1999)
  • The Collection (1999)
  • He Touched Me: The Gospel Music Of Elvis Presley (1999)
  • The 50 Greatest Hits (2000)
  • Such a Night (2000)
  • The Love Songs (2000)
  • Best Artist Of The Century (2000)
  • Good Rockin' Tonight (2000)
  • The King Of Rock "n' Roll : Special Value Edition (2000)
  • Peace In The Valley (The Complete Gospel Recordings) (2000)
  • With Christmas (2000)
  • The Country Collection (2000)
  • It's Christmas Time (2000)
  • Christmas Together (2000)
  • It's Christmas Time (2000)
  • Breathing Out Fire (2000)
  • Elvis, Scotty And Bill The First Year (2000)
  • Essential Elvis Vol. 7 (2001)
  • Nearer My God To Thee (2001)
  • He Is My Everything (2001)
  • Blue Suede Shoes (30 CD Box Set) (2001)
  • Sold Out The Las Vegas Box Set (2001)
  • The All Time Rock 'N' Roll Album (2001)
  • Stand By Me, The Gospel AccordIng To Elvis Vol. 1 (2001)
  • 24 Carat Gold (2001)
  • OpenIng Night 72 (2001)
  • Stand By Me, The Gospel According To Elvis Vol. 2 (2001)
  • Burning In Birmingham (2001)
  • Come What Why (2001)
  • The Gospel Songs (2001)
  • The Very Best Of Elvis Presley (2001)
  • Live In Las Vegas (2001)
  • Christmas With Elvis (2001)
  • Lead Me Guide Me (2001)
  • It Is No Secret (2001)
  • Best Of Elvis Presley (2001)
  • The 50 Greatest Love Songs (2001)
  • The Christmas Songs (2001)
  • I'll Be Home For Christmas (2001)
  • The Country Side Of Elvis (2001)
  • The Very Best Of Love (2001)
  • Elvis: 30 #1 Hits (2002)
  • Today, Tomorrow and Forever (2002)
  • Elvis Presley 55 (2002)
  • Live In Las Vegas (2002)
  • Elvis '56 (2003)
  • Great Country Songs (2003)
  • Heart And Soul (2003)
  • Can't Help Falling In Love: The Hollywood Hits (2003)
  • Close Up (2003)
  • Christmas Peace (2003)
  • 2nd to None (2003)
  • Elvis Ultimate Gospel (2004)
  • Elvis At Sun (2004)
  • Elvis Chante Jerry Leiber & Mike Stoller (2004)
  • Artist Collection (2004)
  • From His Roots (2004)
  • American Music Legends - Christmas Favorites (2004)
  • Love Elvis (2005)
  • Elvis by the Presleys (2005)
  • Hitstory (2005)
  • Elvis Rock (2006)
  • Elvis Country (2006)
  • Elvis Inspirational (2006)

Selo FTD

FTD (Follow That Dream) - É um selo criado em 1999 pela BMG (Bertelsmann Music Group) e que fixou sua sede na Dinamarca, criado exclusivamente para os lançamentos raros de Elvis Presley, com tiragem limitada para colecionadores e fãs.
1999
  • Burbank 68
  • Out in Hollywood
  • In a Private Moment
2000
  • The Jungle Room Sessions
  • Long Lonely Highway
  • Tucson '76
  • Too Much Monkey Business
  • One Night in Vegas
2001
  • 6363 Sunset
  • Easter Special
  • Dixieland Rocks
  • The Way It Was
  • Memphis Sessions
  • Silver Screen Stereo
  • It's Midnight
2002
  • Fame and Fortune
  • Spring Tours 77
  • The Nashville Marathon
  • Dinner at Eight
  • Elvis at the International
2003
  • New Year's Eve 1976
  • Studio B Sessions
  • Fun in Acapulco
  • It Happened at the World's Fair
  • Girl Happy
  • Dragonheart
  • Takin' Tahoe Tonight!
  • Viva Las Vegas
  • Harum Scarum
  • Frankie and Johnny
  • So High
2004
  • The Impossible Dream
  • Elvis as Recorded Live on Stage in Memphis
  • Spinout
  • Flashback
  • Paradise Hawaiian Style
  • Polk Salad Annie
  • Double Trouble
  • Closing Night
  • Follow That Dream
  • Kid Galahad
  • Elvis on Tour - The Rehearsals
2005
  • Elvis is Back
  • Big Boss Man
  • Rocking Across Texas
  • Elvis Today
  • Tickle Me
  • All Shook Up
  • Summer Festival
2006
  • Loving You
  • Southern Nights (Summer Festival)
  • Something for Everybody
  • Made in Memphis
  • Clambake
  • I Found My Thrill
  • Elvis Presley - Special Edition
  • Let Yourself Go - The Making Of "Elvis" - The Comeback Special
  • His Hand In Mine
  • Writing For The King
2007
  • Unchained Melody
  •  FILMOGRAFIA
  •  
  • This is Elvis (1981)
  • Elvis in Concert (1977)
  • Aloha from Hawaii (1973)
  • The Alternate Aloha (1973)
  • Elvis on Tour (1972)
  • That's The Way It Is (Special Edition)
  • That's The Way It Is (1970)
  • Almost in Love (1970)
  • Elvis NBC TV Special (1968)
  • Roustabout (1964)
  • Viva Las Vegas (1964)
  • Fun In Acapulco (1963)
  • Kid Galahad (1962)
  • Follow That Dream (1962)
  • Wild in the Country (1961)
  • Flaming Star (1960)
  • Welcome Home Elvis (1960)
  • King Creole (1958)
  • Jailhouse Rock (1957)
  • Loving You (1957)
  • Love me Tender (1956)

Outros

  • The Great Performances 1, 2 e 3
  • The Lost Perfomances
  • He Touched Me (documentário)
  • One Night With You

NOTAS:

 Aaron foi o nome pelo qual Elvis foi batizado, mesmo que por engano, no entanto, ele sempre deu preferência assinava Aron, essa grafia com somente um "A" era a que deveria ter sido registrada.

Army-USA-OR-02.svg Private
24 de Março de 1958
Army-USA-OR-03.svg Private First-Class 27 de novembro de 1958
Army-USA-OR-04b.svg Specialist 4 1 de junho de 1959
Army-USA-OR-05.svg Sergeant 20 de janeiro de 1960