Um personagem histórico real ou fictício? Quando falamos no Rei Arthur,
muitos o confundem com os diversos reis que existiram na era medieval.
No conceito geral, Rei Arthur é considerado uma lenda britânica,
responsável por defender a sua região de soldados saxões no início do
século VI.
A história de sua vida é composta de folclore com peso literário,
sendo sua existência real debatida por diversas correntes de pesquisas
históricas. O Rei Arthur não apresenta antecedentes históricos
irrefutáveis.
Em sua lenda, torna-se rei aos 15 anos de idade, recebe a Excalibur, a espada mágica. O Rei Arthur é neto por parte de mãe do Mago Merlim, há relatos que o coloca como filho único e outros com diversos irmãos.
No ritual do Gamo Rei, o Rei Arthur criou a Távola Redonda, local de
reunião com os demais cavaleiros do reino. Por ser redonda não haveria
cabeceira, todos eram iguais ao rei e a Cristo. Transferiu o reino de
Tintagel para Camelot. Ao negar a bandeira de Pendagro, traiu o povo das
fadas (parentes por parte de mãe), e insistiu em instituir a bandeira
com a cruz de Cristo e da Virgem Maria em Camelot.
Em Camelot passou a dar mais ouvidos a sua esposa, fato que o
fez se afastar de seus parentes, de seus ancestrais, trair o povo de
Avalon e instaurar o Cristianismo como única religião em toda Bretanha. Ele era casado com a Rainha Gwen ou Guinevere.
Com o passar dos tempos, a Rainha tornou-se uma mulher amarga, fria e
calculista; mantinha um caso às escondidas com Lancelot. O lendário Rei
Arthur é citado no livro “História dos Reis Britânicos”, escrito por
Geoffrey de Monmouth.
Antes deste livro, já havia contos e poemas de Gales e da
Bretanha que citavam a história do Rei Arthur, obras que descrevem
Arthur como um rei guerreiro dotado de força para enfrentar inimigos reais
e sobrenaturais. Na linha histórica não há uma versão comprovada de sua
existência. No entanto, o escritor Geoffrey descreveu o rei lendário
como um monarca britânico que conseguiu vencer os saxões e estabelecer o
império formado pela Grã-Bretanha, Irlanda, Islândia e Noruega.
Fontes:
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