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NAPOLEÃO BONAPARTE |
Um dos mais famosos generais dos tempos contemporâneos e
um extraordinário estadista nascido em Ajácio, na Córsega, ilha do
Mediterrâneo sob administração da França, desde o ano do seu nascimento,
que deixou marcas duradouras nas instituições da França e de grande
parte da Europa ocidental.
Filho de família pobre, mas dona de um título de nobreza da República de
Gênova, estudou na academia militar de Brienne e na de Paris, saindo
como oficial de artilharia (1785). Aderiu à Revolução francesa (1789),
uniu-se aos jacobinos, serviu como tenente da recém-criada guarda
nacional e transformou-se num dos principais estrategistas do novo
sistema de guerra de massa. Fez uma carreira meteórica e se destacou
pela originalidade nas campanhas militares. Capitão de artilharia na
retomada de Toulon aos ingleses e foi promovido general-de-brigada
(1793), o mais jovem general do Exército francês.
Após a queda de Robespierre foi detido sob acusação de ser jacobino, mas
depois foi encarregado de dirigir a repressão ao levante monarquista de
Paris (1795). Casou-se com Josefina (1796), viúva do general
guilhotinado (1794) Beauharnais, e tornou-se o comandante-em-chefe do
Exército nas campanhas da Itália, contra os austríacos (1795-1797), e do
Egito, contra os ingleses (1796-1799). Quando da ocupação do Egito
(1798) a expedição científica que o acompanhou incluía o astrônomo
Laplace, o químico Bertholet, o físico Monge e o arqueólogo Denon. Em
pesquisas arqueológicas foi descoberta a pedra de Rosetta, fragmento de
estela, espécie de monolito de basalto negro, que apresenta um decreto
de Ptolomeu V, em caracteres hieroglíficos, demóticos e gregos (196 a.
C.), que Champollion usaria para decifrar os hieróglifos egípcios (1822)
e está exposta no British Museum, em Londres.
Liderou um golpe de Estado (1799), instalou o Consulado e fez-se eleger
cônsul-geral, apoiado em um plebiscito popular. Promulgou uma
Constituição de aparência democrática. Organizou o governo, a
administração, a polícia, a magistratura e as finanças. Tomou medidas
despóticas e antiliberais, como o restabelecimento da escravidão nas
colônias, e outras de grande importância econômica, como a criação do
Banco de França (1800). Concluiu com o papa Pio VII a concordata (1801),
que restabelecia a igreja na França, embora submetida ao estado.
Criou a Legião de Honra e o novo código civil, depois chamado Code
Napoléon, elaborado por uma comissão de juristas com participação ativa
do primeiro-cônsul. Essa medida de grande alcance tornou-se o maior
feito jurídico dos tempos modernos, consubstanciou os princípios
defendidos pela revolução francesa e influenciou profundamente a
legislação de todos os países no século XIX.
O restabelecimento da ordem e da paz, bem como atentados frustrados de
monarquistas, fizeram crescer a sua popularidade, que habilmente a
utilizou para se fazer proclamar cônsul vitalício por plebiscito (1802).
Coroou-se rei da Itália (1805) divorciou-se da imperatriz Josefina
(1809) e casou-se com Maria Luísa, filha do imperador austríaco. Em
guerra permanente contra as potências vizinhas enfrentou a coalizão de
todas as potências européias e foi derrotado em Leipzig (1813).
Depois de uma desastrada campanha na Rússia, foi derrotado pelos
exércitos aliados adversários dos franceses e obrigado a abdicar (1814).
Exilou-se na ilha de Elba, na costa oeste da Itália.
No ano seguinte organizou um exército e tentou restaurar a monarquia,
mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica (1815). esse
período ficou conhecido como o Governo dos Cem Dias. Preso pelos
ingleses, foi deportado para a ilha de Santa Helena, no meio do
Atlântico, onde morreu em 5 de maio.
O Castelo de Bran, localizado próximo de Bran (na vizinhança da cidade de Brașov, no condado com o mesmo nome), é um monumento nacional e marco histórico da Roménia. A fortaleza situa-se na fronteira entre a Transilvânia e a Valáquia, pela estrada 73, encravado na floresta no sopé dos Cárpatos. Conhecido habitualmente como o "Castelo do Drácula", é promovido como a residência da personagem que dá título ao Drácula de Bram Stoker, obra que conduziu à persistência do mito de que este castelo terá servido, em tempos, de residência ao Príncipe Vlad Tepes, governador da Valáquia.
Actualmente, o castelo alberga um museu aberto ao público, exibindo peças de arte e mobiliário coleccionados pela Rainha Maria.
Os turistas podem ver o interior em visitas livres ou guiadas. Ao fundo
da colina situa-se um pequeno parque museu ao ar livre, o qual exibe
estruturas camponesas tradicionais da Roménia, como cabanas e celeiros,
representando todo o país.
Cerca de 1212, os cavaleiros da Ordem Teutônica construíram o castelo de madeira de Dietrichstein como uma posição fortificada na região de Ţara Bârsei, à entrada do vale pelo qual os mercadores haviam viajado por mais dum milénio, embora este edifício tenha sido destruído, em 1242, durante a Invasão mongol da Europa. O primeiro documento que menciona o Castelo de Bran é um acto emitido por Luís I da Hungria, datado de 19 de Novembro de 1377,
pelo qual o rei concedia aos saxões de Kronstadt (Braşov) o privilégio
de construir a cidadela de pedra; a instalação de Bran começou a
desenvolver-se na vizinhança. O castelo começou por ser usado na defesa
contra o Império Otomano em 1378, e mais tarde tornou-se um posto aduaneiro no passo de montanha entre a Transilvânia e a Valáquia. O castelo pertenceu, por um curto período, a Mircea I da Valáquia. O príncipe Vlad Tepes, apelidado de "o Empalador", que serviu como inspiração histórica para o personagem principal do romance Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, utilizou em várias ocasiões este castelo com fins militares durante o seu reinado, no século XV. Acredita-se que Vlad Ţepeş
tenha passado dias fechado nas masmorras enquanto os otomanos
controlavam a Transilvânia. A associação a este governante, aliada às
suas torres
pontiagudas e à sua localização remota, tem rendido fama ao castelo,
uma vez que o local constitui um cenário perfeito para um filme de
terror.
Castelo de Bran, Roménia: vista interior do palácio.
A partir de 1920, o castelo tornou-se numa residência real do Reino da Roménia. Foi a residência principal da Rainha Maria da Roménia, sendo amplamente decorado com artefactos da sua época, incluindo mobiliário tradicional e tapeçarias que ela coleccionou para destacar o artesanato e as habilidades romenas. À sua morte, ocorrida em 1938, o castelo foi herdado pela sua filha, a Princesa Ileana da Roménia. Em 1948, já depois do final da Segunda Guerra Mundial e da expulsão da família real da Casa de Hohenzollern-Sigmaringen, o castelo foi ocupado e nacionalizado pelo regime comunista, tendo sido transformado em museu.
Em 2005, o governo romeno fez passar uma lei especial que permitia a restituição dos bens ocupados pelo governo comunista em 1948, como o Castelo de Bran, aos seus legítimos proprietários. No dia 26 de Maio de 2006, a Roménia, agora um estado membro da União Europeia, devolveu a posse do castelo ao Arquiduque Dominic da Áustria, Príncipe da Toscânia, conhecido como Dominic von Habsburg, um arquitecto a residir no Estado de Nova York e filho e herdeiro da Princesa Ileana.1 2 Conforme um acordo com o Ministério da Cultura romeno, o Castelo de Bran, o segundo edifício mais visitado pelos turistas do país, logo a seguir ao Castelo de Peles, deverá conservar as funções de museu até 2009.
Em 2007, Dominic von Habsburg colocou o castelo à venda (avaliado pela revista norte-americana Forbes
em cento e quarenta milhões de dólares, que o considera como o segundo
imóvel mais caro do mundo à venda no mercado), pelo preço de 40 milhões
de libras (78 milhões de dólares).3 No dia 2 de Julho de 2007,
Michael Gardner, Presidente e Chefe Executivo da Baytree Capital, a
firma de investimento nova-iorquina escolhida para criar um plano para o
castelo e vendê-lo, previu que poderia vendê-lo por mais de 135 milhões
de dólares, mas acrescentou que Dominic von Habsburg só o venderia a um
comprador "que trate a propriedade e a sua história com o respeito
apropriado".4
Em Setembro de 2007,
um comité de investigação do Parlamento da Roménia declarou que a
devolução do castelo a Dominic von Habsburg era ilegal, uma vez que
violava o direito romeno de propriedade e sucessão.5
No entanto, em Outubro do mesmo ano, o Tribunal Constitucional da
Roménia rejeitou a petição parlamentar na matéria. Adicionalmente, uma
comissão de investigação do governo romeno emitiu uma decisão, em
Dezembro, reafirmando a validade e legalidade dos procedimentos de
restituição, confirmando que a devolução era feita em total conformidade
com a lei.6 7 8 9
Esta é um lista de castelos da França, divididos por região.
Notas:
- Palavras em itálico indicam ligações para artigos da Wikipédia Francesa.
- No caso de não existir artigos na Wikipédia portuguesa nem na francesa, uma ligação apontará para uma página externa.