Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation"
e "Rubberneckin". Trinta e cinco anos após sua morte, Presley ainda é o
artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais
e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os
tempos, com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo o mundo.3 4
Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de
East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no estado do
Mississippi, no dia
8 de janeiro de
1935, único sobrevivente ao parto de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto.
5 Na pequena cidade do interior dos
Estados Unidos, ele aprendeu com a
mãe e o
pai
a ser respeitoso, independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer
étnicos, sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros
anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um
furacão que devastou sua
cidade no dia
5 de abril de
1936.
O estado do Mississipi era nessa época um centro do racismo americano,
mas aquele triste acontecimento acabou propiciando uma união entre
brancos e negros, que deixaram de lado por algum tempo o conflito
racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Elvis, em parte de sua
primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em
1937,
juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a
isso, a família foi despejada da sua moradia. Portanto, Gladys e Elvis
acabaram indo morar com os pais de Vernon. Vernon seria libertado no ano
de
1941. Em
1945, Elvis participou de um concurso de novos talentos na "Feira
Mississippi-
Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5
dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou
Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu
cão. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um
violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive na
escola. Elvis e a família mudaram-se para
Memphis no dia
12 de setembro de
1948. A família Presley morou por bastante tempo em condições precárias. Entre 1948 e
1954, Elvis trabalhou em várias atividades. Foi lanterninha de
cinema e motorista de
caminhão. Concluiu seus estudos em
1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao
piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas influências musicais foram a
pop da época, particularmente
Dean Martin; a
country; a
música gospel, ouvida na
1ªIgreja Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o
R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela
música erudita particularmente a
ópera. Um de seus maiores ídolos era o
tenor Mario Lanzar e, naturalmente, cantores
gospel como
J. D. Sumner, seu preferido.
Em
18 de julho de
1953 e posteriormente em
4 de janeiro,
5 de junho e
26 de junho de
1954, Elvis grava algumas
canções de forma experimental, no "Memphis Recording Service", filial da
Sun Records.
Mas foi efetivamente em julho de 1954 que Elvis iniciou sua carreira profissional. No dia
5 de julho de 1954,
6 considerado o "marco zero" do
rock, Elvis ensaiava algumas canções , até que, em um momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar o
blues "That's All Right, Mama" de Arthur Crudup, provocando em
Sam Phillips um grande entusiasmo. Surgia, então, o
rockabilly,
uma das primeiras formas do rock'n and roll. "Take" realizado, nova
canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", um
tema
bluegrass que foi gravado com a mesma levada de "That's All Right, Mama". Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (
single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista
Scotty Moore e o baixista
Bill Black.
No dia
7 de julho as duas canções são executadas pela primeira vez numa
rádio de
Memphis. O resultado é um sucesso absoluto.
7
Devido a toda essa repercussão, Elvis é convidado a dar sua primeira
entrevista como cantor profissional. A canção "Blue Moon Of Kentucky"
chega ao primeiro lugar na parada
country da
Billboard na
cidade de Memphis e "That's All Right" atinge o quarto lugar da mesma parada. Já no dia
17 de julho ele realiza o seu primeiro espetáculo na cidade de Memphis, em
2 de outubro ele faz seu primeiro espetáculo fora de Memphis, a cidade escolhida foi a capital do
Country,
Nashville. Em
8 de outubro, Elvis faz sua primeira apresentação fora do estado do
Tennessee, a cidade escolhida é
Atlanta na
Geórgia. No dia 16 do mesmo mês Elvis tem provavelmente o primeiro grande momento de sua carreira, quando realiza na cidade de
Shreveport, no estado da
Louisiana,
um espetáculo que era transmitido pela rádio local de enorme sucesso,
na época chamado "Louisiana Hayride", onde foi recebido de forma
bastante entusiasmada pela platéia. O ano de
1955
pode ser avaliado como a gênese do sucesso nacional de Elvis. Além das
inúmeras polêmicas em torno das suas apresentações, somam-se a isso as
suas performances em programas de rádio e algumas apresentações em
programas locais de
televisão, onde ele se destaca. As suas canções começam a fazer sucesso nacionalmente,
8 "Mystery Train" chega ao 11º lugar na parada nacional country da
Billboard,
"Baby, Let's Play House" atinge o 5º posto na mesma parada, até
culminar com a primeira canção "número um" nos charts nacionais, canção
denominada "I Forgot To Remember To Forget". Neste mesmo ano ele
conheceria o seu empresário
Tom Parker,
que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos
rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos
anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era
Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo da
Holanda e nascido em
1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial. Em novembro de
1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para
RCA Victor.
Em
1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um
som
e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências,
ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os
preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e
estética em
música e
cultura
populares, consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente.
Suas canções e álbuns transformam-se em enormes sucessos e alavancaram
vendas recordes em todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star"
da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que
essa revolução chamada
rock, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do
século XX;
já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas
seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma
maneira, direta ou indiretamente por Elvis, o que pode ser considerado
verdade. O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo.
Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos
reacionários estadunidenses e por todas as etnias.
9
Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe
dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética
popular, cuja interface negra - o rock, "filho" também do
R&B
- era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada
"menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser
uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e
divulgá-la, mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado.
Elvis, em verdade, foi perseguido e tornou-se vítima de muitos
preconceitos por ir de encontro a um sistema estabelecido e quiçá por
ter origens humildes, um "caipira sulista", fato pelo qual ele sempre
foi discriminado.
Muitos de seus admiradores postulam que somente o seu talento e
perseverança o mantiveram "vivo" até os dias atuais e que a descrição de
que ele só fez sucesso por possuiruma aparência de certa forma agradável, não é mais considerada como uma
versão admissível pelos biógrafos sérios e historiadores daquela época e
da música, sendo consideradas nos dias atuais como risíveis e recheadas
de clichê. Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da
vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às
camadas mais populares. Tornou-se o "O Rei da Guitarra Elétrica"! -
lembram os estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que,
curiosamente, menos interpretou quantitativamente; título outorgado
primeiramente pela
revista Variety.
Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da
música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda
esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e
Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram
todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas
por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as
interpretações de "
Hound Dog" nos programas de
Ed Sullivan e
Milton Berle.
Um fato bastante propalado e que evidencia esse momento são as famosas
censuras em torno de suas apresentações televisivas, fato comprovado
pelas apresentações onde ele foi filmado da cintura para cima, uma em
1956 no programa "The Steve Allen Show" e outra em
1957 no programa "The Ed Sullivan Show". Em
1 de abril de 1956 Elvis grava uma performance em cores da
canção "Blue Suede Shoes", cena esta que fazia parte de um teste feito pela
20th Century Fox para o
filme
"Love Me Tender", sendo que a referida cena não foi transmitida na
época, tendo permanecido nos arquivos da "FOX" até finais da
década de 1980, essa talvez tenha sido sua primeira performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava em seu início.Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "
Jailhouse Rock"
e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente,
os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica
especializada. No mês de Outubro de 1956, Elvis realiza um espetáculo na
cidade de
Dallas no estádio "Cotton Bowl" para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um
artista
solo naqueles idos. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no
programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando,
contra a vontade do apresentador, cantou a música
gospel preferida de sua
mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro
disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro canções). No final de 1957, um show realizado no
Pan Pacific de
Los Angeles
foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua
sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente
provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se
apresentou no
Canadá,
os seus únicos shows fora dos Estados Unidos, em um total de cinco
espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a
mansão
Graceland, sua eterna morada. Em
1959 conhece
Priscilla Beaulieu (que tinha 14 anos na época), que viria a ser sua mulher alguns anos mais tarde.Em
1958, Elvis foi para o
exército,
10
uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada
comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público.
Transferido, permaneceu na
Alemanha de outubro de
1958 até março de
1960. Em 14 de agosto de 1958, o falecimento de sua mãe Gladys Presley transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida.
11 Elvis jamais voltaria a ser o mesmo no quesito pessoal.
12
No ano de
1969, Elvis retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi
Las Vegas,
onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas
pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola.
Elvis não fora "crooner", não passara anos a fio cantando na noite e
saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos
anos 50,
suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e
intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras.
Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e
tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser
avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e
exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais extravagantes e
estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação
muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de
grande qualidade. A resposta foi imediata: "
Suspicious Minds", "
In the Ghetto"
e "Don't Cry Daddy" tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões
contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco
interesse despertaram, tampouco a um Elvis reinventado em criatividade,
vigor e emoção.O ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas temporadas em
Las Vegas
ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e
atualizado para aqueles dias -; shows avaliados como eletrizantes, tanto
pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados.
Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "
On Stage".
Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa -
no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da
crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de
espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar
Elvis alienado e desmotivado, o que definitivamente não ocorreu. No
mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley
iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados
magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram,
gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours". Presley
fez 6 shows no
Astrodome, em
Houston,
onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na
quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário
That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos
Estados Unidos - e, no ano seguinte, no
Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no
Japão,
onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um
mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis
Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma
relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um
"entertainer" cativante, para vários públicos. O
karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o
Presidente Richard Nixon,
17 em episódio insólito e controvertido biograficamente. Em
1971,
18
Elvis foi agraciado com duas importantes premiações, a primeira logo em
janeiro, se referia ao prêmio concedido pela "Câmara Júnior de Comércio
Estadunidense" em relação as dez pessoas mais importantes da américa em
1970. Seguindo-se a isso o prêmio denominado
Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie de "conjunto da obra", foi concedido pelo
Grammy ao rei da Guitarra Elétrica.
Entre
1970 e
1972,
Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos Estados
Unidos e, motivado pelo grande sucesso de "That's The Way It Is", um
novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a
intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas.
Então, em 1972, concluiu-se o
documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do
Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em
Nova Iorque, no lendário
Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas,
19 como as do "New York Times":
"É
lindo por que ele faz o que sabe fazer de melhor. Sexta feira a noite,
no Madison Square Garden, foi assim. Ele ficou ali parado, no final,
seus braços abertos, a grande capa dourada dando-lhe asas. Um campeão.
Único em sua liga.", ou então,
"Como um príncipe de outro Planeta". Insolitamente, suas únicas performances em palcos da
cidade.
Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows,
amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre
outros,
Art Garfunkel,
Eric Clapton,
John Lennon e
David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados.
Nesta época, Elvis e Priscilla sofriam uma crise no casamento. Ela
reclamava que ele estava muito distante dela por causa de seus shows,
além de existirem casos de infidelidade. Tudo isso causou, em fevereiro
de
1972, o fim de seu
casamento, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Em janeiro de
1973,
ele pede o divórcio definitivo. Ironicamente, Elvis viveu um ano
triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar
das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em
14 de janeiro de
1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via
satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela
Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o
planeta. O especial,
Aloha from Hawaii,
foi assistido por aproximadamente 14 milhões de telespectadores -
número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso
estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte
comentário no editorial do
jornal The New York Times:
"Elvis superou sua própria lenda!"
No Brasil, foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com
grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma
espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no
mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.
20
Apesar do aumento dos problemas pessoais e uma crescente piora em sua
saúde com o visível aumento de peso, Elvis consegue empolgar em muitos
de seus shows a partir de 1974,
21
seus espetáculos foram se transformando, onde era priorizado a
qualidade e grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez
mais o seu auge.
22 O ano de
1974,
artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter
se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua
carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte, especialmente em
alguns espetáculos em Las Vegas, onde Elvis inovou em seu repertório,
bem como em seus trajes, bastante distintos em relação aos usados na
época; Após 13 anos ausente dos palcos de
Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente.
23 O show do dia
20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo
Grammy
pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro
religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande
relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua
história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu
empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de
bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas,
posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares -
desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e
insatisfeito.
Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de
Houston,
estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um
espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores
aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram
contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um
único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em
Los Angeles,
no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas
gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado
Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte,
1975,
quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de
público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil
pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último
ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua
carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do
jornal
The New York Times:
"Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de "Uniondale" no
condado de Nassau no estado de
Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975.
24 No mesmo período são lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70,
Elvis Today e
Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em
1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de
Pittsburgh;
reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes
espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu
aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros
meses de
1977, com a
saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão
CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.
No dia
21 de junho de 1977, Elvis fez o último show em
Los Angeles tocando piano....
Na noite de
15 de agosto Elvis vai ao
dentista por volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a
Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao
piano,
indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por
volta das 10 horas Elvis teria se levantado para ler no
banheiro.
O que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um
mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no
banheiro de sua suíte, na mansão Graceland, na cidade de
Memphis, no
Tennessee.
Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as
circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos
pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis
só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua
namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao
hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de
16 de agosto de
1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o
mundo, provocando comoção
25
como poucas vezes fora vista em nossa cultura. Os fãs se aglomeraram em
maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de
Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o
telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as
flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para
familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas
pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora),
ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na
década de 1970.
Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo
em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores
de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E
para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley
viverá.
26
Dois meses após a morte do Rei do Rock, seu corpo e de sua falecida
mãe foram retirados da cripta do Cemitério de Forest Hill, em
Memphis e levados para um túmulo novo, dentro dos limites da residência de Graceland.
27
Depois de seu
falecimento,
vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até,
segundo alguns, memorável; consequentemente, mais pessoas tornaram-se
fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o
mito,
28 eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em
1979 foi realizado o primeiro
filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no
Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por
Kurt Russell. Em
1981, produziu-se um
documentário, avaliado como excelente, denominado
This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No
ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão
Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de
1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do
blues e pela academia de
música country. Posteriormente, em
1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o
livro "Elvis e Eu", escrito por
Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em
1988, em filme para a
TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua
morte, os primeiros anos da
década de 1980 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de
águas" para
dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em
1986, Elvis entrou para o hall da fama do
rock, na categoria de sócio - fundador. Em
1987, a
American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada
patrimônio histórico dos
Estados Unidos "(national register of historic places)", em
1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do
rockabilly, em
1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão,
musicistas de sua banda ao vivo e
orquestra. Em
1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em
2001, seria a vez do
hall da fama do música gospel. Em
2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do
mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da
Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um
DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o
disco Elvis: 30 #1 Hits
obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às
novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque
mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo
CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em
2004, dois pacotes de
DVDs
de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC
TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse
mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do
hall da fama da
música britânica. O filme
Jailhouse Rock
galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado,
também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos
Estados Unidos. No ano de
2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo
site AOL,
maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º
maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do
século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de
2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo
ministro do interior dos Estados Unidos. Desde a sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de
dólares anualmente ao seu espólio.
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial
Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana
CBS.
Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e
condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e
empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível.
Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira
em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o
programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve
de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal
surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e
eloquência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até
agosto de
1977, Elvis vendera 100 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até
2005,
estima-se por volta de 1 bilhão de exemplares, recorde absoluto,
coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente,
multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao
Grammy,
com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos
os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por
preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista
popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em
uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa, e para os
mesmos, não é pouca coisa.Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns
especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como um dos melhores
cantores populares do
século XX,
29 sua
voz, reconhecem os especialistas, era poderosa e possuia um
timbre destacado, principalmente a partir da metade dos
anos 60,
era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários
ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer
alemão,
espanhol e
italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; toda essa avaliação em torno da voz
30
de Elvis deve-se em grande parte a análise por parte das pessoas que
gozam de uma certa noção do melhor de cada cantor, ou seja, o auge da
carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das
versões de canções interpretadas por quase todos os cantores, como
exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible
Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras.
Barítono, fez-se, com méritos,
baixo (voz grave masculina) e
tenor,
em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência
vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente!
Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua
biografia, o reconhece, inclusive, como bom
produtor musical, além de
arranjador;
Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas, (hoje podemos ver
também vários de seus ensaios com seus músicos em vídeos)sua
atuação/participação nos [arranjos] andamento (ritmo que a música
deveria ter), arranjos vocais, instrumentais etc; e nos discos que
retratam o seu trabalho em estúdio, participava efectivamente das
principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia. Elvis,
ao contrário de nomes como
Beatles e
Michael Jackson,
nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores
de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como de bom
nível, mas nada comparado a produtores como
Quincy Jones,
George Martin,
Phil Spector,
entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de
nomes como Beatles, Michael Jackson e a até mesmo o início da carreira
solo dos ex-beatles e que grande parcela do sucesso e reconhecimento no
auge das respectivas carreiras dos artistas já mencionados, foram graças
a seus produtores; igualmente, sobretudo os mais entusiasmados, é
reputado como um instrumentista virtuoso. Já como
ator,
fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades,
conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.
Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até 2005. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos Estados Unidos e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo.
Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers
são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando
assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer
com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos
demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar. Os
críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma
menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas
consideradas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que
isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em
programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.
O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 1977. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981,
acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi
absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua
vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil,
transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre,
simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era,
segundo pessoas próximas, hipocondríaco,
o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a
alta quantidade de remédios que ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner,
Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria
os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido
antes de completar essa idade.Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito
a uma cinebiografa decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o cantor foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores
que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs
admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que
ele foi uma pessoa e artista
altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser
assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande
interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como
roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer
um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação, muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis (Elvis o ídolo imortal) de 1981 e mais recentemente o documentário que aborda o lado gospel de Elvis, He Touched Me de 1999.
Alguns
mitos e
lendas
foram sendo criados em torno do nome e imagem de Elvis Presley,
principalmente depois de sua morte física. Abaixo uma relação de algumas
mentiras que, segundo alguns, foram sendo desmascaradas com o passar dos anos.
- Um fato bastante comentado entre os fãs sempre foi sobre o suposto "pior show" de Elvis Presley que teria acontecido em 27 de setembro de 1974 na cidade de College Park em Maryland. Rezava a lenda que Elvis estava mal de saúde, falava demais e cantava pouco, entretanto, esse "mistério" foi solucionado em 2006 com o lançamento do bootleg
"Chaos In College Park", onde, segundo os ouvintes, mostra uma
performance no geral de razoável para boa e até mesmo com momentos muito
bons. Inclusive o título "chaos" foi avaliado como mentiroso e de mau
gosto pelos fãs, afinal, o show não está associado a essa palavra, pelo
contrário.32
- Outro mito que foi desfeito trata das últimas sessões de gravação em seu estúdio particular na mansão Graceland em fevereiro e outubro de 1976.
Criou-se uma "imagem" de que Elvis estava de mau humor, com a voz fraca
e cometia supostas falhas vocais, por isso os dois discos originados
dessas sessões (From Elvis Presley Boulevard e Moody Blue) sofreram um excesso de overdubs. No entanto, o disco lançado pelo selo FTD chamado "The Jungle Room Sessions" do ano 2000
destruiu esses mitos na opinião dos fãs, mostrando um Elvis impecável
como cantor e que, pelo menos nas sessões, estava de bom humor, provando
que Felton Jarvis, na opinião de alguns, teria sido um péssimo
produtor, ao menos nestes trabalhos.33
- As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de "jumpsuits", os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977.
As primeiras roupas são avaliadas como bem simples. Grande parte desses
trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o
aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes. A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973,
a "Aloha Eagle". Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante
conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas. Todas
estão em exposição hoje em dia em Graceland; cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar;
- Gold Suit ou The Gold Lame Suit: Foi usada em 1957 em alguns shows, a famosa "roupa dourada", como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2.
- Black Leather Suit: Essa é a famosa roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou nesse especial.
- Aloha Eagle: Esse é um dos mais famosos, foi usado no show histórico do Hawaii de 1973,
entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis
também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974.
- American Eagle: É por vezes confundido com o "Aloha", foi um
macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive,
nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70.
- Benefit: É um daqueles em que o seu formato difere bastante
em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e
bonitos, usado em 1975.
- Azteca: Esse é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais
feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante
alguns espetáculos de 1975 e 1976.
- Blue Bicentennial e White Bicentennial: Possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos Estados Unidos em 1976.
- Indian Feather: Segundo fontes, era um dos preferidos do Rei do Rock, devido ao fato que ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977.
- Mexican Sundial: Um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o
vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido
devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se
tornaram em especial de TV, o Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.
- Historic Suit: Esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, evidentemente devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977.
Elvis dispunha de um registro vocal muito flexível e eclético para
quem nunca teve aulas de canto ou mesmo ensino teórico convencional.
Elvis, barítono, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o
registro vocal de tenor e
baixos, talvez, devido a esses fatores, os conhecedores de sua obra e seus fãs, principalmente, chamavam-no de
A Voz.
Segundo aqueles que eram ávidos de apresentações ao vivo de Elvis na
década de 1970, ele demonstrava com maestria o seu poder vocal, e que
até os dias atuais, ainda impressiona aos que não conhecem sua carreira
de forma mais abrangente; em muitas de suas performances Elvis atingia o
chamado "dó de peito", que corresponde a nota musical "Sol 3", feita
com voz de
cabeça - como se fosse um falsete.
Já no início de sua belíssima carreira, na década de 1950, Elvis
impressionava aos experts pela limpidez vocal, principalmente em notas
graves. A gênese deste fenômeno vocal se deu, na avaliação de alguns,
pelo ano de 1957. Dando prosseguimento a sua evolução como intérprete,
Elvis atingiria na década seguinte, uma maturidade vocal bastante
elevada, tanto em notas graves como em notas agudas; um marco dessa
evolução, seria o álbum "How Great Thou Art", gravado em 1966 e lançado
logo em seguida, no início de 1967.
Elvis iniciou sua carreira profissional aos 19 anos de idade,
portanto, no período de transição da adolescência -a chamada puberdade-
para a fase adulta, quando a voz masculina se transforma, atingido assim
a maturidade. Com o uso constante da voz, as pregas vocais vão se
tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente,
permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a
qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro
instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley.
O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto
extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades esta
difícil conciliação, dizem os especialistas. Uma das notas mais difíceis
de se atingir é o "dó acima dó central", e Elvis atingiu muitas vezes
em espetáculos ao vivo durante a década de 70, segundo especialistas.
Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma "operesca",
principalmente na década de 70, Elvis Presley se notabilizou como um
dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua
voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento musical, provocando
até dúvida em algumas pessoas, com os seus ceticismos, se as
performances são mesmo de autoria de Elvis.
DISCOGRAFIA
Anos 60
Anos 70
Singles
Sun Records
1954
- That´s All Right Mama/Blue Moon Of Kentucky
- Good Rockin Tonight/I Don't Care If The Sun Don't Shine
1955
- Milkcow Blues Boogie/You´re A Heartbreak
- Baby, Let´s Play House/I´m Left, You´re Right, She´s Gone
- I Forgot To Remember To Forget/Mystery Train
RCA (Atual Sony/BMG)
1956
- Heartbreak Hotel /I Was The One
- Blue Suede Shoes/Tutti Frutti
- I Want You, I Need You, I Love You/My Baby Left Me
- Hound Dog/Don’t Be Cruel
- I’m Counting On You/I Got A Woman
- I’ll Never Let You Go/I’m Gonna Sit Right Down And Cry
- Trying To Get To You/I Love You Because
- Blue Moon/Just Because
- Money Honey/One Sided Love Affair
- Shake Rattle And Roll/Lawdy Miss Clawdy
- Love Me Tender/Any Way You Want Me
1957
- Too Much/Playing For Keeps
- All Shook Up/That’s When Your Heartbreak Begins
- Teddy Bear/Loving You
- Jailhouse Rock/Treat Me Nice
- Don’t/I Beg Of You
1958
- Where My Ring Around Your Neck/Doncha Think It's Time
- Hard Headed Woman/Don’t Ask Me Why
- One Night/I Got Stung
1959
- A Fool Such As I/I Need Your Love Tonight
- A Big Hunk O’ Love/My Wish Came True
1960
- Stuck On You/Fame And Fortune
- It's Now Or Never/A Mess Of Blues
- Are You Lonesome Tonight/I Gotta Know
1961
- Surrender/Lonely Man
- I Feel So Bad/Wild In The Country
- Little Sister/His Latest Flame
- Can´t Help Falling In Love/Rock A Hula Baby
- 1962
- Good Luck Charm/Anything That’s Part Of You
- She’s Not You/Just Tell Her Jim Said Hello
- Return To Sender/Where Do You Come From?
1963
- One Broken Heart For Sale/They Remind Me Too Much Of You
- Devil In Disguise/Please Don’t Drag That String Around
- Bossa Nova Baby/Witchcraft
- Kiss Me Quick/Suspicion
1964
- Kissin Cousins/It Hurts Me
- Viva Las Vegas/What’d I Say
- Such A Night/Never Ending
- Ain’t That Loving You Baby/Ask Me
- Blue Christmas/Wooden Heart
1965
- Do The Clam/You’ll Be Gone
- Crying In The Chapel/I Believe In The Man In The Sky
- Easy Question/It Feels So Right
- I’m Yours/Long Lonely Highway
- Puppet On A String/Wooden Heart
- Blue Christmas/Santa Claus Is Back In Town
1966
- Tell Me Why/Blue River
- Joshua Fit The Battle/Know Only To Him
- Milky White Way/Swing Down Sweet Chariot
- Frankie And Johnny/Please Don't Stop Loving Me
- Love Letters/Come What May
- Spinout/All That I Am
- If Every Day Was Like Christmas/How Would You Like To Be?
1967
- Indescribably Blue/Fools Fall In Love
- Long Legged Woman/That’s Someone You Never Forget
- There’s Always Me/Judy
- Big Boss Man/You Don’t Know Me
1968
- Guitar Man/High Heel Sneakers
- US Male/Stay Away Joe
- You’ll Never Walk Alone/We Call On Him
- Let Yourself Go/Your Time Hasn’t Come Yet Baby
- A Little Less Conversation/Almost In Love
- If I Can Dream/Edge Of Reality
1969
- Memories/Charro
- How Great Thou Art/His Hand In Mine
- In The Ghetto/Any Day Now
- Clean Up Your Own Back Yard/The Fair Is Moving On
- Suspicious Minds/You’ll Think Of Me
- Don’t Cry Daddy/Rubberneckin
1970
- Kentucky Rain/My Little Friend
- The Wonder Of You/Mama Liked The Roses
- I’ve Lost You/The Next Step Is Love
- You Don’t Have To Say You Love Me/Patch It Up
- I Really Don’t Want To Know/There Goes My Everything
1971
- Rags To Riches/Where Did They Go Lord
- Life/Only Believe
- I’m Leaving/Heart Of Rome
- It’s Only Love/The Sound Of Your Cry
- Merry Christmas Baby/O Come All Ye Faithful
1972
- Until It's Time For You To Go/We Can Make The Morning
- Bosom Of Abraham/He Touched Me
- An American Trilogy/The First Time Ever I Saw Your Face
- Burning Love/It’s A Matter Of Time
- Separate Ways/Always On My Mind
1973
- Steamroller Blues/Fool
- Raised On Rock/For Old Times Sake
1974
- I’ve Got A Thing About You Baby/Take Good Care Of Her
- If You Talk In Your Sleep/Help Me
- Promised Land/It’s Midnight
1975
- My Boy/Thinking About You
- T-R-O-U-B-L-E/Mr. Songman
- Bringing It Back/Pieces Of My Life
1976
- Hurt/For The Heart
- Moody Blue/She Thinks I Still Care
1977
- Way Down/Pledging My Love
- My Way/America The Beautiful
Coletâneas
- Elvis Golden Records Vol.1 (1958)
- For Lp Fans Only (1959)
- A Date With Elvis (1959)
- Elvis Golden Records Vol.2 (1959)
- Elvis Golden Records Vol.3 (1963)
- Elvis Golden Records Vol.4 (1968)
- Elvis: Worldwide 50 Gold Award Hits Vol. 1 (1970)
- You'll Never Walk Alone (1971)
- C'Mon Everybody (1971)
- The Other Sides-Elvis Worldwide Gold Award Hits Vol 2 (1971)
- I Got Lucky (1971)
- Elvis sings Hits From His Movies (1972)
- Burning Love And Hits From His Movies (1972)
- Separate Ways (1972)
- A Legendary Performer Vol. 1 (1973)
- Having Fun With Elvis On Stage (1974)
- Pure Gold (1975)
- Double Dynamite (1975)
- A Legendary Performer Vol 2. (1975)
- Elvis In Hollywood (1976)
- Elvis In Demand (1977)
- Welcome To My World (1977)
- He Walks Beside Me (1978)
- Elvis Sings For Children & Grown Ups (1978)
- Maholo From Elvis (1978)
- A Canadian Tribute (1978)
- Legendary Concert Performaces (1978)
- A Legendary Performer Vol. 3 (1978)
- Our Memories Of Elvis (1979)
- Our Memories Of Elvis Vol. 2 (1979)
- Elvis, Scotty and Bill The First Year (1979)
- Elvis Aron Presley (1980)
- Rare Elvis (1980)
- Guitar Man (1981)
- This Is Elvis (1981)
- Elvis Love Songs (1981)
- Elvis Greatest Hits Vol. 1 (1981)
- Memories Of Christmas (1982)
- The Elvis Medley (1982)
- Double Dynamite (1982)
- I Was The One (1983)
- A Legendary Performer Vol. 4 (1983)
- Remembering Elvis (1983)
- The First Live Recordings (1984)
- The Hilibilly Cat (1984)
- Rocker (1984)
- A Golden Celebration (1984)
- Elvis Golden Records Vol.5 (1984)
- A Valentine Gift For You (1985)
- The Beginning Years (1985)
- Reconsider Baby (1985)
- Always On My Mind (1985)
- Return To The Rocker (1986)
- The Complete Sun Sessions (1987)
- The Memphis Record (1987)
- The Number One Hits (1987)
- The Top Ten Hits (1987)
- Memories Of Christmas (1987)
- Double Dynamite (1987)
- Essential Elvis - The First Movies (1988)
- Elvis Aron Presley Forever (1988)
- The Alternate Aloha (1988)
- Elvis In Nashville (1988)
- Remembering (1988)
- Elvis Presley Stereo '57 (1989)
- Elvis Gospel 1957-1971 (1989)
- Christmas Classics (1989)
- Million Dollar Quartet (1990)
- The Great Performances (1990)
- Collectors Gold (1991)
- Hits Like Never Before, Essential Elvis, Vol.3 (1991)
- Elvis Sings Leiber and Stoller (1991)
- The Lost Album (1991)
- The King Of Rock 'n' Roll, The Complete 50'S Masters (1992)
- Blue Christmas (1992)
- Elvis Double Features (Above 4 CDs In A Special Film Can) (1993)
- Double Features; Harum Scarum / Girl Happy (1993)
- Double Features; Viva Las Vegas / Roustabout (1993)
- Double Features; Kid Galahad / Girls! Girls! Girls! (1993)
- Double Features; It Happened At The World Fair / Fun In Acapulco (1993)
- The Essential 60'S Masters I (1993)
- Double Features; Frankie And Jonny / Paradise, Hawaiian Style (1994)
- Double Features; Spinout / Double Trouble (1994)
- Double Features; Kissin' Cousisns / Clambake / Stay Away, Joe (1994)
- Amazing Grace (1994)
- If Everyday Was Like Christmas (1994)
- Elvis,His Life And Music (Friedman/Fairfax Publishers) 4 CD Box Set With a Book (1994)
- The Essential Elvis (1994)
- Heart And Soul (1995)
- Double Features; Flaming Star / Wild In The Country / Follow That Dream (1995)
- Double Features; Easy ComeE Easy Go / Speedway (1995)
- Double Features; Live A Little Love A Little / Charro / The Trouble With Girls (1995)
- Command Performance, The Essential 60'S Masters II (1995)
- Walk A Mile In My Shoes, The Essential 70'S Masters (1995)
- Worldwide 50 Gold Award Hits,Vol. 1 (1996)
- The Other Sides, Worldwide Gold Award Hits, Vol. 2 (1996)
- The Top Ten Hits (1996)
- Elvis 56 (1996)
- Elvis '56 Collector (1996)
- Elvis 57 (1996)
- A Hundred Years From Now (1996)
- Great Country Songs (1996)
- Elvis 24 Karat Hits (1997)
- Elvis: An Afternoon In The Garden (1997)
- Blue Suede Shoes (Original Sound Track) (1997)
- Raw Elvis (1997)
- Platinum, A Life In Music (1997)
- Elvis' Greatest Jukebox Hits (1997)
- Elvis 20Th Anniversary Sampler (Sold Thru. Blockbuster) (1997)
- Elvis! Elvis! Elvis!, The King And His Movies (MetroBook) (1997)
- Love Songs (1998)
- Golden Celebration (1998)
- A Touch Of Platinum (2 CD Set From Platinum, A Life In Music) (1998)
- Tiger Man (1998)
- A Touch Of Platinum, Vol. 2 (2 CD Set From Platinum,A Life In Music) (1998)
- Rhythm & Country, Essential Elvis, Vol. 5 (1998)
- Memories - The'68 Comeback Special (1998)
- Blue Christmas (Special One-Song CD From Graceland For Elvis Fan Clubs) (1998)
- Rock And Roll Hall Of Fame CD (1999)
- CD Fans Only (With "CD Fans Only" Book) (1999)
- The Concert (1999)
- Sunrise (1999)
- Love Songs (1999)
- The Home Recordings (1999)
- An Afternoon In The Garden (1999)
- Suspicious Minds (1999)
- On Stage - Feb. 1971 (1999)
- Tomorrow Is A Long Time (1999)
- Artist Of The Century (1999)
- Burning Love (1999)
- It's Christmas Time (1999)
- The Hollywood Hits (1999)
- The First Noel (1999)
- Artist Of The Century (1999)
- The Collection (1999)
- He Touched Me: The Gospel Music Of Elvis Presley (1999)
- The 50 Greatest Hits (2000)
- Such a Night (2000)
- The Love Songs (2000)
- Best Artist Of The Century (2000)
- Good Rockin' Tonight (2000)
- The King Of Rock "n' Roll : Special Value Edition (2000)
- Peace In The Valley (The Complete Gospel Recordings) (2000)
- With Christmas (2000)
- The Country Collection (2000)
- It's Christmas Time (2000)
- Christmas Together (2000)
- It's Christmas Time (2000)
- Breathing Out Fire (2000)
- Elvis, Scotty And Bill The First Year (2000)
- Essential Elvis Vol. 7 (2001)
- Nearer My God To Thee (2001)
- He Is My Everything (2001)
- Blue Suede Shoes (30 CD Box Set) (2001)
- Sold Out The Las Vegas Box Set (2001)
- The All Time Rock 'N' Roll Album (2001)
- Stand By Me, The Gospel AccordIng To Elvis Vol. 1 (2001)
- 24 Carat Gold (2001)
- OpenIng Night 72 (2001)
- Stand By Me, The Gospel According To Elvis Vol. 2 (2001)
- Burning In Birmingham (2001)
- Come What Why (2001)
- The Gospel Songs (2001)
- The Very Best Of Elvis Presley (2001)
- Live In Las Vegas (2001)
- Christmas With Elvis (2001)
- Lead Me Guide Me (2001)
- It Is No Secret (2001)
- Best Of Elvis Presley (2001)
- The 50 Greatest Love Songs (2001)
- The Christmas Songs (2001)
- I'll Be Home For Christmas (2001)
- The Country Side Of Elvis (2001)
- The Very Best Of Love (2001)
- Elvis: 30 #1 Hits (2002)
- Today, Tomorrow and Forever (2002)
- Elvis Presley 55 (2002)
- Live In Las Vegas (2002)
- Elvis '56 (2003)
- Great Country Songs (2003)
- Heart And Soul (2003)
- Can't Help Falling In Love: The Hollywood Hits (2003)
- Close Up (2003)
- Christmas Peace (2003)
- 2nd to None (2003)
- Elvis Ultimate Gospel (2004)
- Elvis At Sun (2004)
- Elvis Chante Jerry Leiber & Mike Stoller (2004)
- Artist Collection (2004)
- From His Roots (2004)
- American Music Legends - Christmas Favorites (2004)
- Love Elvis (2005)
- Elvis by the Presleys (2005)
- Hitstory (2005)
- Elvis Rock (2006)
- Elvis Country (2006)
- Elvis Inspirational (2006)
Selo FTD
FTD (Follow That Dream) - É um selo criado em
1999 pela
BMG (Bertelsmann Music Group) e que fixou sua sede na
Dinamarca, criado exclusivamente para os lançamentos raros de
Elvis Presley, com tiragem limitada para colecionadores e fãs.
- 1999
- Burbank 68
- Out in Hollywood
- In a Private Moment
- 2000
- The Jungle Room Sessions
- Long Lonely Highway
- Tucson '76
- Too Much Monkey Business
- One Night in Vegas
- 2001
- 6363 Sunset
- Easter Special
- Dixieland Rocks
- The Way It Was
- Memphis Sessions
- Silver Screen Stereo
- It's Midnight
- 2002
- Fame and Fortune
- Spring Tours 77
- The Nashville Marathon
- Dinner at Eight
- Elvis at the International
- 2003
- New Year's Eve 1976
- Studio B Sessions
- Fun in Acapulco
- It Happened at the World's Fair
- Girl Happy
- Dragonheart
- Takin' Tahoe Tonight!
- Viva Las Vegas
- Harum Scarum
- Frankie and Johnny
- So High
- 2004
- The Impossible Dream
- Elvis as Recorded Live on Stage in Memphis
- Spinout
- Flashback
- Paradise Hawaiian Style
- Polk Salad Annie
- Double Trouble
- Closing Night
- Follow That Dream
- Kid Galahad
- Elvis on Tour - The Rehearsals
- 2005
- Elvis is Back
- Big Boss Man
- Rocking Across Texas
- Elvis Today
- Tickle Me
- All Shook Up
- Summer Festival
- 2006
- Loving You
- Southern Nights (Summer Festival)
- Something for Everybody
- Made in Memphis
- Clambake
- I Found My Thrill
- Elvis Presley - Special Edition
- Let Yourself Go - The Making Of "Elvis" - The Comeback Special
- His Hand In Mine
- Writing For The King
- 2007
- FILMOGRAFIA
-
- This is Elvis (1981)
- Elvis in Concert (1977)
- Aloha from Hawaii (1973)
- The Alternate Aloha (1973)
- Elvis on Tour (1972)
- That's The Way It Is (Special Edition)
- That's The Way It Is (1970)
- Almost in Love (1970)
- Elvis NBC TV Special (1968)
- Roustabout (1964)
- Viva Las Vegas (1964)
- Fun In Acapulco (1963)
- Kid Galahad (1962)
- Follow That Dream (1962)
- Wild in the Country (1961)
- Flaming Star (1960)
- Welcome Home Elvis (1960)
- King Creole (1958)
- Jailhouse Rock (1957)
- Loving You (1957)
- Love me Tender (1956)
Outros
- The Great Performances 1, 2 e 3
- The Lost Perfomances
- He Touched Me (documentário)
- One Night With You
NOTAS:
Aaron foi o nome pelo qual Elvis foi batizado, mesmo que por engano, no entanto, ele sempre deu preferência assinava Aron, essa grafia com somente um "A" era a que deveria ter sido registrada.