(Paris, 28 de Setembro de 1934) é uma ex atriz francesa. Conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, é considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e anos 1960. Tornou-se ativista dos direitos animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública.
Ícone de popularidade da década de 1960, foi eleita pela revista americana TIME um dos cem nomes mais influentes da história da moda.1 2 Bardot tornou-se uma estrela internacional em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo seu então marido, Roger Vadim. Ela chamava a atenção da intelectualidade francesa e Simone de Beauvoir a descreveu como "uma locomotiva da história das mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França.
Considerada uma mulher a frente de seu tempo, mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema, Brigitte causava histeria na imprensa mundial e era uma das poucas atrizes não americanas de sua época que recebiam grande atenção da imprensa dos Estados Unidos,3 onde surgiu o termo "Bardot mania" para qualificar a adoração que ela suscitava. Seu estilo natural, incorporado a uma mistura de ninfeta com femme fatale,
juntamente com seus cabelos longos e loiros, tornaram-se mania entre as
mulheres e influenciou todo o estilo e comportamento feminino das
gerações das décadas de 1950 e 19604 .
Foi eleita uma das dez mais belas atrizes da história do cinema por uma pesquisa realizada na Inglaterra em 2009.5 Em 1985 ela foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o prêmio6 .
Seu pai, Louis Bardot, foi um industrial da alta burguesia francesa. Sua mãe, Anne-Marie, era catorze anos mais jovem que seu pai e casaram-se em 1933. Ela recebeu influência da mãe nas artes da dança e música. Em 1947, foi aceita no conservatório de dança e música de Paris (Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris) e cursou as aulas de balé por três anos.
Com o apoio e incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos de moda em 1949, aos quinze anos, e em 1950 foi capa da edição de março da revista Elle francesa,7 trabalho que chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim. Vadim mostrou a capa da revista ao cineasta e roteirista Marc Allégret, que convidou Brigitte para um teste para seu filme "Les lauriers sont coupés".
BB foi escolhida para o papel, mas o filme acabou não sendo realizado.
Mesmo assim, esta oportunidade fez com que ela pensasse em se tornar
atriz. Mais do que isso, seu encontro com Vadim, que assistiu ao teste,
iria influenciar sua carreira e sua vida.8
Brigitte Bardot estreou no cinema aos 17 anos no filme Le Trou normand (1952) e no mesmo ano, após dois anos de namoro à revelia dos pais, casou-se com Roger Vadim. Em seu segundo filme, Manina, la fille sans voile, suas cenas de biquíni fizeram com que seu pai recorresse à Justiça para impedir que as cenas fossem levadas ao cinema, sem sucesso.
Entre 1952 e 1957 ela fez dezessete filmes, nenhum de grande sucesso, dramas românticos ou históricos, sendo três filmes em inglês, entre eles Helena de Troia, mas foi o grande centro de atenção da mídia presente ao Festival de Cannes de 1953. Vadim não estava contente com isso e achava que Bigitte estava sendo subestimada pela indústria. A nouvelle vague francesa, inspirada no neo-realismo
italiano, estava começando a crescer internacionalmente e ele,
acreditando que Bardot poderia estrelar filmes de arte nessa linha, a
escalou para o papel principal de seu novo filme, E Deus Criou a Mulher (1956), com a então jovem sensação masculina do cinema francês, Jean-Louis Trintignant.
O filme, sobre uma adolescente amoral numa pequena e respeitável cidade
do litoral, fez um grande sucesso e causou grande escândalo mundial.
Quando chegou aos Estados Unidos, o filme estourou as receitas, transformando BB em um fenômeno da noite para o dia, com suas cenas de biquíni percorrendo as telas de cinema do mundo todo. Além disto, o filme chegou a ser proibido em alguns países, e foi condenado pela Liga da decência católica. A cena em que ela dança descalça em cima de uma mesa é considerada uma das mais eróticas da história do cinema.9
Na moralista Hollywood dos anos 1950, onde o maior símbolo sexual, Marilyn Monroe, no máximo havia aparecido nas telas de maiô, seu perfil erótico a transformou numa aposta arriscada para os estúdios, e isso, além de seu sotaque e seu inglês limitado, a impediram de fazer uma grande carreira no cinema dos Estados Unidos. De qualquer modo, ela se tornou a mais famosa atriz europeia nos Estados Unidos e permanecer na França beneficiou sua imagem. Durante a década de 1960, quando a Europa, principalmente Londres e Paris, começou a ser o novo centro irradiador de moda e comportamento e Hollywood saiu por um tempo da luz dos holofotes, ela acabou eleita a deusa sexual da década. Verdadeiro ou falso, nesta época se dizia que Brigitte Bardot era mais importante para a balança comercial francesa que as exportações da indústria automobilística do país.8
Bardot se divorciou de Vadim em 1957 e dois anos depois casou-se com o ator Jacques Charrier, que lhe deu seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, e com quem estrelou Babette Vai à Guerra (1959). Seu casamento foi alvo constante dos paparazzi
e houve choques e mudanças no rumo de sua carreira. Seus filmes se
tornaram mais substanciais, mas isto trouxe uma grande pressão tornando
dúbio o seu status de celebridade do cinema, pois ao mesmo tempo em que tinha aclamação da crítica na França, continuava sendo a bombshell glamourosa para o resto do mundo.
Seu filme de 1960, A Verdade, no qual atuou ao lado de Sami Frey, foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Em 1962, filmou com Louis Malle e Marcello Mastroianni Vida Privada, um filme quase autobiográfico sobre uma celebridade do cinema sem vida pessoal, graças a perseguição constante da imprensa. Pouco depois deste filme, BB retirou-se da vida agitada das metrópoles európéias para uma vida de semi-reclusão, mudando-se para uma mansão (La Madrague) em Saint Tropez, no sudoeste da França.
Em 1963 ela estrelou o aclamado filme de Jean-Luc Godard, O Desprezo, e pelo resto da década seu mito de ícone sexual foi alimentado por filmes como Histórias Extraordinárias, com Alain Delon, Viva Maria! com Jeanne Moreau e As Noviças, com Annie Girardot, entre outros e vários musicais de televisão e gravações de discos produzidos por Sacha Distel e Serge Gainsbourg.
Brigitte Bardot se envolveu na moda e na música pop, firmando-se como um ícone fashion. Em 1965, a 20th Century Fox produziu um filme, Minha Querida Brigitte, dirigido pelo consagrado James Stewart, e na qual ela foi convidada para fazer algumas aparições como ela mesma, uma das poucas produções de Hollywood em que ela aparece. Entretanto, BB recusou-se em viajar até Los Angeles para gravar suas cenas, e exigiu que a Fox viesse até Saint-Tropez para filmar sua parte.10
Em 1965, Brigitte Bardot foi indicada e concorreu ao BAFTA na categoria de Melhor Atriz Estrangeira por sua interpretação no filme Viva María!, de Louis Malle.11
Em 1966, ela vestiu as cores da França e se tornou a primeira celebridade usada por Aslan para interpretar Marianne, símbolo do país.
Em 1967, ela e Gunter Sachs foram ao Festival de Cannes, onde fazia alguns anos que ela não aparecia. BB chegou causando um enorme alvoroço nos fotógrafos.
Durante sua entrada no palácio dos festivais, os paparazzi se
empurravam e gritavam seu nome querendo fotografá-la. Tempos depois,
Brigitte deixou claro que naquela noite se sentiu como um animal sendo
perseguido por caçadores.
Em 1968, ela gravou Histórias extraordinárias, que levou um elenco all-star que inclui Brigitte Bardot, Jane Fonda, Alain Delon e Terence Stamp, e foi dirigido por Federico Fellini, Louis Malle e Roger Vadim. A narração do filme, em inglês, é feita por Vincent Price. Ainda em 1968, ela assina contrato para gravar Shalako,
um faroeste, que causou sensação na mídia durante sua produção por
reunir no mesmo elenco a sex symbol da vez (Bardot), com a então
sensação da série James Bond, Sean Connery.
Com a chegada do ano de 1969, ela aceita gravar o filme Les Femmes, e logo após gravar L’Ours Et la Poupée (O Urso e a Boneca), filme este que agradou muito, pois sua atuação foi considerada extremamente profissional. Com o início da década de 1970, ela assina para gravar o filme As Noviças, mas como o roteiro não estava pronto, começa a filmar, no México, o filme Boulevard do Rum,
pois seria um filme rápido de se gravar. Foi neste ano também que
Brigitte perde um dos seus maiores amores, a cachorrinha Guapa, isso a
abalou muito.
Em 1971, ela gravou o filme Les Pétrouleses (As petroleiras), ao lado de Claudia Cardinale. Em 1973, Brigitte Bardot novamente escandalizou o mundo ao protagonizar algumas cenas de sexo lésbico com Jane Birkin no filme Don Juan. E assim, ainda em 1973, ela filma seu último filme, Colinnot Trousse-Chemise, lançado mundialmente em outubro de 1974 e que marcou o adeus dela nas telas de cinema.
Ver artigo principal: Fundação Brigitte Bardot
Em 1973,
pouco antes de completar quarenta anos, Brigitte anunciou que estava
encerrando sua carreira. Após mais de cinquenta filmes e de gravar
dezenas de discos, ela recolheu-se a La Madrague definitivamente,
escolheu usar a fama pessoal para defender os direitos animais e tornou-se vegetariana. Em 1977 atraiu atenção mundial para sua causa ao denunciar in-loco o massacre de bebês-foca no norte do Canadá. Em 1986, ergueu uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês em 1992, e que em 1995 nomeou o Dalai Lama como seu membro honorário. Entre 1989 e 1992, BB também apresentou na tv francesa uma série chamada S.O.S. Animaux, co-patrocinada por sua fundação. Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a caça das baleias, as experiências em laboratório com animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele.
Entusiasta e apoiadora da política de Charles de Gaulle nos anos 1960,12 principalmente no tocante à independência da Argélia, nos anos 1990 entretanto, suas posições políticas e sociais, sobre a imigração árabe e a homossexualidade, lhe causaram diversos processos e lhe custaram muito da popularidade conquistada no cinema a e em seu ativismo pró-animais, sendo uma personalidade hoje antipatizada pela nova geração dos franceses.
Seu livro autobiográfico de 1996, grande sucesso de vendas na França, trazia diversas referências e críticas principalmente ao Islamismo.
Hoje casada com um ex-conselheiro do Front National de Jean-Marie Le Pen, representante da extrema-direita francesa, entre 1997 e 2003
ela foi processada por diversas entidades muçulmanas, devido a suas
críticas aos imigrantes islamitas do país, ao crescimento do número de mesquitas, ao sacrifício de animais usado em vários de seus rituais e foi acusada de racismo e suposto incitamento anti-racial contra imigrantes, chegando a ser condenada, em tribunal, a pagar 5.000 euros de multas.13
Por comentários recebidos como insultuosos aos homossexuais, feitos em seu livro de 2003, A Scream in the Silence,
que também trata da 'islamização' da França, foi processada por
entidades de defesa de minorias. No entanto, Bardot, que anos atrás
reconheceu ter mantido relações sexuais com uma mulher jovem, deixou
claro em seu livro que respeita e não possui nada contra os homossexuais, mas é contra a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Tempos depois, ela declarou em entrevista a uma revista gay francesa:14
"Tirando o meu marido, que um dia talvez até troque de lado, estou
cercada de homossexuais, há muito tempo são meus amigos, meu apoio, meus
filhos adotivos e confidentes, só não quero que adotem. Infelizmente
tudo o que faço ou digo é sempre motivo para polêmicas".15Em junho de 2008, BB foi pela quinta vez condenada num processo de incitação ao racismo por um tribunal de Paris, sendo obrigada a pagar 15 mil euros de multa. Os protestos de Bardot tem a ver com os rituais muçulmanos de sacrifício de animais, durante a tradicional festa Eid ul-Adha, realizada pelos imigrantes de países islâmicos que vivem no país.16
Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos de 2008, Brigitte Bardot novamente ganhou destaque nos noticiários internacionais após uma carta declarada em nome de sua fundação para a candidata Republicana Sarah Palin, na qual criticava duramente a ex-governadora do Alasca por sua postura em relação ao aquecimento global, controle de armas e a exploração do petróleo na região, sem se preocupar com os ursos polares. Em sua declaração, Brigitte dizia que Sarah Palin era uma "grande irresponsável" e uma "desgraça para o meio ambiente", e que desejava a derrota dos republicanos, já que o mundo sairia "ganhando" com isso.17
Em Outubro de 2010 foi anunciado na imprensa que Brigitte Bardot estaria estudando a proposta de candidatar-se à Presidência francesa nas eleições de 2012, liderando um grupo ecologista. O jornal Le Parisien acrescentou que a atriz recebeu a proposta de ser a cara da Aliança Ecologista Independente, uma formação verde dirigida por Antoine Waechter, um conhecido ecologista.18
Mais recentemente, em janeiro de 2013, Brigitte Bardot ameaçou pedir nacionalidade russa se dois elefantes fossem sacrificados em um circo, no sul da França.19 A notícia rapidamente percorreu os principais canais de comunicação ao redor do mundo, a ameaça de Bardot veio um dia depois de Gérard Depardieu causar uma tempestade na França ao se tornar um cidadão russo, em protesto contra as altas taxas de impostos propostas pelo governo socialista. Dias depois, em entrevista a televisão francesa, Brigitte declarou estar "cansada da França", e que também não queria mais viver em um país que havia se tornado um "cemitério" de animais.
Este casamento
foi o último relacionamento que Bardot deu satisfação aos seus amigos,
família e sociedade. Conforme ficou registrado em sua biografia, Bardot
afirma que foi "forçada" a se casar com Jacques. O grande momento veio quando ficou sabendo que estava grávida, ela tentou abortar,
mas não conseguiu nenhum médico que aceitasse esconder a notícia, pois
ela já havia se submetido a dois abortos dolorosos durante o tempo que
esteve casada com Roger Vadim.
O terceiro matrimônio foi com o playboy e multimilionário alemão Gunter Sachs. Os dois se conheceram em 1966, e foram apresentados por alguns amigos de Brigitte e que também eram amigos de Gunter. Algumas horas depois de terem se conhecido, Gunter Sachs enviou um helicóptero até a casa de Bardot em Saint-Tropez, no sul da França, o qual cobriu a casa dela com pétalas de rosas vermelhas. Os dois se casaram ainda em 1966, quatro semanas depois de terem se conhecido, a cerimônia foi realizada em segredo na cidade de Las Vegas. Segundo o juiz que realizou a cerimônia, aquele foi o “casamento mais secreto do século”. Após se casarem, os dois passaram a lua de mel do Tahiti. Günter Sachs fez parte do Jet set europeu durante os anos 60, no início da década ele já aparecia na capa de alguns tablóides devido ao seu romance com a rainha iraniana Soraya Esfandiary, então esposa do xá Reza Pahlevi. Apesar de bilionário, foi sua união com Brigitte Bardot que o tornou reconhecido internacionalmente. O quarto e último casamento realizado em 1992, e que perdura até hoje, foi com Bernard D'Ormale, um conselheiro político de Jean-Marie Le Pen, ex-presidente da Frente Nacional francesa, principal partido de extrema-direita da França.
Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos de 2008, Brigitte Bardot novamente ganhou destaque nos noticiários internacionais após uma carta declarada em nome de sua fundação para a candidata Republicana Sarah Palin, na qual criticava duramente a ex-governadora do Alasca por sua postura em relação ao aquecimento global, controle de armas e a exploração do petróleo na região, sem se preocupar com os ursos polares. Em sua declaração, Brigitte dizia que Sarah Palin era uma "grande irresponsável" e uma "desgraça para o meio ambiente", e que desejava a derrota dos republicanos, já que o mundo sairia "ganhando" com isso.17
Em Outubro de 2010 foi anunciado na imprensa que Brigitte Bardot estaria estudando a proposta de candidatar-se à Presidência francesa nas eleições de 2012, liderando um grupo ecologista. O jornal Le Parisien acrescentou que a atriz recebeu a proposta de ser a cara da Aliança Ecologista Independente, uma formação verde dirigida por Antoine Waechter, um conhecido ecologista.18
Mais recentemente, em janeiro de 2013, Brigitte Bardot ameaçou pedir nacionalidade russa se dois elefantes fossem sacrificados em um circo, no sul da França.19 A notícia rapidamente percorreu os principais canais de comunicação ao redor do mundo, a ameaça de Bardot veio um dia depois de Gérard Depardieu causar uma tempestade na França ao se tornar um cidadão russo, em protesto contra as altas taxas de impostos propostas pelo governo socialista. Dias depois, em entrevista a televisão francesa, Brigitte declarou estar "cansada da França", e que também não queria mais viver em um país que havia se tornado um "cemitério" de animais.
- Além de ser a responsável pela popularização de Saint Tropez, na França, ao se mudar para lá no começo dos anos 1960, no verão de 1964 Brigitte Bardot também mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, então distrito de Cabo Frio, onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil, na companhia do namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no Brasil. Depois da visita de BB, acompanhada diariamente pela imprensa e recheada de fotografias, Búzios foi 'descoberta', virou município e tornou-se um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro, inclusive por estrangeiros.20 Em sua homenagem , a Prefeitura local criou a Orla Bardot, na Praia da Armação, e instalou ali uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural. O único cinema do sofisticado balneário também leva seu nome, e existem outras dezenas de referências a ela em todos os cantos da cidade.20 Em sua biografia, ela deixou registrado que os períodos passados na região foram as épocas mais lindas de sua vida. Em 2008 foi filmado o curta-metragem "Maria Ninguém" sobre a ida de Brigitte Bardot ao Balneário de Búzios, com Fernanda Lima interpretando BB.21
- Ela é reconhecida por ter popularizado o biquíni usando-o em seus primeiros filmes, nas aparições em Cannes e em dezenas de fotos de revistas.
- Além do biquíni, Bardot é reconhecida também por lançar as sapatilhas. BB, que fez balé clássico durante 12 anos, pediu para que Rose Repetto - criadora da famosa marca Repetto - desenvolve-se um modelo de sapatilhas que ela pudesse usar no dia a dia, o resultado foi o modelo cendrillon, que Brigitte amou loucamente e a usou em algumas cenas de E Deus Criou a Mulher e também no tapete do Festival de Cannes daquele ano.22 .
- BB era idolatrada por John Lennon e Paul McCartney, que fizeram planos de fazer um filme dos Beatles junto com ela, nunca realizado, na linha de Os Reis do Iê-Iê-Iê (br)..8 23 24 As primeiras companheiras dos dois - esposa e noiva, respectivamente- Cynthia Lennon e Jane Asher, usavam seus cabelos inspirados na cor e no corte do usado por BB.25 Ela e Lennon encontraram-se num hotel uma vez em 1968, apresentados pelo agente de imprensa dos Beatles. Segundo ele contou mais tarde em memórias , nenhum dos dois impressionou o outro: 'Eu estava numa viagem de ácido e ela estava de saída'.26
- Em 1970, o escultor francês Alain Gourdon usou Brigitte como modelo para o busto de Marianne, o emblema nacional da França.
O terceiro matrimônio foi com o playboy e multimilionário alemão Gunter Sachs. Os dois se conheceram em 1966, e foram apresentados por alguns amigos de Brigitte e que também eram amigos de Gunter. Algumas horas depois de terem se conhecido, Gunter Sachs enviou um helicóptero até a casa de Bardot em Saint-Tropez, no sul da França, o qual cobriu a casa dela com pétalas de rosas vermelhas. Os dois se casaram ainda em 1966, quatro semanas depois de terem se conhecido, a cerimônia foi realizada em segredo na cidade de Las Vegas. Segundo o juiz que realizou a cerimônia, aquele foi o “casamento mais secreto do século”. Após se casarem, os dois passaram a lua de mel do Tahiti. Günter Sachs fez parte do Jet set europeu durante os anos 60, no início da década ele já aparecia na capa de alguns tablóides devido ao seu romance com a rainha iraniana Soraya Esfandiary, então esposa do xá Reza Pahlevi. Apesar de bilionário, foi sua união com Brigitte Bardot que o tornou reconhecido internacionalmente. O quarto e último casamento realizado em 1992, e que perdura até hoje, foi com Bernard D'Ormale, um conselheiro político de Jean-Marie Le Pen, ex-presidente da Frente Nacional francesa, principal partido de extrema-direita da França.
DISCOGRAFIA
- Brigitte Bardot Sings (1963, Philips) - Colaboração de Serge Gainsbourg, inclui o sucesso La Madrague.
- B.B. (1964, Philips) com Claude Bolling, Alain Goraguer, Gérard Bourgeois.
- Ah ! Les p'tites femmes de Paris, dueto com Jeanne Moreau em Viva Maria (1965, Philips) dirigido por Georges Delerue.
- Brigitte Bardot Show 67 (1967, Mercury) com Serge Gainsbourg (incluindo os sucessos "Harley Davidson", "Comic Strip", "Contact" e "Bonnie and Clyde"), parceria de Sacha Distel, Manitas de Plata, Claude Brasseur, David Bailey.
- Je t'aime moi non plus, dueto com Serge Gainsbourg (1967, Philips).
- Brigitte Bardot Show (1968, Mercury), tema de Francis Lai.
- Le Soleil de ma vie, dueto com Sacha Distel.
FILMOGRAFIA
Ano | Título original | Título no Brasil | Título em Portugal |
---|---|---|---|
1973 | Colinnot Trousse-Chemise | As aventuras de Colinnot | |
1973 | Don Juan ou Si Don Juan était une femme… | Se Dom Juan Fosse Mulher | |
1971 | Les Pétroleuses | As Petroleiras | |
1971 | Boulevard du rhum | Boulevard do Rum | |
1970 | Les novices | As Noviças | |
1970 | L'ours et la poupée | O urso e a boneca | |
1969 | Les femmes | As Mulheres | |
1968 | Shalako | Shalako | Shalako |
1968 | Histoires extraordinaires | Histórias Extraordinárias | Histórias Extraordinárias |
1967 | À coeur joie | À coeur joie | |
1966 | Masculin féminin | Masculino-Feminino | |
1965 | Viva María! | Viva María! | Viva María! |
1965 | Dear Brigitte | Minha querida Brigitte | |
1964 | Une ravissante idiote | As Malícias do Amor | |
1963 | Le mépris | O Desprezo | O Desprezo |
1962 | Vie privée | Vida Privada | |
1962 | Le repos du guerrier | Le repos du guerrier | |
1961 | Amours célèbres | Amores Célebres | |
1960 | La Verité | A Verdade | A Verdade |
1959 | Voulez-vous danser avec moi? | Venha dançar comigo! | |
1959 | Babette s'en va-t-en guerre | Babette vai à Guerra | |
1958 | Les bijoutiers du clair de lune | Vingança de Mulher | Ao Cair da Noite |
1957 | Une parisienne | O Príncipe e a Parisiense | |
1956 | Et Dieu... créa la femme | E Deus Criou a Mulher | |
1956 | Helena de Troia (1956) | Helena de Troia (1956) | |
1955 | Les Grandes Manœuvres | As Grandes Manobras | As Grandes Manobras |
1955 | Futures Vedettes | A Mais Linda Vedete | |
1954 | Si Versailles m'était conté | Se Versalhes falasse | |
1953 | Un acte d'amour | Un acte d'amour | |
1952 | Manina, la fille sans voile | Manina, a Moça Sem Véu |
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