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sábado, 29 de março de 2014

NAPOLEÃO BONAPARTE

NAPOLEÃO BONAPARTE

Um dos mais famosos generais dos tempos contemporâneos e um extraordinário estadista nascido em Ajácio, na Córsega, ilha do Mediterrâneo sob administração da França, desde o ano do seu nascimento, que deixou marcas duradouras nas instituições da França e de grande parte da Europa ocidental.

Filho de família pobre, mas dona de um título de nobreza da República de Gênova, estudou na academia militar de Brienne e na de Paris, saindo como oficial de artilharia (1785). Aderiu à Revolução francesa (1789), uniu-se aos jacobinos, serviu como tenente da recém-criada guarda nacional e transformou-se num dos principais estrategistas do novo sistema de guerra de massa. Fez uma carreira meteórica e se destacou pela originalidade nas campanhas militares. Capitão de artilharia na retomada de Toulon aos ingleses e foi promovido general-de-brigada (1793), o mais jovem general do Exército francês.

Após a queda de Robespierre foi detido sob acusação de ser jacobino, mas depois foi encarregado de dirigir a repressão ao levante monarquista de Paris (1795). Casou-se com Josefina (1796), viúva do general guilhotinado (1794) Beauharnais, e tornou-se o comandante-em-chefe do Exército nas campanhas da Itália, contra os austríacos (1795-1797), e do Egito, contra os ingleses (1796-1799). Quando da ocupação do Egito (1798) a expedição científica que o acompanhou incluía o astrônomo Laplace, o químico Bertholet, o físico Monge e o arqueólogo Denon. Em pesquisas arqueológicas foi descoberta a pedra de Rosetta, fragmento de estela, espécie de monolito de basalto negro, que apresenta um decreto de Ptolomeu V, em caracteres hieroglíficos, demóticos e gregos (196 a. C.), que Champollion usaria para decifrar os hieróglifos egípcios (1822) e está exposta no British Museum, em Londres.

Liderou um golpe de Estado (1799), instalou o Consulado e fez-se eleger cônsul-geral, apoiado em um plebiscito popular. Promulgou uma Constituição de aparência democrática. Organizou o governo, a administração, a polícia, a magistratura e as finanças. Tomou medidas despóticas e antiliberais, como o restabelecimento da escravidão nas colônias, e outras de grande importância econômica, como a criação do Banco de França (1800). Concluiu com o papa Pio VII a concordata (1801), que restabelecia a igreja na França, embora submetida ao estado.

Criou a Legião de Honra e o novo código civil, depois chamado Code Napoléon, elaborado por uma comissão de juristas com participação ativa do primeiro-cônsul. Essa medida de grande alcance tornou-se o maior feito jurídico dos tempos modernos, consubstanciou os princípios defendidos pela revolução francesa e influenciou profundamente a legislação de todos os países no século XIX.

O restabelecimento da ordem e da paz, bem como atentados frustrados de monarquistas, fizeram crescer a sua popularidade, que habilmente a utilizou para se fazer proclamar cônsul vitalício por plebiscito (1802). Coroou-se rei da Itália (1805) divorciou-se da imperatriz Josefina (1809) e casou-se com Maria Luísa, filha do imperador austríaco. Em guerra permanente contra as potências vizinhas enfrentou a coalizão de todas as potências européias e foi derrotado em Leipzig (1813).

Depois de uma desastrada campanha na Rússia, foi derrotado pelos exércitos aliados adversários dos franceses e obrigado a abdicar (1814). Exilou-se na ilha de Elba, na costa oeste da Itália.

No ano seguinte organizou um exército e tentou restaurar a monarquia, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica (1815). esse período ficou conhecido como o Governo dos Cem Dias. Preso pelos ingleses, foi deportado para a ilha de Santa Helena, no meio do Atlântico, onde morreu em 5 de maio.

sexta-feira, 28 de março de 2014

CASTELO DE BRAN

O Castelo de Bran, localizado próximo de Bran (na vizinhança da cidade de Brașov, no condado com o mesmo nome), é um monumento nacional e marco histórico da Roménia. A fortaleza situa-se na fronteira entre a Transilvânia e a Valáquia, pela estrada 73, encravado na floresta no sopé dos Cárpatos. Conhecido habitualmente como o "Castelo do Drácula", é promovido como a residência da personagem que dá título ao Drácula de Bram Stoker, obra que conduziu à persistência do mito de que este castelo terá servido, em tempos, de residência ao Príncipe Vlad Tepes, governador da Valáquia.
Actualmente, o castelo alberga um museu aberto ao público, exibindo peças de arte e mobiliário coleccionados pela Rainha Maria. Os turistas podem ver o interior em visitas livres ou guiadas. Ao fundo da colina situa-se um pequeno parque museu ao ar livre, o qual exibe estruturas camponesas tradicionais da Roménia, como cabanas e celeiros, representando todo o país.
Cerca de 1212, os cavaleiros da Ordem Teutônica construíram o castelo de madeira de Dietrichstein como uma posição fortificada na região de Ţara Bârsei, à entrada do vale pelo qual os mercadores haviam viajado por mais dum milénio, embora este edifício tenha sido destruído, em 1242, durante a Invasão mongol da Europa. O primeiro documento que menciona o Castelo de Bran é um acto emitido por Luís I da Hungria, datado de 19 de Novembro de 1377, pelo qual o rei concedia aos saxões de Kronstadt (Braşov) o privilégio de construir a cidadela de pedra; a instalação de Bran começou a desenvolver-se na vizinhança. O castelo começou por ser usado na defesa contra o Império Otomano em 1378, e mais tarde tornou-se um posto aduaneiro no passo de montanha entre a Transilvânia e a Valáquia. O castelo pertenceu, por um curto período, a Mircea I da Valáquia. O príncipe Vlad Tepes, apelidado de "o Empalador", que serviu como inspiração histórica para o personagem principal do romance Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, utilizou em várias ocasiões este castelo com fins militares durante o seu reinado, no século XV. Acredita-se que Vlad Ţepeş tenha passado dias fechado nas masmorras enquanto os otomanos controlavam a Transilvânia. A associação a este governante, aliada às suas torres pontiagudas e à sua localização remota, tem rendido fama ao castelo, uma vez que o local constitui um cenário perfeito para um filme de terror.
Castelo de Bran, Roménia: vista interior do palácio.
CASTELO DE BRAN
A partir de 1920, o castelo tornou-se numa residência real do Reino da Roménia. Foi a residência principal da Rainha Maria da Roménia, sendo amplamente decorado com artefactos da sua época, incluindo mobiliário tradicional e tapeçarias que ela coleccionou para destacar o artesanato e as habilidades romenas. À sua morte, ocorrida em 1938, o castelo foi herdado pela sua filha, a Princesa Ileana da Roménia. Em 1948, já depois do final da Segunda Guerra Mundial e da expulsão da família real da Casa de Hohenzollern-Sigmaringen, o castelo foi ocupado e nacionalizado pelo regime comunista, tendo sido transformado em museu.
Em 2005, o governo romeno fez passar uma lei especial que permitia a restituição dos bens ocupados pelo governo comunista em 1948, como o Castelo de Bran, aos seus legítimos proprietários. No dia 26 de Maio de 2006, a Roménia, agora um estado membro da União Europeia, devolveu a posse do castelo ao Arquiduque Dominic da Áustria, Príncipe da Toscânia, conhecido como Dominic von Habsburg, um arquitecto a residir no Estado de Nova York e filho e herdeiro da Princesa Ileana.1 2 Conforme um acordo com o Ministério da Cultura romeno, o Castelo de Bran, o segundo edifício mais visitado pelos turistas do país, logo a seguir ao Castelo de Peles, deverá conservar as funções de museu até 2009.
Em 2007, Dominic von Habsburg colocou o castelo à venda (avaliado pela revista norte-americana Forbes em cento e quarenta milhões de dólares, que o considera como o segundo imóvel mais caro do mundo à venda no mercado), pelo preço de 40 milhões de libras (78 milhões de dólares).3 No dia 2 de Julho de 2007, Michael Gardner, Presidente e Chefe Executivo da Baytree Capital, a firma de investimento nova-iorquina escolhida para criar um plano para o castelo e vendê-lo, previu que poderia vendê-lo por mais de 135 milhões de dólares, mas acrescentou que Dominic von Habsburg só o venderia a um comprador "que trate a propriedade e a sua história com o respeito apropriado".4
Em Setembro de 2007, um comité de investigação do Parlamento da Roménia declarou que a devolução do castelo a Dominic von Habsburg era ilegal, uma vez que violava o direito romeno de propriedade e sucessão.5 No entanto, em Outubro do mesmo ano, o Tribunal Constitucional da Roménia rejeitou a petição parlamentar na matéria. Adicionalmente, uma comissão de investigação do governo romeno emitiu uma decisão, em Dezembro, reafirmando a validade e legalidade dos procedimentos de restituição, confirmando que a devolução era feita em total conformidade com a lei.6 7 8 9

quinta-feira, 27 de março de 2014

CASTELOS DA FRANÇA

Esta é um lista de castelos da França, divididos por região.
Notas:
  1. Palavras em itálico indicam ligações para artigos da Wikipédia Francesa.
  2. No caso de não existir artigos na Wikipédia portuguesa nem na francesa, uma ligação apontará para uma página externa.

Blason région fr Alsace.svg Alsácia

BlasonHAUTE-NORMANDIE.PNG Alta-Normandia

Chateau d'Etelan

Blason de l'Aquitaine et de la Guyenne.svg Aquitânia

Blason de l'Auvergne.svg Auvérnia

BlasonBASSE-NORMANDIE.PNG Baixa Normandia

Blason fr Bourgogne.svg Borgonha

COA fr BRE.svg Bretanha

Blason Centre.png Centro

Blason région fr Champagne-Ardenne.svg Champanha-Ardenas

Coat of Arms of Corsica.svg Córsega

Blason fr Franche-Comté.svg Franco-Condado

Blason France moderne.svg Ilha de França

BlasonLanguedoc Roussillon.PNG Languedoque-Rossilhão

BLASONLIMOUSIN.PNG Limusino

Blason Lorraine.svg Lorena

BlasonMIDIPYRENEES.PNG Midi-Pirenéus

Blason Nord-Pas-De-Calais.svg Nord-Pas-de-Calais

Blason région fr Pays-de-la-Loire.svg Pays de la Loire

Blason région fr Picardie.svg Picardia

BlasonPOITOU-CHARENTES.PNG Poitou-Charentes

Blason région fr Provence-Alpes-Côte d'Azur.svg Provença-Alpes-Costa Azul

Rhone-Alpes.JPG Ródano-Alpes