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domingo, 26 de janeiro de 2014

CATHERINE DENEUVE

Nome artístico de Catherine Fabienne Dorléac, (Paris, 22 de outubro de 1943) é uma atriz francesa, considerada um modelo de elegância e beleza gálica e uma das mais respeitadas atrizes do cinema francês e mundial.
Filha do ator de teatro e cinema Maurice Dorleác e irmã da também atriz Françoise Dorléac, Deneuve estreou no cinema aos 13 anos, em 1956, e durante a adolescência trabalhou em diversos pequenos filmes com o diretor Roger Vadim até chegar ao estrelato mundial em 1964, em Os Guarda Chuvas do Amor, do diretor Jacques Demy.
Nos anos 1960, Deneuve fez a reputação de símbolo sexual frio e inacessível através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas como A Bela da Tarde de Luis Buñuel e Repulsa ao Sexo de Roman Polanski.1
Trabalhou com alguns dos maiores cineastas de todos os tempos como Luis Buñuel, François Truffaut, Manoel de Oliveira, Jacques Demy, Roman Polanski e Tony Scott.
Descoberta por Roger Vadim, (também descobridor de Brigitte Bardot e responsável pela transformação de Jane Fonda em símbolo sexual com o filme Barbarella) com quem teve um relacionamento amoroso e um filho (Christian Vadim), Deneuve foi casada com o famoso fotógrafo de moda londrino David Bailey2 (em quem o diretor italiano Michelangelo Antonioni se basearia para criar o principal personagem na sua obra-prima cinematográfica Blow-Up), e após o fim do casamento, envolveu-se com o ator italiano Marcello Mastroianni, com quem teve uma filha, Chiara Mastroianni, em 1972.3
Durante os anos 1960 e 70, Catherine Deneuve teve uma rica carreira cinematográfica, estrelando filmes de sucesso internacional como A Sereia do Mississipi, Mayerling, Tristana, Pele de Asno, entre outros, que além de a afirmarem como a grande estrela do cinema europeu da época, a transformaram no sinônimo de beleza francesa, fazendo dela a musa da alta costura da França, principalmente do estilista Yves Saint Laurent e o rosto dos perfumes Chanel (o Chanel Nº 5, ligado ao seu rosto e sua imagem, foi o mais vendido e famoso perfume do mundo por mais de duas décadas), levando-a a substituir Brigitte Bardot como a efígie de Marianne, a figura feminina oficial da República da França, estampada em selos e moedas do país.
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Nos anos 1980, Deneuve continuou fazendo trabalhos importantes em O Último Metrô de François Truffaut e Fome de Viver, de Tony Scott, junto com Susan Sarandon e David Bowie, no papel de uma vampira gótica e bissexual, que a transformaria num ícone de lésbicas, gays, góticos e novos artistas da década de 1980.
Deneuve sobreviveu como ícone do cinema nos anos 1990, recebendo seu segundo César (o maior prêmio do cinema francês) e uma indicação ao Oscar de melhor atriz pelo filme Indochina, de 1992, que naquele ano ganharia o Oscar de melhor filme estrangeiro da Academia de Hollywood. Seus últimos filmes de sucesso mundial foram Dançando no Escuro, de Lars Von Trier, com a cantora e atriz islandesa Bjork, Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes em 2000 e 8 Mulheres, de 2002, ao lado de algumas das maiores atrizes francesas como Fanny Ardant e Emmanuelle Béart.

PREMIOS E INDICAÇÕES

OSCAR

Indicação

BAFTA

Indicação

PREMIO CESAR

Indicações

David di Donatello

GOLDEN CAMERA

MOSCOW INTERNACIONAL FILM FESTIVAL

  • 1997 Contribuição ao mundo do cinema

SATELLITE

Indicações

FESTIVAL DE CINEMA DE VENEZA


FILMOGRAFIA
Vício e Virtude (1963) | Os Guarda Chuvas do Amor (1964)  | Repulsa ao Sexo (1965) | Duas Garotas Românticas (1967) | A Bela da Tarde (1967)  | Manon 70 (1968)  | Mayerling (1968)  | A Sereia do Mississipi (1969)  | Tristana (1970)  | Pele de Asno (1970)  | Expresso para Bordeaux (1972)  | O Selvagem (1975)  | O Último Metrô (1980)  | Fome de Viver (1983)  | Indochina (1992)  | Place Vendôme (1998)  | Dançando no Escuro (2000) | 8 Mulheres (2002)   Um Conto de Natal (2008)
CATHERINE DENEUVE

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